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No dia seguinte Hiro decidiu trabalhar de casa e com isso, quando eu falo de casa, quero dizer na minha casa. Ele basicamente tomou conta do meu escritório e fechou a porta de chave para que eu não o desconcentrasse, pois de acordo com suas palavras "eu sou um pecado".

Alguns momentos ele saia para pegar água e vigiar o que eu estava fazendo e isso me irritou, acabei por xinga-lo em um desses momentos por simplesmente passar por mim e nem ao menos me deu um beijo antes de se enfiar naquele quartinho. Então, para provocá-lo um pouco, resolvi colocar uma camisola transparente e usar a minha melhor lingerie por baixo após tomar um banho caprichado.

Fui preparar um lanche para nós já que no almoço o mesmo optou por pedir comida no celular e quase não trocamos palavras. Ainda me sinto dolorida pela madrugada, mas só de pensar o que vivemos... Voltava a sentir todos os seus toques. Abro um sorriso malicioso e penso em uma forma de chamar a atenção dele, termino o lanche e deixo tampado, vou até o meu quarto e acabo por "sem querer"  batendo a porta com força.

O silêncio pela casa se faz presente, me jogo na cama e fico mexendo no celular. Não demora muito até eu escutar a porta do escritório se abrindo e os passos em direção ao meu quarto, assim que vejo a maçaneta se mexendo, levanto um pouco minha perna e continuo fingindo que nada aconteceu.

— Que barulho foi esse? Aconteceu alguma coisa? Eu estava em uma chamada e pensei que nem esta ventando para port... — Hiro parou alguns segundos na porta e ficou me encarando enquanto eu rolava pelo menu do celular sem saber o que fazer exatamente.

— Hum? Como assim? Eu apenas deixei a porta bater sem querer...

— Meu Girassol, preciso trabalhar — Passou a mão pelo rosto e deixou com que uma tampasse sua boca

— E eu preciso de atenção — Coloquei o aparelho na cama e cruzei meus braços — Vou falar com a minha psicóloga sobre o seu comportamento.

— Que comportamento? — Foi se aproximando de mim e sentou-se na beirada da cama, alisando minha perna e deixando cair o tecido fino até a minha cintura — Você esta aqui nesse quarto, vestida dessa forma e acha mesmo que eu acredito que quer apenas uns beijinhos?

— Se me desse apenas uns beijos... Não precisaria apelar para ter seu olhar sobre mim.

— Meu amor —- apertou minha coxa com certa força e eu prendi a respiração — Não diga isso, eu estou o tempo todo te observando, vigiando, saindo daquele escritório cheio de papeladas apenas para saber como você está...

— E eu digo que estou carente — Falei de uma vez um tanto quanto aborrecida, talvez meu ciclo esteja por perto. Hiro parou com os carinhos e me olhou com certa ironia em seus lábios.

— Tsc — Se levantou e caminhou até o corredor, deixou a porta do meu quarto aberta e demorou alguns segundos até ele voltar ao meu encontro.

Se deitou na cama no meio das minhas pernas e me puxou pela cintura para deixar minha intimidade próxima aos seu rosto, Hiromi me encarava como se fosse sua presa e meu corpo esquentava de tesão. Colocando minha calcinha de lado, ele passou o indicador até a entrada e viu o quão molhada eu já estava.

— O quão safada você é e esconde isso? — Sinto sua língua passar por toda a minha intimidade antes de sua boca se encaixar perfeitamente e começar me chupar com tamanha vontade.

Passei as mãos pelos seus fios de cabelo sem controlar os gemidos junto aos palavrões que foram ditos, sua língua molhada e as sugadas que distribuía me faziam revirar os olhos com tamanho prazer, ele sabe exatamente o que está fazendo.

Sua respiração contra a minha intimidade, eu estava delirando com ele me chupando. Sinto um dedo ser enfiado e o mesmo brincar dentro de mim, um segundo e logo um terceiro, eu não queria somente isso, queria mais.

HEARTBEAT | Hiromi HigurumaOnde histórias criam vida. Descubra agora