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Mônica Sousa
Olho para Xaveco preocupada, sem saber o que fazer ou onde nossos amigos estão. Corremos de volta para o carro em silêncio, ligo o veículo e saímos dirigindo sem direção definida.
Xaveco: Se você fosse um psicopata, onde guardaria seus prisoneiros?- ele diz preocupado.
Mônica: Eu colocaria o mais longe da cidade possivel, mas que ainda sim fosse dentro do Limoeiro.
Xaveco: E onde seria isso?
Passei por um lugar, mas por acaso... Essa pessoa não faria algo assim, certo?
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Magali Fernandes
O Jogo está furioso; observo algumas pessoas mascaradas se aproximando dele e sussurrando algo em seu ouvido. Olho para Cebola, que faz uma expressão de confusão, e eu retribuo o mesmo olhar.
Jogo: Malditos- diz alto fazendo eu dar um pulo- Se assustou Magalinda?- diz se aproximando.
Cascão: Não chega perto dela- diz algo e ele apenas o ignora.
Ele se aproxima de mim, toca meu rosto e o acaricia, mas eu apenas o olho com desgosto.
Jogo: Sabe Magá, você é uma das minhas favoritas daqui...- diz ainda alisando ele- Claro, logo depois da nossa querida menina Sousa... e outra aí que não vou citar no momento.
Magali: Não me toca, seu filho da puta- falo com a voz meio baixa.
Jogo: Nossa quanta maldade, eu te elogiei- sinto que ele sorrio.
Cascão: Eu falei para não chegar perto dela- diz o derrubando com o pé.
Em um ato impulsivo, prendo minhas mãos em torno dele para impedi-lo de se mover. Cebola se solta e corre até mim, enquanto o Jogo continua se debatendo em meus braços, e eu faço força para segurá-lo.
De repente, sinto meu rosto arder; o Jogo me deu um soco. Saio de cima dele rapidamente e coloco a mão em meu rosto.
Cascão: Princesa...- ele se rasteja até mim- Tá tudo bem?
