CAPÍTULO 30.

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Noah diminuiu um pouco as visitas

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Noah diminuiu um pouco as visitas. Da última vez que ela veio, percebi seu semblante cansado. Ela está completamente diferente. Não de um jeito ruim.

Mário foi preso ontem. Levou alguns meses para isso, mas finalmente o pesadelo acabou. Semana que vem vai completar 4 meses desde que estou aqui. E as minhas esperanças de sair algum dia já estão acabando. 

Meu pai está fazendo o possível, eu sei disso, mas ao mesmo tempo parece que o tempo parou. Eu precisava pagar pelo o que fiz, mas a cada dia aqui dentro me deixa mais perturbado. 

Ouvi alguns gritos e xingamentos de Mário quando ele passou em frente à minha cela, escoltado por um policial. 

Eu sinto saudade de casa, da minha família, da Maggie, mas principalmente de Noah. O seu cheiro ainda está no meu corpo. E eu só quero poder tocá-la para nunca mais soltar. 

— Nicholas Leister, você está solto. —por um instante aquilo parecia apenas um delírio. Mas quando pisquei algumas vezes e percebi que o policial realmente estava na minha frente e com a cela aberta, uma felicidade me consumiu dos pés a cabeça. 

— Foi sob fiança? 

— Eu não sei, Leister. Mas seu advogado está na sala da delegada te esperando. 

Assinto. 

Ainda parece uma imaginação paralela que eu criei, mas não é. Isso está acontecendo. Depois de quatro meses eu vou poder respirar ar puro e estar livre.

Sai da ala das celas e subi até a sala de Raquel. 

Fui recebido por alguns olhares e cochichos pela equipe de Raquel, mas ignorei. Eu estava livre e era isso que importava.

Abri a porta da sala de Raquel e encontrei meu pai conversando com ela. 

— Pai! — enfatizei, aliviado. — Olá, Raquel. 

—Oi, Nick. — um sorriso tímido surgiu em seus lábios.

—Você está bem? — meu pai pergunta, me analisando. 

Eu não estou com o melhor semblante. Meu cabelo está bagunçado. Minhas olheiras estão marcando a quilômetros de distância. E meu corpo está todo dolorido por causa daquele colchão horrível.

— Na medida do possível. — coloquei minhas mãos no bolso. — Nós podemos ir? — pergunto, olhando para Raquel.

— Claro. Só assina aqui, por favor. — ela me entregou uma ficha dizendo que fui liberado sob fiança e blá-blá-blá. 

Assinei o meu nome e sobrenome e entreguei para ela.

— Pai, será que posso conversar com a Rsquel a sós?

— Ah, sim! Vou te esperar no carro.

Concordo.

Meu pai saiu da sala, me deixando sozinho com Raquel.

— Eu sei que não temos a melhor amizade do mundo. Mas não posso deixar de notar como você foi uma amiga para Noah. — afirmo. — Alertou ela sobre mim e...

— Eu estava completamente errada sobre você. — ela me cortou. — O trabalho interferiu nisso. Mas Noah me mostrou como você era incrível e gentil.

Ver Raquel dizendo isso é uma grande surpresa. Eu a conheço bem antes de Noah. E posso afirmar que nossa relação nunca fora das melhores.

— Eu espero que possamos ter uma relação de amizade daqui para frente.— ela sorriu. — Não só pela Noah e Ares, mas por nós. Vamos conviver muito agora.

Ri.

Realmente. Mesmo Ares sendo meu amigo, Raquel sempre preferiu manter distância. Principalmente pelo fato dela estar me investigando.

— Agora eu acho que tem alguém em casa querendo muito te ver.

Noah!

— Ela sabe que fui solto?

Raquel nega, com um sorriso nos lábios.

— Eu e Will decidimos fazer uma surpresa para ela. Acho que Noah está precisando de uma emoção. — ela dá uma piscadela.

— Obrigado, Raquel. Prometo marcar um jantar lá em casa quando tudo estiver mais tranquilo.

— Está bem, Nick. Tchau. — ela acenou.

Ver Noah é o que eu mais estou desejando. Quero beijá-la e não parar nunca mais.

***

— Obrigado, pai. — digo, desafivelando o meu cinto.

— Você não precisa agradecer, Nick. Sou seu pai e faria qualquer coisa para te tirar de lá.

Assinto.

— Eu vou ver Maggie e a minha mãe amanhã. Mas não diga a Maggie que já estou em casa. Ela vai ficar muito ansiosa.

Uma risada escapa dos lábios do meu pai.

— Pode deixar. Descanse esta noite.

Não sei se vou ter tempo para dormir...

— Está bem. — abro a porta do carro. — Boa noite, pai.

— Tchau, Nick. — ele sorriu.

Desci do carro e atravessei a rua, indo em direção à casa de Noah.

As luzes da sala estão acesas. E o carro dela está na garagem.

Eu só não sei se a mãe dela também está em casa. Esse é o próximo passo que preciso dar: Fazer com que Rafaella goste de mim.

Toquei a campainha e fiquei esperando ansiosamente para ver Noah.

Quando a porta se abriu, eu não acreditei. Ela estava ali, bem na minha frente.

Acho que ela também não estava acreditando que aquilo era real.

Analisei ela dos pés a cabeça. Noah estava mais linda do que o normal. Mas meus olhos paralisaram na sua barriga que estava levemente alta e bem redonda.

Pera... Ela ...

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