21

723 67 14
                                    


boa leitura.

_______________________________ৎ✿̤֟

ROSAMARIA MONTIBELLER


Diante daquela pergunta, meu corpo todo paralisou.

- Eu... não sei como te responder. - Sorri sem graça.

- Não quero forçar nada, mas eu quero você. Fizemos tudo isso acontecer, eu não irei desistir agora que está livre.

Ela se ajeitou para se sentar do meu lado.

- E você quem eu quero, doutora.

Deixei a taça sobre o chão, inclinando minha cabeça para beijá-la. Nossas línguas se acariciavam sem censura, com vontade, como todos os outros beijos intensos que ela me dá. Eu poderia ficar aqui o dia inteiro, só realizando esse ato, não seria problema
pra mim. Sempre falam que muito exagera, eu não acho isso, pelo menos não desses beijos. Não tem como enjoar quando você sente o gosto do pecado misturado com Champanhe.

- Eu encaro isso como um sim. - Ela disse entre o beijo, puxando meu lábio inferior entre seus dentes, para depois se levantar do chão. - Me guie até seuquarto.

Assim eu fiz, dessa vez, num beijo violento, de doer a boca. Ela se livrou da sua roupa no meio do caminho, se sentando na cama apenas de lingerie. A ponto de seus dedos dedilharem minha cintura fina e quente, enquanto mantinha meus olhos fechados. Ela agarrou o tecido do vestido, subindo-o para cima, para por fim tirar na altura de minha cabeça, revelando a falta de minha lingerie, o que lhe fez sorrir. Carol arranhava um caminho perfeito entre meu quadril até minha bunda, onde apertou com força, trazendo para si.

Já minha mãos, exploravam cada centímetro do seu busto quente e nu. Com as curtas pontas de minhas unhas, eu acariciava e arranhava a pele de sua nuca, prensando cada vez mais sua boca contra a
minha. Seus lábios desceram até meu pescoço suado, beijando e chupando sem se preocupar se iria deixar marcas. Nada pode nos preocupar tanto agora.

- Deite-se. - Mandou invertendo nossas posições. Sua boca desceu até meus peitos, chupando os dois de forma gostosa, fazendo-me fechar os olhos, enquanto sua mão livre fazia um carinho emn cima
do tecido de minha calcinha já molhada. Sem espaço para preocupações, meu corpo estava retrasado, entregue, absorvendo o prazer eminente que ela me proporciona; Minha atenção estava toda voltada para ela, assim como minha mente, como alguém pode lhe dominar tanto?

Sua boca úmida desceu por minha barriga, até parar no cós de minha calcinha, qual ela fez questão de tirar encarando meus olhos. Suas mãos fizeram o contorno exato de minhas curvas, arranhando minha
pele inteira. A rapidez de suas ações eram tantas que eu fiquei meio perdida como que ela estava fazendo, até sentir seus dedos me penetrarem de surpresa,
fazendo-me envergar a costa da cama,  gemendo.

Seus dedos se moviam lentamente, com tamanha experiência, já que ela sabia de cor o que me deixava louco, com tesão e mais vontade de tê-la para mim.

Ela subiu novamente, sem parar com nada, apenas me beijando, ou pelo menos tentando. Seu polegar iniciou uma massagem circular sobre meu clitóris,
enquanto seus movimentos iam ficando intensos e confesso, um pouco dolorosos, mas nada que fosse nos atrapalhar. Como já disse, nada pode nos atrapalhar.

Sem demora, com a excitação descomunal que estava, atingi o orgasmo, meio zonza com tudo que estava acontecendo. Deveria lembrar do fato daquele champanhe ter 85 por cento de álcool, me deixando tonta com tudo aquilo.

- Nossa primeira viagem ao paraíso. - Puxou meu lábio. - Posso cornfessar? Você me deixa maluca. - Se sentou em cima de mim, excitada, descendo sua boca até a altura de meu ouvido. - Queria ter você, todos os
dias. - Sussurrou iniciando um vai e vem lento. - Sem ter ninguém nos atrapalhando.

Amante | Rosattaz  Onde histórias criam vida. Descubra agora