02.

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|Narrador|

Connie acompanhava atentamente o trajeto através do olhar. O seu sistema nervoso acelerara velozmente a partir do momento em que havia entrado naquela viatura, rumo a um local desconhecido, longínquo, sem as mínimas evidências sobre o Destino a alcançar. As suas mãos seguravam o volante há cerca de meia hora. Meia hora preenchida pelo silêncio e inquietude. Aquela não era, de todo, uma viagem de sonho.

No rádio uma música tranquila amenizava o ambiente; o dia estava convidativo a um passeio ao ar livre, temperatura suave e céu limpo a contrastar com o clima que preenchia o automóvel, pesado e murcho.

Se elas soubessem para o que iam Teriam chamado a polícia.

(...)

|Alexa|

Para uma aldeia pequena como Greenwood, encontrar uma mansão está a tornar-se bastante difícil!

Já estamos nisto há mais de dez minutos... e nada.

A cara de desespero da Connie é visível, daí eu ainda não ter desistido disto.

- Olha! - Ela gritou, fazendo-me dar um saltinho.

- O que é? - Voltei-me para o lado dela, e fiquei pasma. À nossa direita estava um enorme casarão, todo ele pintado em tons escuros, com portas e janelas de cor branca. Cá fora, o jardim era preenchido por diversas árvores, canteiros de rosas vermelhas-vivas, e cadeiras igualmente em tons claros.

A Connie parou o carro, e saímos as duas de imediato. Aquilo era sinistro, e não me parecia que a Valerie estivesse aqui, quer dizer... não fazia sentido.

|Connie|

- Bem, parece que é aqui. - Paramos de caminhar. Pelos detalhes era sem dúvida este o lugar.

- Aqui? Connie, isto mais parece um daqueles casarões saídos de um filme de terror.

Eu ri. Por vezes a Alexa tem sentido de humor natural.

- Alexa, este é o sítio de que a Valerie me falou antes de desaparecer. Ela estava aterrorizada com este lugar.

Já estávamos à alguns minutos ali à entrada do enorme jardim, especadas. Um calafrio percorreu-me a espinha, fiquei com um mau pressentimento àcerca disto.

- Devíamos ir embora, este lugar assusta-me. - A Alexa verbalizou-me os pensamentos. Concordei de imediato.

Porém, quando nos preparávamos para fugir dali a sete pés, duas figuras masculinas barraram-nos a passagem. Nos seus rostos estava estampada uma expressão séria e intimidante. Engoli em seco. Isto não era nada bom. Olhei para a minha irmã, que tinha o rosto pálido, provavelmente estaria a pensar no mesmo do que eu.

"Hum... Styles, parece-me que alguém não deveria ter saído de casa hoje."

[...]

Hey! :D

Omg, o que acham que vai acontecer às duas irmãs?

Parece que afinal elas sempre vão ficar a saber o que é uma verdadeira dollhouse...

Beijos, su'

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