Até Logo!

XXIV

M: É.

— E você não me falou nada esse tempo todo?

M: Eu não podia falar. O Deidara cresceu como uma pessoa qualquer, imagina do dia pra noite assumir uma máfia? Buscam ele até hoje.

— É muito pra mim.

M: Eu sei que é. Mas eu precisava te contar, além de que é um dos motivos pela qual a Rin quer tanto te separar dele. Na verdade, não ela.

— Então quem? O Kakashi?

M: Sakumo.

— E o que ele tem a ver com a Rin?

M: Ele é pai da Rin também. Teve ela com uma prostituta e por isso é a excluída da família. Mas não significa que ele também trata bem o Kakashi.

— Mas... o que é que tem eu e o Deidara ficar juntos?

M: Garoto, somos a segunda máfia mais perigosa daqui, a Raijin-Kai é a primeira, se vocês ficarem juntos significa a união das maiores máfias do Japão e provável destruição da Shiroi Yaiba.

— E o que a gente faz agora? Eu só quero ele de volta, pai..

M: Seria ótimo ter o Deidara aqui, você poderia matar o Kakashi rapidinho e ia ter total proteção.

— Mas como que a gente acha ele, pai?! — Eu disse inquieto

M: Só esperar um tempinho pra cair no sistema tudo que ele fez até agora, mas eu suponho que ele não esteja longe. De qualquer forma, você espera, ok?

— Esperar quanto tempo?

M: Um dia ou dois.

— Pode ser.

M: Vai pro seu quarto descansar. — Ele me abraçou e abriu a porta.

Subi as escadas ainda meio atordoado.
É muita coisa pra eu assimilar de uma vez só.
Mas enfim, vou dormir um pouquinho.

Horas depois, 03:26 AM

Acordei com o barulho insuportável do meu telefone tocando.

— Alô?

I: Obito?

— Ué, Itachi?

I: Tá ocupado? — sua voz estava tremula, parecia assustado.

— Não, não to não.

I: Você sabe aonde eu moro?

— Também não.

I: Pode.. me ajudar? Eu acabei de fazer algo e ninguém me atende.. eu te mando a minha localização.

— Ce pode esperar um pouco? Eu acabei cochilando, preciso só escovar os dentes

I: Cara você não tá entendendo.. se vier agora mesmo eu te conto pra onde o Deidara foi.. — Começou a chorar — mas só vem, por favor..

— Hm.. beleza. — Desci com cuidado as escadas e fui novamente para o estacionamento. — To saindo já.

I: Obrigado. — Desligou.

Assim que ele desligou a chamada, recebi sua localização.
Ele parecia estar muito, muito, muito assustado, então acelerei a moto mais que o permitido quando eu já estava "longe" de casa, afinal de contas, se meu pai descobrir que eu sai uma hora dessas ele me mata.
Surpreendentemente ele mora perto então não demorou nem 5 minutos.

Ao chegar na sua casa, me deparo com o garoto ensanguentado na porta me esperando.

— Oxi, o que rolou? — Larguei a moto e corri até ele.