A irmã mais velha - Saida

Estacionamento

Alguns dias passaram e parecia que tudo estava bem, sua rotina ainda era a
mesma, passava o dia na escola, chegava em casa ajudava a mãe nas coisas de casa e depois teria seu tempo livre, final de semana passava na frente do
computador até chegar segunda-feira, onde tudo se repetia. Os melhores
momentos da semana é quando finalmente tinha um tempinho com Sana, não era todos os dias, pois estavam tomando bastante cuidado para que
ninguém chegasse a descobrir nada e quando finalmente ficavam sozinhas,
Dahyun sentia que deveria aproveitar ao máximo, pois não sabia quando
poderiam ficar assim novamente.

A maioria deles não envolvia sexo pelas condições ou tempo, e apesar de querer muito em todos os encontros escondidos, gostava muito também quando só conversavam e as vezes rolavam leves carícias. Dahyun até ficava irritada com ela mesma pelo que se tornou, jurava que virou uma ninfomaníaca tão nova, mas que culpa a jovem tinha? Era os
hormônios pela idade e ainda Minatozaki não ajudava muito, era igualzinha em todos os sentidos.

Só que depois de alguns dias, Sana começou a sumir, Dahyun foi a
primeira a perceber as mudanças iniciarem, primeiramente aos poucos
começou a ficar mais calada na rodinha de amigas, até aí poderia dizer que
estava tudo bem, mas Sana também começou a faltar aula, a ausência da
japonesa não veio de uma vez, faltava um dia na escola, marcava presença
em três e depois voltava à não comparecer, não demorou muito para faltar com mais frequência e Dahyun até tentou ir atrás batendo na porta do seu
quarto, pois já tinham uma certa intimidade, mas também japonesa não
estava em casa fazia dias.

Não foi apenas a ruiva que percebeu a mudança da irmã, as outras
também, mas já era tarde demais quando perceberam e quando foram correr atrás para saber o que acontecia com a mais velha, Sana não estava mais
recebendo mesnagens e muito menos ligação.

Sumiu, como se nunca estivesse existido.

Mas a moto dela sempre estava estacionada em frente a casa e Dahyun
passava horas olhando o veículo pela janela, esperando que ele suma como
um sinal que Sana ainda estava pela cidade ou pelo menos viva.

Não aguentando o sumiço por mais de duas semanas, a ruiva foi pedir ajuda até de Hyun-Su, mas o mais velho disse que não era da conta dele, que Sana era mais velha e sabia cuidar da própria vida.

O desespero era maior do que nunca, mas o que Dahyun poderia fazer? Seus pais proibiram de deixá-la ir na delegacia, e quando digo "seus pais",
era apenas seu pai, já que o próprio proibiu até Soo-yun de ajudar na
procura, mas ela não deixaria assim, pediu para as amigas fazerem o b.o e
Nayeon foi a primeira a ir correndo pedir ajuda da polícia.

Mas o que poderia dar de errado, deu.

A polícia foi bater na casa da
família Kim atrás de informações e Hyun-Su como estava em casa, disse
que o caso não passava de uma filha maior de idade que saiu de casa.

Agora mesmo que a polícia não poderia fazer nada, as meninas ficaram
completamente perplexas com o que o próprio pai de Sana fez com ela e
Dahyun chegou a ficar de castigo.

A ficha de que seu pai não era um homem tão bom quanto pensava
começava a cair.

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Geralmente a garota que acordava todas as manhãs antes mesmo do despertador tocar, mas agora levantava todos os dias completamente desanimada e atrasada, não sentia mais motivada para levantar e só ia para escola por ser obrigada.

Sua mãe até já conversou com ela, disse que não deveria se preocupar tanto assim e achava um exagero a filha ficar extremamente deprimida pelo sumiço da irmã mais velha. Dahyun pensou em dizer que o desespero pelo sumiço ia além de ser por uma simples irmã mais velha, mas o choro que ela nem prévia a impediu de falar qualquer coisa.