Carmem Frufru
Meu coração quase sai pela boca quando vejo Amanda, ainda mascarada, na porta. Não foi meu primo que abriu e o pior, a mão da garota está suja de sangue.
Mesmo com a máscara, de alguma forma, sei que ela está sorrindo.Carmem: Filha da pu... - ia avançar nela, mas Do contra me agarra- ME LARGA!
Do contra: Calma! Pelo amor de Deus, calma- ele diz.
Mônica: Eu acho bom você começar a falar, porque se eu esperar mais alguns segundos eu não respondo por mim- ela diz para Amanda.
Do contra: E eu solto uma Carmem homicida- diz segurando a garota
Amanda: Me sigam- ela sai.
Começamos a sair, a grama está molhada e não está mais chovendo, porém está frio.
Maria: Se estamos saindo, é porque ele conseguiu, não é? – ela pergunta baixinho
Cascão: Infelizmente não sei te responder– responde no mesmo tom.
Amanda: O desafio dele era lutar com um cara, se o cara reclamasse de dor, Cebola venceria– ela explica- Era tipo uma brincadeira do "ai" mais moderna.
Os verbos no passado me aterrorizam.
Maria: Mas e se ele não reclamasse de dor? Duraria até quando? – diz e a garota mascarada olha para a gente.
Magali: Até ele morrer, dura até ele morrer, não é? – ela pergunta e Amanda apenas solta um risinho
Chegamos até uma área aberta do mato, sem muitas árvores em volta. Ficamos afastados do local que aparentemente foi o ring de luta. No pé do tronco de uma das árvores tinha umas garrafas de cerveja vazias, em pé próximo dessa mesma árvore um cara enorme que eu nunca tinha visto e... Cebola imóvel no chão.
Solto um grito estridente e caio de joelhos.
Denise: VOCÊ NUNCA QUIS ELE, AMANDA!– ela grita– QUAL É A SUA?! FALA A VERDADE!
Não conseguimos ver mais do que os olhos dela por baixo da máscara e eu não estou nem aí para essa garota. Mônica me abraça.
Mônica: Ele não morreu-ela sussurra.
Carmem: Mônica, não adianta, ele...- falo e ela me interrompe
Mônica: Não, eu to falando sério...-diz confiante
Carmem: Para...-a interrompo novamente
Mônica: Carmem, eu sei que ele não mo...
Ela é interrompida por um barulho de vidro quebrado. Todos erguemos o olhar e lá estava Cebola, em pé e só com a parte de cima uma garrafa de cerveja que ele mesmo quebrou no tronco.
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TRUTH OR DARE, 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨
Fanfic10 adolecentes da cidade do limoeiro são apenas inimigos de bairro, mas terão que se juntar para descobrir os mistérios da sua nova realidade.