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Chegamos na reta final, minha gente.

Comentem pra saber oq passa na cabeça de vcs, pq esse cap promete.

Então, vamos de MARATONA???

CAPÍTULO (1/3)

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ROSAMARIA MONTIBELLER

- Claro. - Sorriu fraco. - Pode ser na cafeteria aqui ao lado? - Ariele falou.

- Por mim tudo bem, onde você se sentir mais a vontade para falar comigo.

Normalmente situações assim me deixariam com medo e tremor nas mãos, mas estou tranquila.

O que  é bom.

- Então... o que quer de mim? - Perguntou rindo, sentando em uma mesa.

- Estou curiosa sobre algumas coisas.

- Sobre Caroline, aposto. - Sorriu.

- Também, mas você me deixou curiosa depois daquela ligação inesperada.

- Esquece isso, eu estava bêbada e ainda por cima tinha pegado seu número com Felipe.

- Ele me contou. - Ficamos em silêncio. - Por que Ariele? Se você amava ela, por que fez isso?

- Quer mesmo falar sobre sua namorada? Esse encontro não vai ser legal, eu sou ex noiva dela.

- Sou muito segura de mim, tudo o que falar não vai me fazer desistir dela.

- Não quero que desista dela, é que é estranho para mim, entende? Estou em uma posição onde não deveria estar e você deve ter ficado com uma péssima impressão sobre mim. Eu não sou aquelas
ex's malucas que vão atrás da atual para  destruir o relacionamento, ok?

- Entendo perfeitamente e não, não estou com uma péssima impressão sobre você. Na verdade, eu entendo completamente.

- Bom dia senhoritas, desejam pedir alguma coisa? - Perguntou o garçom enquanto se aproximava da mesa.

- Bom dia, aceita um café, Rosamaria?

- Aceito.

- Dois cafés expressos, por favor, só isso mesmo.

Ele apenas assentiu, saindo.

- Diga, quanto tempo estão juntas? - Perguntou.

- Namorando não tem muito tempo, estávamos ficando antes. - Encarei seu braço com algumas  tatuagens.

- É bom que ela tenha encontrado alguém que esteja Ihe fazendo feliz.

- Sente isso mesmo? Ou está falando só por que está comigo? - Perguntei curiosa.

- Eu fui o veneno da Carol, Rosamaria. Eu fiz tanto mal pra ela... Me arrependo amargamente de ter machucado essa mulher.

- Por que se separaram?

- Eu fui obrigada a fazer isso.

- Ela me disse que você foi interesseira. - Falei lembrando das palavras de Carol.

- Não? - Exclamou surpresa. - Eu não fui interesseira. Acontece que quando nós éramos noivas, Carol era seis anos mais velha, e eu ainda tinha dezoito anos. Meus pais disseram que se não desse um jeito
de acabar esse relacionamento, eles acabariam de uma forma que Caroline iria sentir nojo toda vez que olhasse para minha cara.

- E o que você fez?

- Foi em uma noite, ela tinha acabado de ter uma briga com sua mãe. Na época ela já morava sozinha, eu passei a maior parte do tempo em sua casa... Falei que não queria mais nada com ela e inventei que era porque havia traído com outra pessoa.
Nesse mesmo dia, ela já tinha declarado falência de sua empresa.

Amante | Rosattaz  Onde histórias criam vida. Descubra agora