Arya Black ||01

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Abraçando minhas pernas de baixo na mesa sorrindo baixinho com as mãos na frente da boca segurando minha risada o máximo que podia.

- Cadê minha Joaninha ? - meu pai chamava meu nome por todo canto da casa, ele sabia exatamente onde eu estava mais fingia que não sabia e essa era a parte divertida, só via suas botas sujas da neve que agora era como um copo de água derramado sem querer nos seus sapatos novos, apertei os lábios contendo o riso e seus passos pararam pertp da mesa.

- Querida você sabe cadê nossa Joaninha ?.
- Não sei não querido - Minha diz com um tom de diversão na voz ela estava segurando uma forma enorme de torta de morangos frescos que ela tinha pego na nossa colheita, meu pai se agachou e abracei mais forte minhas pernas e o pano da mesa é levantado e tive a liberdade de poder rir e corrir para os braços dele e sentir o cheiro forte e aconchegante do papai era a melhor coisa do mundo, ele era extremamente alto com uma barba que sempre me dava coceira com os seus exagerados beijos, e seus cabelos brancos que um tempo antes eram loiros.

- essa não valeu - Rir nos braços do papai que me coloca na cadeira de frente ao um prato gigante de torta, era as minha favoritas .

- Você disse a mesma coisa semana passada.

- Mais agora é sério - Sorrir tirando um pedaço de torta e enfiando um pedaço enorme na boca deixando o recheio cair pelos cantos da minha boca .

- Meu amor, você está melado seu vestido novo - Minha mãe alta de cabelos castanhos e lábios carnudos e sua voz calma e harmônica diz com todo cuidado do mundo enquanto limpa os vestígios de recheio do neu vestido.

Meu pai Derrepente fica sério quando ver o senhor Mário pregando o papel na árvore e assim que ele sai vimos que mais uma pessoa está desaparecida e dessa vez a vítima é uma senhora gorda dona de padaria, ela era rabugenta e ignorantes com crianças que sempre estavam na sua porta pedindo por comida, eu uma vez fui uma dessas crianças e particularmente achei bem feito, nunca imaginei me sentir feliz por uma pessoa ter desaparecido mamãe iria considerar isso desumano e muito feio para uma criança de onze anos, e até agora nenhum sinal de terem pegado o responsável pois sempre as pistas levam para floresta sombria e ninguém teve coragem de entrar pois existe uma lenda que uma fera muito perigosa mora lá e acaba e tortura a vida de suas vítimas que colocam seus pés na floresta.

Papai diz que isso é apenas uma lenda e que essa fera é apenas uma ilusão do povo o que eu não acredito muito mais finjo que sim .

- Até quando isso vai ter que continuar? - Minha mãe suspira frustrada pois nossa avó e mãe da minha mãe desapareceu também sofrendo as mesmas coisas levando para Floresta, papai foi atrás mais quando chegou lá já era tarde havia apenas pedaços do seu corpo o que uma criança não pode andar dizendo ou a menos ter visto segundo meus pais.

Mais eu vi as fotos e ouvir a conversa o choro da minha mãe naquele dia, eu não sofri como ela, pois eu e minha vó não éramos muito próximas, eu fiquei em luto pela minha mãe e não por ela e isso só conclui o fato de que realmente a fera existe.

Existe teorias em que o responsável que sequestra essas pessoas leva para floresta de propósito para floresta não dando chance para ser entregue aos homens da aldeia que estava chegando ao seu limite com esse Homem, na verdade essa teoria eu inventei na minha cabeça pois pra mim faz sentido, nunca cheguei a dizer isso para os meus pais porque eu sabia que iria levar um sermão por me meter em assuntos de adulto.

- Vamos comer ou se não essa torta vai esfriar - Meu pai diz com aquele sorriso maravilhoso no rosto aliviando o clima que tinha pousado sobre a mesa.


- Hora de dormir minha Joaninha - diz minha mãe com sua voz doce e em forma de sussurros, ela deposita um beijo sobre minha testa e assopra a vela que ficava ao lado da minha cama.

- Boa noite mamãe.

- Boa noite meu amor - Ela sorrir e fecha a porta, olho para janela a neve não parava de cair e o chão estava coberto por ela, assim como os galhos das árvores e nosso lindo jardim da frente também estava, e no fundo estava ela, a floresta sombria onde nem as árvores eram vista de tão escura que era, não conseguíamos ver nada, pois mais que apertasse os olhos e tivesse um binóculo ainda seria possível, meu pai diz para não olhar muito para lá e para não se preocupar porque ele sempre iria estar comigo, sempre.

Apertei o colar de cruz de madeira que o minha mãe fez pra mim, sempre foi assim, eu e eles, e éramos felizes com isso, éramos uma família perfeita.

E com esse pensamento e lembrança de hoje a noite com eles na laleira guardei essa lembrança no meu coração e fechei os olhos sentindo que estava em paz comigo mesma, mesmo depois da morte do meu irmão mais velho, ele se envolveu em uma briga com gente que não devia e acabou passando do limite o que levou ele a morte, então dês de então sonos só nós três, minha mãe sente saudade e chora toda vez que ver sua foto segurando um peixe junto com o meu pai, meu pai, bom...ele não gosta de falar sobre isso pois sempre o deixa aborrecido e triste então resolvi não tocar mais no assunto.

Ele me protegia sempre, bancava o irmão protetor quando alguns menino queria dar em cima de mim, e eu ria pois não pensava em namoro e ele podia muito bem parar com isso mais ele sempre dizia "Sempre vou proteger minha maninha " e eu gostava de ouvir isso mais tudo aconteceu e agora que estou crescendo ele não vai estar aqui para chutar a bunda de algum garoto idiota.



























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