A gozada mortal

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De olhos abertos, Dahyun encarava o ventilador que ficava no teto do
seu quarto, acompanhava o movimento giratório dele e enquanto isso tentava acalmar sua respiração.

Teve outro sonho, mas dessa vez, estava mais confusa do que o habitual, pois não se lembrava nada do que aconteceu dentro dele, só sabia que sonhou novamente com Sana por causa do seu corpo.

Ele denunciava.

Sentou-se na cama, procurando a coragem para descer as escadas e
beber um copo de água na cozinha, mas quando olhou para frente, seus olhos arregalaram ao ver Sana parada no pé da sua cama.

- Porra, Sana! Que susto caralho. - Exclamou um pouco assustada, não
era para menos, a japonesa estava simplesmente petrificada em frente a
cama, séria e no meio do escuro.
- O que está fazendo aqui?

Era bastante notável o nervosismo de Dahyun apenas pela sua voz, ela
estava com medo, pois não tinha certeza se tinha gemido durante seu sono
e se a mais velha já estivesse em seu quarto há um bom tempo, provavelmente tenha escutado.

- Por por que está me olhando desse jeito? - Perguntou um pouco mais
baixo, o jeito que a outra olhava para ela, estava começando a deixar mais
assustada do que já estava.

Foi então que um sorriso abriu nos lábios da estrangeira, mas não era
um sorriso doce, Dahyun sabia muito bem que não era e o próximo
movimento dela foi tirar o casaco que usava.

- O que vo-você está fazendo, Sana?
Sua pergunta foi ignorada e a maior já estava tirando seus tênis dos pés,
ficando apenas com uma blusa preta sem detalhes e uma calça moletom.

Apesar do quarto está escuro, Kim conseguia ver muito bem a irmã mais
velha e não podia negar, a visão era extremamente sexy. Quase se esgasgou com a própria saliva que engoliu, quando a japonesa segurou seu cobertor e simplesmente puxou com uma certa brutalidade, um calafrio passeou sobre seu corpo ao sentir uma leve brisa fria bater em seu corpo e sentiu seu rosto queimar em vergonha ao perceber o olhar da mais velha sobre seu ele.

Usava seu pijama, uma camisa de bolinhas azuis e um short curto da
mesma cor, apenas isso e mais nada por baixo dos tecidos.

Ela odiava dormir de calcinha.

Hyun prendeu a respiração, quando sentiu a cama afundar e Sana sentou
na ponta dela, apenas encarando suas coxas grossas. Sua voz falhou ao tentar perguntar novamente o que ela estava fazendo em seu quarto, uma sensação estranha estava travando sua mente, agora não conseguia falar e pensar em nada no momento.

Era como se a presença de Minatozaki cortasse todos os seus sentidos e
pegasse o controle de tudo para ela, principalmente do seu corpo e
sentimentos.

Tocou com a ponta de um dedo o pé de Dahyun, apenas alisando o local,
enquanto a mais nova assistia tudo com seus olhos atentos, até que os dedos gelados começaram a subir a temperatura e agora tocava sua panturrilha.

Os dois olhares por um momentos se encararam e o sorriso malicioso não saia do rosto de Minatozaki, fazendo o estômago da coreana revirar, ele era tão lindo e ao mesmo tempo tão sexy.

Sentiu os seus dedos agora pararem em sua coxa, aquilo ocasionou uma leve acelerada no coração da mais nova com os movimentos circulares e logo em seguida, um aperto forte foi dado.

Dahyun mordeu o lábio para não gemer com o ato, a mão da japonesa estava tão perto de sua intimidade, que já começava a contrair contra o nada.

E em um movimento rápido, Sana subiu em cima de Dahyun, que a encarou de olhos arregalados e um pouco assustada, sua boca chegou a abrir para xingar a mais velha, mas nada saiu de lá dentro.

As duas mãos ágeis abriram suas pernas lentamente e logo o espaço foi preenchido pelo corpo de Sana.

- Não se preocupe, meu bem. - Dahyun teve a quase certeza que sentiu
seu coração errar um batimento ao escutar a voz de sua irmã rouca e em
um tom baixo, seus rostos agora estavam tão perto um do outro. -Você foi tão paciente e dessa vez vou terminar o que sempre começo, mas nunca termino.

Sabe quando você joga uma manteiga em uma frigideira e ela fica toda
derretida? Era exatamente o estado em que Kim se encontrava.

Ela não conseguia pensar direito com o corpo da sua irmã colado ao seu
e com a respiração dela batendo no pescoço.

Sana segurou a ponta da camisa da mais nova e aos poucos, foi levantando o tecido, mostrando a pele extremamente branca de sua barriga.

Deslizou seu corpo para baixo, roçando no da mais nova até ficar com o rosto na frente da parte descoberta, não pensou duas vezes antes de beijar a pele arrepiada e Dahyun precisou morder o lábio para não gemer com a visão.

A camisa de seu pijama foi subindo mais um pouco, agora seus seios estavam ao ar livre e um foi rapidamente segurado pela mão da japonesa. Agora foi impossível de Dahyun segurar o gemido ao ter seu seio esquerdo ser apertando com uma certa força.

Depois de deixar a pele do abdômen da mais nova com pequenas manchinhas vermelhas causados pelos chupões, Sana subiu um pouco mais seu corpo, agora ficando na altura dos seios médios e não esperou mais nenhum segundo para colocar sua boca no mamilo rosado.

-Deus... Sana! - A mais velha sorriu com o mamilo rígido preso nos dentes
ao escutar seu nome sair da boca da coreana e continuou a chupar um seio
e apertar o outro, mas ela queria tocar mais no corpo da outra e sua mão
deslizou do seio da garota para dentro do short curto.

E novamente Dahyun gemeu, quando o dedo médio de Minatozaki entraram em contato com seu clitóris pulsante, ela já estava tão molhada que a mão da japonesa já estava toda melada da sua excitação.

- Não morda o lábio, meu bem. - Sussurrou baixo Sana, se divertindo ao
ver a expressão de prazer no rosto da mais nova. -Eu quero ouvir todos os
gemidos que podem sair hoje dessa boquinha.

Se aproximou do rosto da garota e mordeu o seu lábio inferior com
força, fazendo ela agora gemer entre prazer e a leve dor.

A velocidade de seu dedo aumentou e acrescentou mais um para intensificar a sensação, Dahyun mal conseguia respirar direito ao ser masturbada tão rápido, ela só conseguia pensar o quão melhor era ter a mão de Sana alí do que a sua.

- Você quer aqui também, bebê? - Escutou Minatozaki falar e um dedo
desceu para sua entrada ensopada.

-Uhum...

-O que? - Dahyun rolou os olhos e fechou com força logo em seguida,
quando sentiu seu seio ser apertado pela outra mão livre.

Ela estava tão perto de chegar ao seu orgasmo, que segurou o colchão
com tanta força que seus dedos ficaram dormentes e quando ele finalmente
chegou, seu gemido foi tão alto que no momento seguinte, a vergonha tomou conta de seu rosto. Ela tinha praticamente berrado e Sana soltou uma risada satisfeita.

- Sana...

Sua respiração ainda se encontrava ofegante e ela até tentou falar alguma coisa, mas foi interrompida pelos lábios da mais velha, em um selinho longo e até fofo, se não tivesse com a mão ainda em sua buceta.

-Shhh, não fique com raiva de mim, lembre que eu não tenho culpa. -
Falava ainda com suas bocas próximas.

- Raiva por...

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Seus olhos abriram de maneira bruta e depois que ficou alguns segundos
raciocinando, percebendo que era outro sonho, a raiva possuiu seu corpo
rapidamente e ela começou a se debater na cama.

Se antes ela já odiava seus sonhos, esse sentimento multiplicou agora
mesmo.

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A irmã mais velha - SaidaOnde histórias criam vida. Descubra agora