Cap 4

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No outro dia esperei por Henry o dia todo, mas ele não apareceu. Se passou uma semana e Henry não vinha mais aqui, já estava sentindo falta dele, por mais que brigávamos maior parte do tempo, ainda sim, estava sentindo sua falta. O que será que houve, ele me fala todas essas coisas e depois some ? O que ele está pensando.
Já era terça-feira da outra semana e Henry não apareceu em nossa, casa. Fred dizia que Henry estava muito ocupado com o trabalho, mas que algo o estava incomodando, disse também que o chamava para conversar, mas ele sempre dizia que não havia acontecido nada.

No outro dia, me sentei no banco na esperança de conseguir ver Henry, mas quase desistindo eu o vi chegando, asenei para ele, e ele gritou de longe dizendo que não poderia pois estava atrasado e teria que voltar para o seu trabalho.
Entrei para casa triste, pois precisava conversar e tentar me desculpar.

No final de semana dormi o dia todo porque não havia nada pra fazer, acordei com um barulho estranho lá embaixo e consegui escutar a voz de Henry e meu pai. Me levantei, tomei banho, me arrumei e Desci.

(Aughust) - oi querida, que bom que acordou, tenho uma reunião da empresa e chegarei tarde hoje, então chamei Henry para te fazer companhia, tudo bem ?

- claro, papai.

Normalmente eu não gostaria muito daquela ideia, mas naquele dia eu não me importei porque finalmente estaria vendo Henry.

- o que houve com você ? Não veio mais aqui em casa.

(Henry) - esses dias eu preferi ficar em casa não podemos aproveitar do seu pai assim só porque ele cozinha muito bem. E também estava ocupado com o trabalho.

- sei, mas isso não é um problema, meu pai gosta muito quando vocês vêm aqui jantar conosco, sempre foi só ele e eu então é sempre bom ter mais alguém.

(Henry) - tudo bem então. Sentiu minha falta, raio de sol ?

- o que ? Só perguntei porque meu pai sentiu a sua falta.

( Henry) - e você, também sentiu?

- bem, vamos  um  filme ?

(Henry) - não mude de assunto. Eu senti muito a sua falta, pra ser sincero essa não foi 100% da verdade, eu pensei muito sobre o que aconteceu e vi que fui longe de mais com você e não quero que me veja como um imaturo e idiota.

- tá tudo bem, Henry. Também quero me desculpar, por ser grossa com você as vezes.

Colocamos um filme para ver e sentamos no mesmo sofá. Boa parte do filme, Henry não parava de me olhar e eu sentia minhas bochechas corando e meu coração batendo mais rápido.

- se ficar olhando para mim não entenderá o filme.

(Henry) - Olhar pra você é algo mais fascinante que o filme. Você é tão linda, raio de sol, que sua beleza me hipnotiza.

Ele se inclinou para perto e eu não sabia o que fazer, será que agora terei o meu primeiro beijo ? Calma Anne, só feche os olhos e deixe acontecer. Mal conseguia me conter, quando escutei ele sorrindo, e dizendo," pronto, tinha um cílios em sua bochecha".
(Henry) - por que fechou os olhos ? Achou que eu iria te beijar ? Hahaha

- o que ? Não, não seja convencido, meus olhos só estão ardendo, vou ao banheiro. Dizendo isso o empurrei e me levantei.

O que foi isso, Anne! o que deu em você!  que humilhação, como vou fazer para voltar para lá e olhar na cara dele ? Calma, só finja que nada aconteceu.
Joguei água no rosto e voltei.

Ao voltar, Henry me olhou com um sorriso bobo e com um olhar feliz, e eu não sabia onde colocar a cara.

- pare de rir!

Quando sentei do seu lado ele ainda ria olhando para mim, chegou um pouco mais perto, colocou meu cabelo para trás e me beijou, senti que meu corpo inteiro arrepiava cada vez que ele entrelaçava sua mão em minha cintura a puxando mais perto do seu corpo, eu sentia que meu corpo ardia pelo dele e as coisas iam esquentando quando ele parou de me beijar e disse que não queria que fosse assim tão rápido, e que queria me conquistar todos os dias até que eu mesmo o pedisse. Ao mesmo tempo que queria xingá-lo por ter parado, achei muito fofo sua decisão.

- ei, porque me beijou ?

( Henry) - não me lembro de você ter recusado o meu beijo. Hahaha

- mas você me pegou de surpresa, não teve como reagir!!

(Henry) - sério ? Pois eu tive certeza que você retribuiu o meu beijo e ainda me puxou quando estava parando.

- o que ? Você está louco, não aconteceu nada disso.  Não quero que faça isso outra vez!

Me levantei para sentar no outro sofá, ele se levantou e puxou o meu braço, segurando minha cintura para perto do seu corpo.

- o que está fazendo ?

(Henry) - quero só ver uma coisa, raio de sol.

Ele se aproximou do meu rosto e ficou parado com a boca um centímetro da minha. Naquele momento o meu corpo a minha mente queria aquilo, parecia que o seu corpo havia se conectado com o meu como um ímã, me puxando cada vez mais. Fechei os olhos e me aproximei mais de sua boca. Ele colocou sua mão em minha nuca e me beijou.

Senti borboletas em meu estômago, a maneira que o seu beijo se conectava com o meu me fazia estremecer de vontade. Descia a mão sobre minha cintura a apertando e a puxando contra o seu corpo. Ele parou me deu um selinho e sorriu.

( Henry) - achei que você não queria me beijar, raio de sol. (Hahaha) disse ele depois beijando minha mão.

Revirei os olhos para ele e começamos a rir.

Ele me chamou para o sofá estendendo o seu braço para me abraçar. Sentei em seu lado e apoiei minha cabeça em seu ombro.

Ficamos o resto do filme abraçados e adormecemos no sofá.

No outro dia acordei mais cedo, levantei, tomei banho e desci para preparar um café para Henry, mas ele já havia saído para trabalhar.

Não conseguia parar de pensar em nosso beijo, relembrava cada detalhe. Como eu nunca havia feito isso antes ?
Passei o dia todo esperando que ele viesse para o jantar. Mais tarde Fred e Henry vieram,  passamos o jantar inteiro nos olhando e disfarçando pra que ninguém percebesse.
No final do jantar, Henry fez sinal com a mão para que eu fosse do lado de fora, esperei alguns minutos e sai.

Mal havia saído na porta, ele me puxou para trás da casa me encostando na parede e me beijou.

senti meu corpo sendo invadido por uma sensação nunca sentida antes. Passei a mão por de baixo da sua blusa sentindo os seus músculos e sua barriga definida. Arranhei suas costas de leve e senti que o seu corpo se arrepiava.
(Henry) - não faça isso, raio de sol, ou não né responderei por mim.
Dei um sorriso sínico e continuei o beijar.

Ouvimos o barulho de Fred e meu pai conversando perto da porta, ele parou de me beijar, me deu três selinhos e começou arrumar sua roupa.
Quando ele se afastou, vi um aumento exagerado em sua calça, arregalei os olhos e ele percebeu o meu olhar fixado em sua calça.
Ele vergonhosamente tapou aquela região e disse em meu ouvido "você é muito pervertida"

O que ? Pervertida ? O que ele quis dizer com isso.
Sai e fomos para frente da casa e fingimos estar conversando sobre outra coisa.  Nós despedimos e entrei para dentro.

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