Cap 1

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Nesse dia estava tão animada pois mudaria para a cidade onde o melhor amigo do meu pai morava, eles eram tão amigos que ele conseguiu uma vaga de trabalho para ele no mesmo lugar em que trabalhava. Fiquei muito feliz porque finalmente sairia daquela cidade que almejava fugir a muito tempo e ao mesmo tempo meu pai havia conseguido um trabalho melhor , afinal, não havia rescursos suficientes para crescer nela.

Estando lá pude ver o quão pequena minha cidade era. Chegamos em nossa nova casa, era em frente da casa de Fred o amigo do meu pai. Meu pai pediu que eu arrumasse as minhas coisas, tomasse um banho e descesse para que podesse ajuda- lo na cozinha, havia tanto tempo que não via o seu amigo que ele quis preparar algo especial parar o reencontro.

Coloquei a minha melhor roupa, não gostava muito de me maquiar pois acreditava que minha beleza natural já era algo estonteante, pelo menos era o que meu pai me dizia, mas nesse dia resolvi passar um blush e um hidratante de cor nos lábios e desci para ajudar o meu pai.
Arrumamos a mesa e esperamos ele chegar, logo depois meu pai pediu para que eu colocasse mais um prato a mesa, pois o filho dele também viria.

(Papai) - Anne, pode abrir a porta para mim por favor, ainda estou terminando a mesa.
- Claro, papai.
( Papai) - obrigada, querida.
- Olá, tudo bem? Sejam bem vindos.
(Fred) - Olá, você deve ser a Anne, esta ainda mais bonita, a última vez que te vi você ainda estava aprendendo a andar.
- Olá, me desculpe mas não me lembro do senhor, me lembro de ter lo visto apenas por foto. O papai vive falando do senhor e do quão vocês são amigos.
(Fred) - Sim, você ainda era muito nova, você se parece muito com sua mãe. Seu pai e eu somos grandes amigos, dês da escola.
- Esse é o meu filho Henry. Cumprimente-a filho.
( Henry) - Por que deveria comprimenta-la? tanto faz. Oi. ( Disse ele revirando os olhos e entrando.
( Henry) - ola, senhor, Aughust, é uma prazer finalmente lhe conhecer.
(Papai) Ola, Henry o prazer é todo meu.
(Fred) - Henry, não foi isso que lhe ensinei.
Não ligue para ele, Anne, ele é assim com todos. ( Disse o senhor Fred fechando a cara para Henry)
- tudo bem, não me importo, sei o que senhor lhe deu uma boa educação, mas não são todos que a prática. ( Dizendo isso fechei a porta).

A noite foi boa, finalmente conheci o amigo em que meu pai tanto falava, tirando o fato que o filho dele era extremamente mal educado e imaturo, não atrapalhou em nada pois via a felicidade nos olhos do meu pai ao ver seu velho amigo, e a falta de educação de Henry não era nada comparado a aquilo.
Entretanto não poderia negar que Henry era muito bonito. Ele era alto, conseguia ser mais alto que meu pai que tinha 1,80. Tinha braços fortes e seu corpo não era nada ruim, pelo contrário. Seu cabelo era preto e seus olhos verdes. O que deu em você, Anne! Para de pensar besteiras.

Me senti incomodada as vezes porque ele não tirava os olhos de mim mas não trocava uma palavra se quer comigo. No fim da noite despedimos e fui arrumar a bagunça que havia ficado. Meu pai sabia cozinhar muito bem, teve que aprender após a morte da minha mãe, mas arrumar a bagunça nunca foi o seu forte então ficava por minha conta. Mais tarde fiquei cansada e fui dormir.
Quando de repente acordei porque tinha escutado algo batendo na minha janela.
Quando abri a janela, esfreguei os olhos cansados de sono e avistei Henry.

(Henry) - Ei, Anne.

- O que você está fazendo aqui Henry ?
(Henry) - Pode descer aqui só um estante?
- para que ? Para você ser um idiota e mal educado outra vez ? Não, dispenso.
(Henry) - Ei, o que você pensa que é para me chamar de idiota? Vim aqui lhe pedir desculpas, mas estou vendo que não vale a pena.
- ÓTIMO, você estragou o meu sono sagrado. Adeus.
O que ele tá pensando ? Se comporta com um mal educado e depois ainda estraga o meu sono, que garoto sem noção.

Acordei no outro dia muito feliz e empolgada para conhecer a nova cidade. Levantei, tomei um banho quente, escovei os dentes e desci para tomar meu café, estava indo muito bem, ate ouvir meu pai dizer que Henry também iria conosco para rua, pois Fred mostraria meu pai a empresa e Henry me mostraria a cidade.
- ah papai, fala sério! Tenho que ir com ele mesmo ? O senhor viu, não tenho paciência com pessoas imaturas e mal educadas!
(Papai) - sim, Ann, faça isso por mim, está bem ? Será apenas um dia, você consegue.
- tudo bem... Eu acho .( Revirei os olhos)

Aff, não acredito nisso, mas calma, Anne, será apenas um dia, você é forte, afinal nada poderia estragar seu dia.( Disse isso bufando)
Saindo de casa encontramos os dois esperando do lado de fora. Revirei os olhos e comprimento o senhor Fred.

(Fred) - Oi, Anne, empolgada para conhecer a cidade ?
- estou sim, mal posso esperar ( disse isso mostrando entusiasmo)

(Fred) - que ótimo! Você irá no carro com Henry, e eu levarei o seu pai para conhecer a empresa. Espero que não veja problema nisso!
- tudo bem... ( Na verdade não estava tão bem assim?
Entrei no carro e Henry me olhava sorrindo.

(Henry) - Olá raio de sol, pronta para conhecer a cidade ?
- raio de sol ? Me chamo Anne! E sim eu estou prontissima. ( Cruzei os braços e virei o rosto para janela)

(Henry) - Então aperte o cintos e vamos.
(Henry)- Quero me desculpar pelo ocorrido de ontem, sei que fui extremamente mal educado com você, isso não irá se repetir. As vezes acho que passo do limite. Estava estressado com o trabalho e acabei descontando em você. Amigos ?
Disse ele estendendo sua mão em minha direção.

- Ok, tudo bem. Confesso que também não te tratei tão bem quando você veio me pedir desculpas, mas você estragou o meu sono.
Estendi as mãos e ele a apertou sorrindo e dando partida no carro.

(Henry) Não sabia que dormia tão cedo assim.

Depois dessa conversa passamos a maior parte do tempo em total silêncio e eu pude apreciar melhor a vista.

- Espera.

(Henry) - O que ?

- Pare aqui, que lugar lindo.
Abrindo a janela.

(Henry) - Você está falando do parque das flores ? Sim, ele muito lindo de fato. Você quer olhar mais de perto ?

- Adoraria.
Descemos do carro, e fomos para o parque caminhamos pelo caminho olhando as flores, Henry sentou em um banco e me deixou apreciar o quanto quisesse.

 Descemos do carro, e fomos para o parque caminhamos pelo caminho olhando as flores, Henry sentou em um banco e me deixou apreciar o quanto quisesse

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Havia muitas outras pessoas que também estavam ali. Era algo esplêndido.
Escutei uma voz, quando me virei tinha uma
garoto perto de mim .

(Desconhecido) - Oii, tudo bem ? me chamo Arthu, Você não é daqui, é ?
- oi, na verdade me mudei ontem para cá e estou conhecendo a cidade hoje.
(Arthu) - isso é ótimo, você vai adorar o lugar. Esse parque é só um dos lugares bonitos que tem nessa cidade, se você quiser posso lhe mostrar, e depois podemos tomar um sorvete.

Quando escuto passos em nossa direção me viro e Henry coloca a mão em minha cintura.

(Henry) - não, você não pode, já estou mostrando a cidade para ela e ela tem namorado.
(Arthu) - Me desculpe, não quis causar problemas.
(Henry) - então vaza.

- eiii, qual é o seu problema? Porque disse a ele que tenho namorado ? E ele era tão bonito, não acredito nisso.

(Henry) - Bonito ? Onde você viu que ele era bonito, você tem um péssimo gosto e você nem o conhece.
- mas poderia se você não tivesse chegado como um urubu e falado essas coisas pra ele, e outra, ele é bem mais bonito que você.
(Henry) O que ? Bonito sou eu, ele...( Interrompeu a frase enfurecido), você não sabe o que está falando, precisa de um óculos.

- aff, vamos sair daqui. Quero ir pra casa, outro dia conheço a cidade sozinha.

(Henry) Como preferir, ja não queria ter que fazer isso mesmo.

- ótimo!! Eu também não queria estar com um imaturo e idiota como você.
Percebi a tristeza em seu olhar, mas no momento só podia sentir raiva. O que ele tem na cabeça, virou o meu pai ? ( Sai andando na frente)

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