23)Ano Novo

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O sol de 1º de janeiro de 2024 entrava suavemente pelas frestas da cortina do quarto de Jaime. Leonor acordou devagar, seus olhos ajustando-se à luz da manhã enquanto sentia o calor confortável dos cobertores ao redor de seu corpo. Ela piscou algumas vezes, se lembrando da noite anterior. Sentia-se mais leve, mas ainda havia um nó de nervosismo no estômago. O QUASE momento íntimo entre ela e Jaime tinha sido algo novo e ela não conseguia parar de pensar nisso. Eles dormiram na mesma cama, mas cada um do seu lado, nada a mais aconteceu.

Leonor se virou na cama e viu Jaime ao seu lado, ainda dormindo tranquilamente. Por um momento, Leonor sorriu, observando o rosto relaxado dele, que parecia tão diferente daquele Jaime sempre em alerta e cheio de responsabilidades. Mas logo, seus pensamentos voltaram ao Palácio. A conversa que inevitavelmente teria com sua mãe, a Rainha, e sua irmã, a Infanta, pesava em sua mente como uma nuvem.

Ela se levantou silenciosamente, mas Jaime começou a despertar, os olhos se abriram lentamente.

— Bom dia, Leo — murmurou ele, ainda com a voz grogue de sono.

— Bom dia — respondeu ela suavemente, tentando sorrir apesar da ansiedade que sentia. — Acho que... preciso voltar para o palácio. Minha mãe deve estar... furiosa.

Jaime se sentou na cama, esfregando o rosto para acordar completamente. Ele olhou para Leonor com uma expressão de preocupação.

— Eu te levo, claro. Mas... você está bem? — perguntou ele, notando a inquietação nos gestos dela.Leonor hesitou por um momento antes de responder, evitando o olhar dele.

— Só... nervosa. Eu sei que vou ter que enfrentar minha mãe e Sofia, e elas... elas não entendem o que estou tentando fazer. Só querem me manter naquela bolha, e... é sufocante.

Jaime se levantou da cama e foi até ela, segurando-a pelos ombros com delicadeza.

— Eu sei que é difícil, Leo. Mas você não precisa enfrentar isso sozinha. Eu estarei ao seu lado, mesmo que seja de longe — disse ele, tentando confortá-la. — Vamos voltar para o palácio, e você vai lidar com isso da melhor forma possível. Eu confio em você.

Leonor assentiu, sentindo-se um pouco mais segura com as palavras de Jaime. Após alguns minutos de silêncio, os dois saíram do apartamento e entraram no carro de Jaime. O trajeto até o Palácio da Zarzuela foi tranquilo, mas a tensão no peito de Leonor só aumentava a cada quilômetro percorrido.

Quando chegaram ao portão do palácio, Jaime parou o carro e se virou para Leonor.

— Eu vou esperar notícias suas, tá? Se precisar de qualquer coisa, me liga.

Leonor sorriu, ainda nervosa, mas grata pelo apoio dele.

— Obrigada, Jaime. Vou tentar passar por isso sem perder a cabeça.

Ela se inclinou e o beijou suavemente antes de sair do carro. Jaime observou enquanto ela caminhava até o portão, o coração apertado. Ele sabia que as últimas semanas foram difíceis para ela, mas confiava que Leonor era forte o suficiente para enfrentar o que estava por vir.

Ao entrar no palácio, Leonor foi recebida por um silêncio desconfortável. O ambiente que costumava ser acolhedor parecia frio e distante. Ela sabia que sua mãe e sua irmã a estavam esperando. Seu coração batia acelerado enquanto subia as escadas em direção ao salão principal, onde sabia que a conversa inevitável aconteceria.

Quando entrou no salão, encontrou Letizia e Sofia sentadas lado a lado no sofá. Ambas tinham expressões fechadas, e a tensão no ar era palpável. Leonor sabia que não seria uma conversa fácil.

Princesa Leonor e o Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora