Ultraviolence

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Nesse capítulo será retratado um tópico sensível. Um jeito horrível de acabar com os imagine-se do scaramouche, todos os pedidos serão feitos mas você perderam a liberdade de pedirem mais.
Alerta de agressão física e distorção de sentimentos.
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E novamente aquilo se repetia... será aquilo o amor que sua família lhe prometeu? Só podia ser... a cada desprezo... a cada tapa... era com um beijo.

Quando se pensava em perguntar o motivo daquilo ele sempre falava a mesma coisas.

— Querida, não vê que eu faço isso por que eu te amo?

Aquelas palavras soavam em sua mente...

Ela se olhou no espelho e passou o polegar em um corte que tinha no canto de seu labio e sorriu pra si mesmo enquanto espalhava pelos lábios.

— Ele me bateu mas foi como um beijo...

Ela disse sorrindo enquanto lágrimas desciam de seus olhos, a maquiagem borrada.

Fique mais feminina foi o que ele disse, arrumei esse cabelo foi o que ele disse,
Passe uma maquiagem foi o que ele disse, Aguente tudo calada, foi o que ele disse...

Mas o que ela poderia fazer? Ela amava ele e a sua Ultraviolencia. O que uma mulher tão doce havia feito para merecer aquilo?

Ele chegava em casa... jantava, dava 'amor' para ela e depois pedia desculpas a levando pra cama.

Era um ciclo vicioso... Todas as mulheres de sua família... tinham a sua ultraviolencia... esse era o amor para elas.

Aquela dor que ardia tanto... ela via como amor, a brutalidade de suas palavras ela via como amor.

Ela pegou o papel higiênico e limpou a maquiagem e se encostou na parede.

— [Nome]? Olha desculpa por ter te batido eu juro que não foi por que eu quis. — A voz daquele homem soou abafada pela porta.

Scaramouche era um péssimo mentiroso pra sua esposa.

Ela abriu a porta e ele fez uma careta ao olhar pra ela.

— Você está tão acabada... por que não se arruma? Quando a gente se casou você era muito mais bonita.

Palavras duras saíram daquela boca novamente... parecia que quanto mais ele a maltratava mais suas papilas gustativas sentiam gosto de mel.

Ela sorriu timidamente e concordo com o que ele disse.

— A gente vai sair... e fica com a boca fechada okay? — Ele disse segurando a bochecha dela entre os dedos e dando um tapa na cara dela e saindo.

Deus... tenha piedade dessa pobre mulher.

Ela se arrumou e vestiu um vestido preto e arrumou o cabelo e passou a maquiagem.
Era sempre assim... Amor... desculpas... festa... amor novamente e depois sexo.

Ela suspirou enquanto já se via nesse maldito lugar... ele estava tentando ser romântico? Isso não a agradava nada.

Ela passou a mão no pescoço onde ardia... marcas de enforcamento era as suas correntes. Mostrava o quanto estava aprisionada por aquele homem.
As pessoas tentavam ajudar mas do que adiantaria? Ela queria sentir aquilo, ele a amava!

O homem serviu o champanhe e não deixou de elogiar a mulher que sorriu, não pelo elogio. Mas por como scaramouche encarou mortalmente aquele homem.

— Não precisa mais! A gente já vai embora. — Ele disse puxando a mulher pelo pulso.

Os pulsos dela também era marcados pelas mãos do homem.

Chegando em casa ele a jogou contra a parede enquanto a enforcava a brigava com ela, a chamava de vadia e prostituta. Ele a empurrou no enquanto pisava em seus dedos e logo depois puxava seus cabelos e a arrastava enquanto pegava a tesoura.

Aquele homem havia elogiado justamente o cabelo dela, por que não mudar o visual?

Ele logo a empurrou pro quarto e mandou ela pensar no que ela fez.

Mas o que ela havia feito? Havia apenas recebido um elogio.

Mas ma mente daquele homem... se ela não chamasse tanta atenção ela passaria por isso.

Não demorou pra ele se arrepender e andar até o quarto enquanto pedia desculpas e acariciava a cintura da mulher.
Gemidos pornigraficos enchiam aquele quarto, pele grudada na pele. Lágrimas gordas escorrendo de seus olhos e em seus cabelos agora curtos totalmente bagunçados.

Na manhã seguinte ela acordou e nem mesmo se importou se ela ficasse grávida... não seria o primeiro filho que morreria com sua


Ultraviolence
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Violence
Violence
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imagine scaramouche and wanderer[pausada Temporariamente Mas Voltará Em Breve]Onde histórias criam vida. Descubra agora