My Private Shadow

CONNOR HANSEN || 08

Do alto do grande porte de luz da cidade via aquele povo dançando e bebendo comemorando o nascimento de um idiota que só os desprezavam e mesmo assim estavam ali como se fosse o melhor rei do mundo e o gordo bêbado adorava ser titulado dessa forma pelos os idiotas que eram apenas fantoches em suas mãos .

Meu desgosto era enorme de vê-lo ali como se fosse uma rotina diária, tinha algo a mais, ele um homem cheio de privilégios e riquezas bebendo entre pessoas que não tinha pena ou amor pelo povo ? Aquilo não me cheirava bem, por isso nunca confiei em liderança alguma, pois todos querem ser a maior peça, ou a peça principal, meu pai era um desses, no nosso reino ele queria ser o melhor de todos e gostava de mandar em todos os usando como escravos sendo que a única coisa que ele era ali dentro era um soldado ou mais um empregado do nosso reino.

E então aquela cena desgostosa se tornou menos desagradável quando vi meu anjo andando sobre eles e era como se fosse um anjinho no meio de demônios, seu olhar era confuso e assustado talvez pela festa inusitada e completamente aleatória.

Mais meu olhar obscureceu ainda mais quando vi a atenção do velho gordo na minha garota, e escolhendo ela como se fosse um objeto interessante de uma loja velha, encarei aquele homem bêbado que mal ficava em pé ou conseguia se manter com o corpo equilibrado agarrou o pulso dela e então voei até a casa onde ambos entraram.

Voei em volta da casa parando na janela olhando para ele que sorria, os olhos pesados e podia ver sua cara de tão bêbado e fora de si que aquele filho da puta estava.

- Deita na mesa - Ele disse colocando sua taça de ouro na mesa no canto e olhei para Arya ela estava parada encolhida no canto da cozinha com os olhos arregalados e seu corpo tremia.

- Eu mandei você deitar vadia - Naquele momento o sangue dentro de mim ferveu e meus olhos antes pretos com certeza ficaram vermelho, voei naquela cozinha enquanto voava ergui minhas palmígradas e cravei minhas unhas nos seus olhos o sangue escorria por todo seu rosto e o desespero do bêbado começou surgir, suas mãos gordas agarraram meu corpo pequeno de penas e apertou tentando me tirar de cima do seu rosto mais quanto mais ele tentava mais minhas unhas firmava em seus olhos, ele foi caindo para trás derrubando panelas e começou gritar por ajuda então olhei para Arya que continuava parada assustada e não sei como mais ela entendeu e saiu correndo dali.

E uma fumaça preta começou surgir e voltei a minha forma normal, tiro minhas garras dos seus olhos, eles estavam melados de sangue então peguei um pano de cozinha do balcão e passo nas minhas unhas limpando o sangue imundo que escorria por minha pele.

Ele olhava para um lado e para outro procurando pela saída creio eu, então andei até a porta e tranquei, soldados batiam na porta desesperadamente tentando abri-la então coloco um enorme pedaço de madeira sobre a porta e volto minha atenção para o idiota na minha frente.

- Quem está aí? - amedrontado ele pergunta, no lugar de seus olhos estava apenas um buraco feio e profundo com o sangue escorrendo por todo seu rosto como um riacho lento e fraco.

- Ah desculpe eu devia ter me apresentado onde que ando com a cabeça - Sorrir colocando a mão na testa e sentei na mesa passando a ponta da faca de um lado e outro da minha mão observando aquele agarrar tão forte as bordas do balcão que seus dedos estavam brancos.

- Por favor não faça nada comigo eu prometo que te dou tudo o que quiser, eu tenho ouro você quer.....

- O que iria fazer com ela ? - Interrompi ele com sua tagarelagem que não tinha fim, minha voz saiu firme e séria, eu sabia muito bem o que ele iria fazer mais gostaria de ouvir do próprio.

- O que disse? - pergunta ele confuso procurando de onde vinha a tal voz.

- que eu me recorde bem, arranquei seus olhos e não seus ouvidos.