Arya Black || 07

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Hoje foi o dia em que mais falei "eu tô bem, obrigada" se tornou cansativo repetir tanto uma frase o dia inteiro, não culpo eles por querem sempre saber se estou bem, ou se estou conseguindo viver depois de ver meus pais morrerem no dia do meu aniversário.

Na verdade estou conseguindo lidar porque no momento o único sentimento que preenche o meu coração é ódio, um ódio que nunca sentir na minha vida, não de maneira tão forte. E aquele homem misterioso que não sei dizer se era bem um humano, ele de alguma forma sabia o meu nome e o que estava pensando naquele momento, o que é bem bizarro se parar pra pensar, será que ele tem algum tipo de poder mágico? porque dês então não consigo parar de relembrar aquele momento como se estivesse se afundando na minha cabeça e apenas não resolvesse sair mais, quando me toquei percebi que estava caminhando em direção ao lago, o mesmo lago onde o vi.

O que exatamente eu vim fazer aqui? Porque seguir um misterioso que nem se deu o trabalho de revelar o nome ao invés de fazer exatamente aquilo que um dia atrás nesse mesmo lugar resolvi fazer?

Bufei jogando a pedra na água que afundou e respirei fundo sentando na neve. E então sentir uma presença atrás de mim, como se estivesse alguém me vigiando e então pensei, é ele! Me virei com meu coração papiltando dentro do peito quase saindo fora do peito mais minhas pálpebras pesaram com desânimo ao ver que não era ninguém.

E ao me virar ele estava do meu lado encostado em uma pedra que mais parecia um banco, tomo um susto colocando as mãos no peito e ele sorrir mostrando aquelas presas, só que agora ele usava uma calça preta coberta por pelo mais um pelo diferente da última vez meu olhar foi subindo e vi que ele usava uma camisa sem mangas mostrando seus braços brancos e musculosos, eles tinham linhas pretas por volta dele, como se alguém tivesse desenhado galhos tortos de árvores mortas em seus braços fortes e cheios de veias, suas mãos eram grandes, seu dedos tinha um tipo de tinta preta neles com pequenas garras .

Seu cabelo preto estava amarrado em um coque me dando uma visão melhor do seu rosto angelical.

- Afinal o que você quer? - Pergunto com uma certa irritação na minha voz pois eu odiava que ele fazia tanto mistério, seria que isso faz parte de um jogo idiota que inventou? De assustar ou colocar medo numa garota meus pensamentos são interrompidos pelo o som da sua risada, tão rouca e grave como sua voz conversando, sua língua arrasta por seus dentes e seu olhar de fogo volta a se focar nos meus.

- Você - Foi tudo o que ele disse e isso fez meu coração bater ainda mais forte, engoli seco o arrepio tomou conta do meu corpo me dando uma eletricidade pelo o corpo inteiro.

- O-o que disse? - Gaguejei, droga, será que uma vez na vida eu não consigo ter firmeza na minha voz ele caminhou até mim e meus pés simplesmente travaram ali na neve paralisando meu corpo inteiro impedindo de mover qualquer músculo mesmo eu tentando correr dali.

Seu dedo quente o que confundia minha cabeça, como é possível estamos passando pelo o maior inverno e esse homem está mais quente que o verão, seu dedo roça por minha bochecha descendo até meu queixo, seu olhar no entanto estava focado em meus lábios entreabertos e molhei por estarem seco mais foi aí que seus olhos estavam mais fixos e seus lábios vermelhos e carnudos se abriram e foi então que percebi que também encarava sua boca .
- Você me ajudaria em uma coisa? - declaro incrédula pois nem eu acreditava que iria realmente pedir isso para um completo estranho, mesmo ele sendo, eu sentia uma certa confiança da sua parte muito mais do que sentia com Thomaz o que é bem estranho.

- Quem quer que eu mate ? - disse ele levando seu olhar que se encontrou com o meu e arregalei os olhos incrédula, eu não esperava que ele iria tão longe assim .

- Como....

- Seus pensamentos são fáceis de ler anjinho - Ele sorrir de lado e logo corei pois minha teoria de que ele tinha algum poder mágico estava correta.

- Mais não é exatamente isso que eu quero, eu quero que me ensine a lutar, me defender e as outras coisas eu faço sozinha - Digo firme erguendo minha cabeça e ele rir claramente não estava me levando a sério, o mesmo se afasta passa do suas mãos por seus cabelos e cruzando seus braços mais continuando com aquele sorriso sarcástico na cara .

- Não entendi a risada, está querendo insinuar que não consigo? .

- Você está colocando palavras na minha boca - Ele ergue suas mãos para cima e reviro os olhos batendo o pé no chão diversas vezes .

- Tudo bem vou falar com outra pessoa para me ensinar.

- Amanhã aqui o mesmo horário - Sua voz sai séria e autoritária e confusa descruzo os braços olhando para trás e ele já tinha sumido de novo, porque ele sempre faz isso? Mais tudo bem, pelo menos tenho uma pequena chance daquilo que estou construindo, eu prometo pai e mãe que irei vingar suas mortes.





Voltando a vila ouvi o som de Harpas e violões assim como violinos na vila franzi o cenho me perguntando se estava havendo
Algum tipo de festa e pelo som era óbvio mais pra que? Ao chegar na praça vi várias pessoas dançando outras se servindo, dançarinas com seus vestidos finos e longos onde dava para ver o bico do peito quase furando o tecido e bem no centro estava o rei , o que mal saia na sacada do castelo, lá estava ele sentado em uma poltrona com um corpo de ouro entre seus dedos cheios de anéis um sorriso nojento no rosto e cabelos loiros mais um loiro tão desgastado que dava pena de olhar.

Ao seu lado tinha a rainha, a rainha Clear uma mulher com um olhar de superiodade e muita soberba estampada na sua cara, ela olhava para todo aquele povo de clace bem baixa com desprezo e desgosto como se estivesse nessa festa obrigada o que eu não duvido.

Então fiquei ainda mais confusa quando vi Thomaz servindo mais cerveja para o rei bêbado.

Entrei na multidão e cheguei perto dele e não muito o puxei para debaixo da mesa de comidas e olhei confusa para Thomaz.

- O que está acontecendo aqui?.

- É aniversário do rei, ele resolveu comemorar aqui na vila - Thomaz sorrir querendo muito voltar para festa pois sentia seu braço querendo se desfazer do meu aperto.

- Não acha isso estranho?

- Não Arya, devia beber um pouco e se divertir não acha ? - Respirei fundo e soltei seu braço e aquilo martelava na minha cabeça porque um rei iria querer comemorar o dia do seu nascimento com pobres? Isso não tem lógica, sair de baixo da mesa e dando as costas para aquela bagunça que se chamava festa e então a música parou como um sopro e o silêncio tomou conta do lugar onde foi interrompido por uma única coisa.

- Você! - Me virei aos poucos e o rei estava em pé ou quase isso apontando seu dedo para mim e todos mantinham sua atenção completa em mim, olhei para Thomaz que me olhava com o mesmo olhar confuso e assustado.

- Eu ? - apontei o dedo no meu peito e ele apenas concordou com a cabeça, andei até ele e todos cochivam entre si, olhei para frente e o rei com seu olhar cheio de malícia e maldade e seus lábios molhados da cerveja .

- Venha comigo princesa - Ele sorrir com seu copo na mão e agarra meu pulso aquilo era estranho demais e assustador demais e quando vi ele me levar até a primeira casa que encontrou eu entendi o que iria acontecer então comecei a beslicar sua mão e puxar meu braço para trás mais ele não parecia se importar com o meu desespero, olhei para trás e Thomaz estava sendo impedido por guardas que seguravam ele o impedindo de passar e quando voltei olhar para frente estava dentro de uma casa desconhecida na cozinha em completo desastre.

- Deita na mesa.
























O que será que vai acontecer com nossa Arya??

Votem e comentem muito

Desculpem qualquer erro e até o próximo capítulo
Meus amores 💕

My Private ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora