Connor Hansen || 05

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Aqueles cabelos castanhos que voavam conforme o vento batia neles, longos e grandes quase batendo sua bunda, aquelas bochecha rosadas e sardas pequenas sobre elas, seus olhos da cor de mel e aquele lábios carnudos e vermelhos.

Tudo aquela garota me deixava completamente louco, o seu cheiro tão doce como as rosas que sua mãe plantava todos os dias na frente da sua casa mesmo que a neve caísse por elas e suas pétalas frágeis caíssem no chão.

Nunca imaginei ou pensei que sentiria algo assim por uma humana, sua pele bronzeada, sempre observei ela, dês de criança, no início era por tédio mais conforme ela foi crescendo e chegando sua fase adulta virou uma obsessão, eu fechava os olhos e via aquele sorriso meigo e aquele corpo macio, observava ela pelas árvores em minha forma de corvo, vendo ela passar um creme nas suas pernas e ver aquelas mãos tão delicadas deslizaram por sua pele bronzeada era tão tentador que minha vontade era de entrar naquele quarto e fazer coisas imagináveis com ela.

E isso ficou um vício, um vício tão gostoso que quanto mais eu lhe observava mais perto eu queria estar, até que um dia, no seu aniversário de 18 anos aqueles filho da puta dos guardas negros invadiram sua casa e o que me deixou mais puto não foi ver aqueles idiotas entrarem na casa dela mais sim vendo outro que não seja eu khe tocando.

Ver aquele imbecil do amigo dela tocando aquela pele, sentindo o cheiro dela, sentindo o gosto dos lábios dela, ferveu os meus nervos que a minha única vontade era de estrangular aquele moleque que claramente só se importava com o corpo dela e nada mais.

Eu pegaria aquele idiota pelo pescoço e acertaria tão forte que veria seus olhos saltarem pata fora e pensar nisso me causou um certo prazer o que me fez rir .

Fui mais perto maia ainda sim me mantive na floresta sombria e vi o estrago de mortes naquele lugar, não era algo que me incomodava pois via coisas piores, mas algo me incomodava profundamente era ver ela chorar, aquilo me fez querer matar todos ali e fazer a melhor testa de aniversário que essa vila podre já viu.

E então ela entra e travo o maxilar sabendo da tamanha burrice que ela fez, fechei os olhos e as penas surgiram e em segundo estava voando até a casa dela.

Fiquei em cima da cesta de correios olhando todo aquele terremoto de emoções e cenas, ela estava de joelhos encarando o homem a sua frente com tanto ódio que acreditei por um momento que ela conseguiria matar um mercenário muito bom treinado e pago, mais assim que vi o desgraçado levando a faca até ela eu não comandei mais minhas emoções e em minha forma humana corrir antes do pior.

Com minhas garras passei por sua barriga fazendo um golpe só o cortando no meio, e antes que pudesse ver o meu rosto e quem eu era, coloquei meu dedão por cima da sua testa e a mesma dormiu.

Olhei ao redor e vi vários corpos espalhados como um entulho de porcaria, peguei ela no colo e voltei pata floresta, vi ela em meus braços dormindo como um anjo, seu semblante calmo mais acreditava que sua mente iria acordar mais perturbada do que naquela casa onde eatava.

Coloquei ela no chão com cuidado e olhei bem para suas bochechas vermelhas e suas sardas como sempre ali, seus cílios grandes e suas sobrancelhas grossas mais lindas, seu cabelo sujo e molhado espalhados pela neve.

Toquei sua pele com meu polegar roçando sobre sua bochecha lento e calmo assim como sua respiração estava no momento, ela começa a se mexer e olho una última vez e saio de perto dela pronto pata observá-la apenas de longe....novamente.



Fiquei ali observando e as vezes me revelando em forma de corvo apenas porque gostei de vê-la com raiva de um animal, e a mesma desistiu do fogo pois aqui na floresta sombria não pode haver luz, somente a escuridão, então sempre que você mostra qualquer vestígio de luz ela é apagada automaticamente.

My Private ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora