Agora é o momento que vocês falam assim: oi sumida!!!
Eu tô viva gente. Superei 😌
Eu vi todos os comentários e todas as mensagens e ainda vou responder, tenham paciência comigo 🥺
Amo vocês, muito obrigada------------
~Alguns dias depois~
P.O.V Tom
Bill estava entrando em seu quarto quando eu o seguro pelo braço.
-Voce não pode ter falado sério.-meus olhos enchem de lágrima ao ver ele suspirar e apenas assentir com a cabeça e falar baixo:
-Agora me solta por favor.-sua voz soou como um fio e eu solto ele antes de dizer:
-Eu não queria que fosse assim, Bill...
Ele olha para mim, enquanto retira a mecha de cabelo que caiu sobre seu olho.
-Acho que ninguém quer que seja, mas se não pudermos evitar isso....
-Nao quero que vá embora.-interrompo ele.
-Eu não sei o que fazer, Tom.-sua voz mantinha um tom calmo e parecia cansado de algo que eu realmente não compreendia.
Apenas olho mais um pouco para ele e saio dali o deixando só.
A verdade é que tudo aconteceu muito rápido. Em um momento estávamos felizes com a recém descoberta de amor e no outro momento ele não queria mais saber de mim.
O diagnóstico foi concluído e realmente ele tem Lúpus. A princípio ele agiu super bem à isso e estava tudo muito bem.
Só que uns dois dias depois ele começou a ficar depressivo e começou a me ignorar e falar coisas como: isso é muito errado, somos irmãos e não é como se eu não soubesse disso.
-Como ele tá?-Georg pergunta assim que me vê passando pela sala.
-Ele tá muito triste e eu não sei o que fazer mais.-respondo enquanto me sento no sofá ao seu lado.
-A gente tinha marcado de tocar no baile da escola, lembra?!
-Eu não esqueci disso, te garanto que ele também não, mas ele não tá bem.-coloco minhas mãos sobre o meu rosto na esperança de conseguir gritar, mas tudo que consigo é um suspiro bem alto.
-Ele precisa sair dessa.
-Acha que eu não sei?!-retiro as mãos do rosto e olho para ele novamente.-Eu fiz de tudo: comida pra ele, coloquei filme que ele gosta, toquei pra ele, escrevi uma porcaria de musica, tentei levar ele pra sair e nada. Eu realmente tô desistindo.
-Ele me falou esses dias que queria ir morar com o pai...
-Ele me falou essa merda também. Olha se aquele cara tiver fazendo a cabeça dele eu juro que...
-Nao ameaça ele. Ele não tem nada a ver com isso e você sabe.-ouço a voz pouco rouca, mas brava, de Bill.
-Voce deve estar se achando super importante pra tá pensando que ele vai querer voce na casa dele.-me levanto e viro para ecara-lo.
-Voce acha que eu não sou importante pra ele?
-Acho! Se aquele cara quisesse a gente, teria ficado e criado como um verdadeiro pai. Não como um idiota de merda que só foi embora e não voltou mais. Agora tá aí você querendo ir atrás dele.
-Eu não fui atrás dele.
-Entao ele veio atrás de você?-pergunto, abaixando o tom de voz.
Senti o gosto amargo da decepçao assim que Bill balançou a cabeça positivamente.
-Aparentemente quem não é importante aqui é você, não eu.-ele fala e simplesmente se volta em direção ao quarto novamente.-Se eu fosse você, procuraria saber direito antes de falar qualquer coisa.
-Saber o que direito, Bill?
-Pergunte a ele.-ele fala me olhando rapidamente sobre os seus ombros e se vai.
Olho para Georg e ele me olhava com os olhos meio atordoados de como quem diz: eu só quero ir pra casa.
-O que eu faço?-pergunto me jogando novamente ao seu lado.
-Voce pergunta pra mim?!-ele fala incrédulo
-Acho que foi mais retórico do que uma pergunta de verdade.
-Bom que seja porque eu não faço ideia do que fazer.
-Eu só queria que acabasse logo esse pesadelo.
-Creio que ele também...
-Mas é ele quem tá fazendo inferno.
-Sao vocês dois, né?! Ele acabou de descobrir uma condição que vai pro resto da vida dele e talvez estejam se passando mil e uma coisas na cabeça dele e acho que você deveria conversar.
-Conversar com uma porta dá mais resultado que conversar com ele, isso eu te garanto.
-Talvez você precise ouvir ele antes de falar. Agora eu preciso ir.-ele se levanta.
-Ta bom a gente se vê amanhã na escola.
Nos despedimos e ele vai embora.
***×***
Já estava anoitecendo quando ouço alguém bater na porta do meu quarto e chamar meu nome baixinho:
-Tommy!-rapidamente reconheço a voz de Bill e me levanto, abrindo a porta em seguida.
Olho em seus olhos distantes e apenas dou espaço pra ele entrar.
Ele vai direto pra minha cama e se senta na beirada.
Respiro fundo algumas vezes antes de fechar a porta atrás de mim, seguindo até ele e me sentando ao seu lado.
-Eu preciso ser sincero com você.- ele fala bem baixo e levanta o olhar para me olhar nos olhos.-Eu não sei o que fazer, isso tá acabando comigo. Sinto que tô morrendo aos poucos e ninguém pode me salvar.
-Voce só não tá deixando eu chegar perto de...
-Voce só me culpa o tempo todo.-ele me corta.-Nao percebe o quão mal está me fazendo.
Aquilo me atingiu como uma faca afiada, preferia ter levado um tiro.
-Como?!
-Voce precisa se perguntar isso, não tem que perguntar pra mim. É pra você.
Ele me olha alguns segundos e beija na minha bochecha.
Por alguns milésimos eu pude sentir a sua respiração perto o suficiente de mim e por um instante pensei em agarrar ele, mas não o fiz.
Apenas observei ele ir pra fora do meu quarto e fechar a porta.
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The color of hell
Фанфик⚠️ATENÇÃO FANFIC KAULITZCEST ⚠️ Tom se vê perdidamente apaixonado por quem não deveria. Um sentimento sujo e profano, mas que não consegue parar de sentir. Enfrentará muitos desafios, mas será que irá conseguir viver o tão sonhado amor?! -SE VOCÊ NA...