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Paris, a cidade do amor.
Era onde tínhamos acabado de pousar. Quando foi liberada a saída do avião me despedi de Rayssa e logo fui encontrar minha família.
Contei a minha mãe sobre tudo e ela disse que tínhamos feito o certo.
Pegamos as malas e logo fomos para a imigração, qual não demorou muito e já saímos do aeroporto.
Chamamos um Uber para eles irem até i hotel e eu para vila olímpica, mesmo não sendo a opção mais barata, era a opção mais prática. Ainda não sabíamos como funcionavam as coisas aqui em Paris.
Eu cheguei na cidade no dia da abertura dos jogos, estava uma loucura. Muitas pessoas nas ruas, lugares fechados.
Apenas seguimos até o meu destino. Eles iriam me deixar lá e se certificarem que estaria tudo certo.
Chegando no meu corredor pude notar que algumas colegas de equipe já haviam se acomodado ali também. Observei os nomes de Thaisa Danher, Rosamaria Montibeller, Ana Carolina e Gabriela Guimarães.
Era surreal pensar que eu iria estar ao lado das mulheres que eu mais admirava. Por mais que eu nem entrasse em algum jogo, eu cheguei até aqui.
Por outro lado, eu não era a única nova nessa parada. Julia Bergmann também estaria em sua primeira experiência olímpica.
Ouvi uma voz dizendo meu nome e logo me virei de costas para observar. Era Nyeme, a líbero do time.
— I wish travesseiro. — Ela tentava se comunicar com a camareira. Eu percebendo que ela não sabia falar inglês fui até as duas a fim de ajudar.
— Quer ajuda? — Olhei para mais baixa e ela assentiu.
— She wants a pillow. — Falei simples e a moça com crachá em nome de Marie respondeu que já buscaria.
— Obrigada, não sabia como ia pedir isso! — Disse aliviada.
— Sem problemas. — Sorri para ela que sorriu de volta.
— Está ansiosa para os jogos? — Me surpreendi que ela havia puxado assunto comigo. — Sua primeira olimpíada, não é?
— Sim, estou nervosa.
— Vai dar tudo certo em nome de Jesus! — Levantou as mãos para cima como se fosse louvar e eu dei risada.
