005

59 8 2
                                    

"Pode se encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a luz

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Pode se encontrar a
felicidade mesmo nas horas mais
sombrias,
se a pessoa se
lembrar de acender a luz."

A DANÇA É A ARTE AOS OLHOS  DO ARTISTA; a dança me salvou da solidão que eu sentia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A DANÇA É A ARTE AOS OLHOS DO ARTISTA; a dança me salvou da solidão que eu sentia.

Eu expressava meu sofrimento e minha dor na dança, e toda vez que eu dançava, era como se tivesse me aliviando de todo estresse.

Meus pés se moviam pelo pequeno espaço, as sapatilhas de ponta machucava demais, mais isso não me incomodava tanto. As paredes refletiam a luz suave e o som da notas de Tchaikovsky preenchia o ar, criando um ambiente quase mágico.

Com um movimento fluido, elevei os braços acima da cabeça, formando um arco perfeito, como se quisesse tocar o céu. Meus pés se moviam com graça, realizando uma sequência de pliés e relevés. O chão de madeira sob mim parecia vibrar com a energia da música.

Cada passo era uma conversa entre o corpo e a melodia, um grand jeté me levou a um espaço etéreo, e, enquanto girava em uma pirueta, senti o mundo ao meu redor desaparecer. As notas dançavam em minha mente, e a coreografia era uma forma de escapar de toda a dor. Sentei no chão e peguei uma garrafa da água a levando a até minha boca, engolindo rapidamente aquele líquido.

Mas então, o pesadelo começou.

Um som estridente ecoou pela sala em que estava sentada, alto o suficiente para me levantar rapidamente. O suor se formando em meu rosto e o medo percorrendo pelo meu corpo.

— Quem está aí? — perguntei, com a voz trêmula enquanto meu coração batia acelerado.

— Adorei sua perfomance — uma voz profunda e sedutora respondeu, fazendo meu corpo estremecer.

Olhei ao redor e o encontrei. Ele estava encostado na porta com uma aura de mistério e um sorriso enigmático nos lábios. Seus olhos brilhavam com uma intensidade quase hipnotizante, e cada movimento que fazia era carregado de uma confiança perturbadora.

— Nos encontramos de novo, princesa — ele disse, dando um passo à frente. Sua presença era magnética, e, por um instante, o medo deu lugar a uma atração inesperada. — Você realmente ficou viva.

GHOSTFACE | MATTHEO RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora