HEARTBEAT | Hiromi Higuruma

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Antes de começar o capítulo, vim apenas dizer que, enquanto eu escrevia acabei ouvindo essas musiquinhas de um dos meus animes favorito (deixei salvo logo no inicio). 

Além disso, como eu já havia dito, essa história não será longa... Então temos uns seis capítulos aproximadamente pela frente. Depois eu devo focar um pouco nos personagens que não possuem tanto destaque na história de jjk, pois me sinto a vontade de construí-los com base no meu ponto de vista. Enfim, é isso, boa leitura <3

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Higuruma pov;

Olhando para o meu copo de café eu me sinto completamente perdido em pensamentos enquanto refletia no estado mental da S/n. Olho para o lado e a vejo no seu setor realizando sua consulta virtual com a psicóloga, anotando tudo o que ela dizia e apenas mexendo a cabeça concordando com o que seja lá que ela esteja falando.

Solto um suspiro fraco e esfrego meus olhos, não consegui dormir nenhum pouco bem essa noite. Durante o final de semana eu resolvi ficar com ela, realizando tarefas simples como assistir um filme, fazermos o almoço juntos, conversar sobre meus anos fora... Não tenho do que reclamar, foram momentos bons apesar de senti-la um pouco distante no domingo.

Estou aqui me questionando se o fato dela ter chego no trabalho e nem ao menos ter me dado um bom dia já é um indício do seu afastamento. Me sinto inseguro. Ela falou tantas vezes sobre me machucar, que tenho a sensação que mesmo tendo dito que não ligava, ela irá insistir em cumprir com a sua palavra de tentar me poupar da dor.

Quando a noto fechando o notebook e se levantando, penso em ir até ela e finalmente cumprimenta-la, no entanto, recuo meus passos. Percebo Itadori e Choso se aproximando da garota e eu nem ao menos recebo um olhar seu. Volto a me sentar e passo a mão pelos meus fios de cabelo.

— Você nem disfarça mais que esta interessado nela.

— Ela é a garota da minha infância — Suspirei — Aquela que eu era apaixonado.

— Como é a história? — Nanami puxou sua cadeira ao meu lado com calma e me observou atentamente — Não me diga que se candidatou a trabalhar aqui por saber disso.

— Como eu iria saber se vim por indicação? Além disso, ela mudou muito, só a reconheci por conta da ficha do seu caso e uma pequena stalkeada nas suas redes sociais.

— Entendo — Kento bebericou seu café e tombou a cabeça para trás — E como se sente em relação a isso?

— Uma mistura de emoções — Fui sincero — Admito que ela ainda mexe muito comigo, mas tenho medo de estar confundido um sentimento de infância com os de agora.

— Mas antes de descobrir, o que você sentiu com relação a ela?

— Ela é atraente, charmosa, sua voz soa... provocativa. É como se tudo o que ela fizesse fosse perfeitamente bem calculado, cada passo que ela dá, as respostas na ponta da língua.

— É... — Nanami passou a mão nos cabelos tentando arrumar os fios rebeldes — Ela é uma das melhores funcionárias, não é atoa que os Zenin estão a segurando aqui.

— A que preço? Eles ainda continuam protegendo o cara que assediou.

— Essa é a lei dos poderosos — Apoiei a mão no meu rosto e voltei a encará-la

— Acho que ela esta me ignorando.

— Será?

— Tenho certeza — Peguei meu celular e vi que a mensagem que havia mandado para ela ontem ainda não tinha sido visualizada. Talvez ela tenha desativado a confirmação de leitura.