Notas: Desculpem pela demora leitoras , minha amiga estava muito ocupada com o trabalho. Espero que gostem e boa leitura!
***Três anos atrás...
França
- Mas, eu amo você. - Esbravejou a jovem loira, com seus olhos em tons avermelhados e seu rosto banhado em lágrimas.
- Alice, eu fui bem claro antes de nós envolvermos, era apenas sexo e nada mais. Agora se me der licença, tenho que tratar de negócios, Srta. Durant. - Pronuncio, com educação.
Em seu rosto uma feição de incredulidade se formou, como se não estivesse acreditando no que acabei de falar. Rapidamente sua expressão, foi se tornando puro rancor e ódio.
- Me escute bem, Colin Bridgerton, um dia você irá se apaixonar perdidamente por uma mulher, mas sofrerá pois nunca poderá tê-la. - Alice se retira, pisando firme e limpando os últimos resquícios de lágrimas de seu rosto.
Suspiro profundamente, me sinto exausto e extremamente irritado. Meu celular começa a tocar sobre a mesa e o pego, atendendo.- Alô.
- Sr. Bridgerton, sou eu Leandro, só liguei para avisar que o problema com a transportadora foi resolvido.
- Obrigado, Leandro. Qualquer novidade, me avise imediatamente.
- Sim, senhor. - Ele fala e eu encerro a ligação.
- Olá, querido! Problemas? - Fala, uma mulher loira de certa idade, adentrando o meu escritório.
- Katherine, o que faz aqui? Não estava viajando com seu marido? - Pergunto, a cumprimentando.
- Estava, mas depois que David descobriu aquele maldito câncer, está insuportável. Os médicos deram poucas esperanças e eu duvido que ele sobreviva. - Ela se aproxima de mim a passos lentos.
- Katherine, já falei que não podemos ter mais nada.
- Sou quase viúva, Colin, e estou morrendo de saudade. Além disso, você nunca reclamou das minhas carícias, muito menos quando eu te chupava. - Ela sussurra em meu ouvido.
- Você me ensinou a foder, Katherine, isso não esquecerei. Eu era jovem e inexperiente, tudo era muito novo para mim. Você foi perversa em se aproveitar da amizade da minha mãe para se deitar comigo. - Falo, a olhando com um olhar enigmático.
- E você adorou, querido, sempre foi um ótimo aluno, agora é um excelente professor, meus parabéns. Sei que está irritado, algumas vezes os negócios podem ser extremamente estressantes e as ninfetas que você fode, não sabem te satisfazer o suficiente, por isso estou aqui, para você foder a minha boca com força. - Ela me olha com desejo.
Aninho meus dedos no cabelo da loira em minha frente, a fazendo descer lentamente, a olhando com o semblante feroz de desejo.
- Me chupe, e não pare até eu gozar na sua boca, é uma ordem e espero que não me decepcione. - Ordeno. Ela me olha com um pequeno sorriso sacana, antes de me abocanhar.
°°°
Cafeteria
- Eloise, fiquei surpreso com sua ligação. Não sabia que tinha voltado para a França. - Vou ao seu encontro, a abraçando.
- Colin, irmão. - Eloise retribui o abraço.
- Não queria te atrapalhar, voltei a algumas semanas. Não fica bravo com a mamãe, pedi para ela não te contar, sabia que você estava muito ocupado com o trabalho. - Ela fala, se sentando.
- Boa tarde senhor, posso anotar seu pedido? - Pergunta o garçom após se aproximar.
- Sim, vou querer um café puro e forte, por favor.
- Claro, senhor, com licença. - Fala ele, se retirando.
- Não estava em lua de mel, por que voltou tão rápido? - Pergunto.
- Hyacinth me ligou, ela me falou sobre a morte do John e disse o quanto estava preocupada com Francesca. Não pensei duas vezes em voltar para casa, sabia que Fran precisava de mim e do meu apoio.
- Sim, ela realmente não está muito bem, por isso e por muitos outros motivos, que eu nunca irei me apaixonar. O amor nos deixa fracos e indefesos. Nunca irei permitir que eu tenha essa fraqueza.
- Me acha fraca Colin? - Pergunta Eloise, arqueando uma de suas sobrancelhas.
- Me desculpa El, mas você me entendeu perfeitamente.
- Espero que um dia sua opinião mude, irmão. - Ela suspira. - Tenho um convite para te fazer, na verdade não só para você, mas para toda nossa família. - Ela pega sua xícara de chá, levando até sua boca, tomando um pequeno gole.
- Convite? - Pergunto com uma certa dúvida no olhar.
- Phillip e eu, iremos fazer um jantar no domingo.
- Acredito que esse jantar não é algo para ser memorável.
- Será que um dia ainda vou poder esconder alguma coisa de você, Sr. Bridgerton?
- Nunca te conheço como a palma da minha mão, irmã. Agora conte-me.
- Há alguns meses atrás, antes do meu casamento, Philip recebeu uma proposta de emprego para trabalhar em Londres, e um pouco antes de voltarmos de Cancun, decidimos que ele iria aceitar.
- Quando vocês vão?
- Daqui a duas semanas eu vou abrir meu consultório, enquanto Phillip, vai trabalhar no hospital do melhor amigo dele. Acho que mamãe não irá gostar muito da notícia. - Ela diz com insegurança.
-- No começo talvez não, mas depois, ela entenderá, não se preocupe. - Falo, pegando nas mãos de Eloise sobre a mesa, transmitindo positividade e segurança.
- Obrigada, Colin. - Eloise dá um pequeno sorriso.
°°°
Dias atuais...- Onde posso colocar suas malas, senhor? - Pergunta o mensageiro.
- Pode deixar aí na sala. - Falo, pegando o seu celular que está vibrando com a tela acesa escrito "número privado".
- Com licença, senhor. - Fala o mensageiro, se retirando.
° Ligação on
- Victoria.
- Quando pretendia me falar da sua pequena visita? - Pergunta ela.
- Pensei que demoraria mais para saber que estou em solo Londrino. - Falo em tom sarcástico.
- Não insulte minha inteligência, Sr. Bridgerton. Você sabe que tenho os meus informantes.
- Estou vendo que aprendeu bem, Srt. Ackermann.
- Aprendi com o melhor.
- Acredito que não me ligou só para dar as boas vindas.- Direto, como sempre, adoro isso. - Ela dá um pequeno riso de satisfação. - Está certo, te liguei para fazer um convite. Hoje à noite vai ter a festa de boas vindas da sociedade, e você está convidado.
- Sabemos que esta festa é só para os possíveis novos membros, e que pessoas que já são sócios há muito tempo, como nós, não podem comparecer. - Falo, me servindo de mais uma dose de whisky.
- Querido, esqueceu que sou filha do fundador? Eu posso tudo. Espero te ver em breve, querido Eros.
- Verá, Atena. - Digo, encerando a ligação e tomando em um só gole a bebida que está em meu copo.
Continua...
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Harmony of secrets
RomanceO que se pode esperar de uma mãe controladora e de um casamento fracassado? Nada. Há cinco anos, eu, Penélope Debling, vivo uma vida pacata com pessoas extremamente controladoras que mandam um foda-se a tudo que eu penso. Até que, em uma noite, reso...