My Private Shadow

ARYA BLACK || 11

A luz do luar era a única coisa que iluminava aquele pequeno quarto e abafado compartimento da casa, me pegava olhando toda noite para duas estrelas juntas, brilhavam mais que as outras, podia ser algo de criança mais no fundo minha criança inteiror acreditava que aquelas duas estrelas eram meus pais olhando para mim e me protegendo mesmo que não estivessem fisicamente.

- Estou avisando, a rainha odeia esperar então eu espero que seja rápido ou sua cabeça será um enfeite no salão de caça real - franzi o cenho me ajoelhando em cima da cama perto da janela e vi um homem alto e de capuz não consegui ver o rosto mais pelos sapatos brilhando e a capa vermelha com bordões de ouro e pela sua fala podia provar que era da realeza, mais o que a rainha quer com aquele homem?

- Espera - cerrei os olhos e conheci o outro homem, era o Sr. João o Caçador da vila, ele era o melhor do reino não errava uma pontaria, mais porque a rainha precisa de um Caçador? Talvez pela morte do rei....

Corvo.

Peguei minha capa que estava do lado da cama e amarrei meu lençol com a coxa de cama em vários nó e amarrei no pé da cama, assim que fiz o nó puxei com toda força que tinha e certifiquei de que estava seguro, peguei o restante e envolvi ao redor da minha cintura e fui até a janela.

Olhei para baixo e me deu um frio na barriga e um embrulho no estômago só de ver aquela altura e que em qualquer deslize eu poderia cair no chão e o pior iria acontecer, respirei e expirei várias vezes com os olhos fechados e pulei da janela, assim que pulei com toda força e concentração afirmei meus pés na parede da torre onde dava até a minha janela, e dei um passo de cada vez olhando algumas vezes para baixo e todas as vezes dava ânsia de vômito mais fechava os olhos e me focava em não morrer agora.

Então olhei mais uma vez para o chão com o resto de coragem que tinha e então vi que meu medo já podia sumir, respirei profundo como se esse tempo todo estivesse segurando a respiração, coloco meu capuz e corro pela vila vazia e o mesmo homem estava parado em frente a casa de João lhe entregando duas bolsa pequena mais bem pesdas pelos visto de moedas João olha para aquelas bolsas como se estivesse entrando em um
paraíso. Me agachei atrás do poço.

- lhe entregaremos o restante se fizer conforme o acordo, mate a fera - arregalei os olhos colocando a mão sobre a boca, era assim que eles chamavam? Fera? ele não era um monstro ou algo ruim, eles estariam entrando em uma morte suicida enfrentando ele.

Quando ia me levantar vejo uma cartaz ser levado pelo vento grudando no meu sapato e peguei o cartaz sujo e amassado.

" 𝑱𝒆𝒏𝒏𝒊𝒇𝒆𝒓 𝑨𝒏𝒕𝒐𝒏𝒆𝒍𝒊 𝒅𝒆𝒔𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒊𝒅𝒂 𝒂 7 𝒅𝒊𝒂𝒔
𝑽𝒊𝒔𝒕𝒂 𝒖𝒍𝒕𝒊𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒖𝒔𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒖𝒎𝒂 𝒕𝒐𝒄𝒂 𝒍𝒂𝒓𝒂𝒏𝒋𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒆𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒍𝒖́𝒄𝒊𝒂"

Uma criança desaparecida, os desaparecimentos continuam acontecendo mais ninguém mais coloca cartazes por aí já fazem anos, o que torna tudo muito estranho, coloquei o cartaz no bolso e corri em direção da floresta o mais rápido que podia, rasguei a saia do meu vestido enquanto corria e joguei no rio estava apenas de calça e uma blusa por dentro e minha capa, a neve engolia meus pés a cada mais perto que ficava da floresta sombria mais a neve fica extensa e profunda como uma areia movediça.

Minhas pernas estavam perdendo as forças e meu coração estava acelerado e minha respiração faltando onde entre os suspiros a fumaça saia da minha boca .

A fraqueza e a dormência nas minhas pernas ficaram mais profundas e doloridas cai sobre a neve me apoiando de quatro e respirei fundo e meu peito ia e vinha e o cansaço queria tomar conta mais engoli seco fechei os olhos e me levantei.