Após a trágica morte de seu pai em um confronto entre militares e a máfia no seu aniversário de 8 anos, a vida de Tiana mudou drasticamente. Criada em um ambiente familiar conturbado com uma mãe viciada em drogas e um irmão desaparecido, ela enfrent...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
_______________________________
O FOCO DESTE CAPÍTULO É MOSTRAR UM POUCO MAIS SOBRE A MISSÃO QUE SIMON HAVIA DITO PARA TIANA NO CAPÍTULO 1. ELE NÃO OCORRE NO MESMO CAPÍTULO PASSADO! E SIM BEM ANTES DO CAPÍTULO 1. ELE FOI FEITO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DO CAPÍTULO 6, QUE É UMA CONTINUAÇÃO DESTE!
agora fiquem com o capítulo ;)
_______________________________
NATHAN REED HUNTER 01|06
— Eu nunca adotei uma criança antes — digo com um sorrisinho, olhando para o rosto de Gizelle e apertando-a firmemente pela cintura.
— E nem vai. Já basta você — ela responde, arqueando uma sobrancelha enquanto me lança um olhar divertido.
Caminhamos em direção à porta do orfanato, e aperto a campainha. Após alguns momentos, uma senhora aparece, com um sorriso amigável em seus lábios finos e enrugados.
— Olá, boa tarde. Vocês devem ser o senhor e a senhora Carter, certo? — Ela nos olha alternadamente por alguns segundos antes de dar um passo para trás, abrindo espaço para que entremos.
— Isso mesmo. Eu e minha esposa viemos ver as crianças — respondo, engrossando a voz ao falar com ela.
A senhora nos conduz por um corredor estreito, decorado com desenhos infantis e cartazes coloridos. O cheiro de desinfetante paira no ar, misturado com o aroma de bolinhos recém-assados.
— Eu sou a Senhora Thompson, diretora do orfanato. Vou levá-los até a sala onde as crianças estão brincando — diz, guiando-nos pelo corredor repleto de fotos de eventos do orfanato.
Seguimos até uma sala ampla e iluminada, onde várias crianças correm e brincam sob a supervisão de algumas cuidadoras. Gizelle sorri e se ajoelha ao lado de um grupo que constrói uma torre de blocos.
— Oi, eu sou a Gizelle. Posso brincar com vocês? — Ela pergunta, recebendo olhares curiosos e alguns acenos tímidos de aprovação.
Enquanto Gizelle se envolve com as crianças, observo atentamente a sala, procurando por qualquer coisa suspeita. Identifico a porta do escritório da diretora e olho rapidamente para Gizelle, que acena sutilmente, sinalizando que vai manter a diretora ocupada.
Ela chama a diretora, e as duas começam a conversar.
— Quantas crianças vocês têm aqui? — Gizelle pergunta, sua voz suave e interessada.
— Temos vinte e cinco no momento. Muitas chegaram recentemente — responde a diretora, seu olhar suavizando enquanto observa as crianças.
Aproveito a distração e discretamente me afasto, seguindo pelo corredor em direção ao escritório da diretora. Giro a maçaneta cuidadosamente e entro na sala, fechando a porta atrás de mim. Dentro do pequeno escritório, pilhas de papéis e pastas se amontoam sobre a mesa. Com cuidado, começo a vasculhar os documentos.