CAPÍTULO 01

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É tão bom e estranho ao mesmo tempo estar em una delegacia completamente nova

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É tão bom e estranho ao mesmo tempo estar em una delegacia completamente nova.

Fui convocada pelo conselho federal a vir para a Espanha. Me disseram que tinha um caso bem sério para tratar aqui, não me deram detalhes. Porém, espero que não seja nada relacionado a assassinato.

Cheguei ontem e fui para um hotel. Tudo aconteceu muito rápido. Não tive muito tempo para me programar e conseguir uma casa ou apartamento.

— Olá. — digo a recepcionista assim que adentro o prédio da delegacia.

— Olá! Posso ajudá-la?

— Eu sou Noah Morgan. A agente transferida.

— Ah, sim. Me disseram sobre a sua chegada. — ela sorri. — Esse aqui é o se crachá. — ela me entrega o cartão. — Vou te levar até o seu departamento.

Concordo.

Penduro o crachá no meu pescoço e sigo a moça em direção ao elevador.

É um prédio grande e parece que passou por uma reforma drástica. Vi algumas fotos uns anos atrás e era completamente diferente.

— Qual o seu nome? — pergunto.

— Ah, perdão. Que cabeça minha. — ela sorri. — Me chamo Anna.

Assinto.

Quando a porta do elevador se abre, eu avisto diversas pessoas transitando de um lado para o outro. Parecem estar nervosos e aflitos.

Anna dá duas batidas na porta da delegada. Na placa está escrito Raquel Mendonza Ouvi muito falar sobre ela, mas nunca tive a oportunidade de conhecê-la. Espero que nos demos bem.

— Mendonza, a nova agente chegou.

Adentro a sala e encontro a mulher loira com os olhos azuis sentada.

— Prazer. — estico minha mão e ela aperta.

— Olá, Noah. — ela sorri. — Anna, obrigada.

Anna assente e sai da sala, nos deixando a sós.

— Sente-se, por favor. — Raquel gesticula. — Ouvi muitas coisas boas sobre você.

— Ah, que bom. — sorrio, um pouco envergonhada. — Lá na França não me disseram qual é o caso que eu vou precisar investigar. É algo sobre assassinato? — pressiono meus lábios. Torço para que não seja sobre isso.

— Não, não. Temos um cara, — Raquel estica a sua mão e pega uma pasta dentro do armário atrás de suas costas. — Nicholas Leister. — ela coloca a foto dele amostra. — Ele é o mafioso mais procurado da Espanha. Tivemos algumas denúncias, mas nada que  pudesse prendê-lo. E também, nunca conseguimos provas do que ele faz. Até agora, não ficamos sabendo sobre nenhum assassinato que ele tenha feito. E pelo bem dele, espero que continue assim.

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