14 | Uma Missão Urgente

36 12 12
                                    

Devon e Helena haviam sido ordenados a manter Mirabel no quarto, era perigoso pra ela sair por aí sendo uma ômega, mas diante do olhar impetuoso da garota, não conseguiram dizer nada e até recuaram quando ela avançou um passo, erguendo o queixo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Devon e Helena haviam sido ordenados a manter Mirabel no quarto, era perigoso pra ela sair por aí sendo uma ômega, mas diante do olhar impetuoso da garota, não conseguiram dizer nada e até recuaram quando ela avançou um passo, erguendo o queixo.

— Se não me deixarem sequer sair, enviarei uma mensagem ao imperador solicitando novas escoltas. E que tire o príncipe do grupo, pois caso não se lembrem, somente a minha presença é necessária nessa missão. — ela decidiu ser mais direta. — Estamos em uma missão onde vidas estão sendo perdidas enquanto vocês preferem perder tempo brincando de guarda-costas aqui!

— Mira, não estamos brincando. — Helena recuou outro passo, permitindo que a garota saísse do quarto. — Estamos zelando pela sua segurança.

— Sim, caso não se lembre, foi envenenada poucos dias antes de sairmos da capital. — Devon cruzou os braços, seus olhos azuis a fitando com uma intensidade arrepiante, quase como se quisesse intimidá-la para que cedesse e parasse de insistir no assunto.

— Fui envenenada sim e eu mesma fiz o antídoto. Após um dia mal disposta com uma leve febre, eu me curei completamente. Toda essa besteira está me tirando do sério, se continuarem agindo assim, eu vou tirá-los do meu caminho, queiram ou não. — ameaçou, bufando ao seguir pelo corredor erguendo um pouco a barra da saia para que não atrapalhasse seus passos.

Era outra inconveniência daquela exaustiva viagem, usar os mesmos trajes nobres que usava quando se socializava com a nobreza. Preferia ter vestido um belo par de calças e botas, mas com a presença dos quatro alfas ali, sequer conseguia essa liberdade.

A alegria que sentiu quando lhe foi dada a missão e aqueles três se ofereceram para acompanhá-la havia se extinguido há tempos, agora só restava o amargor e o arrependimento. Se tivesse escolhido guardas reais ou até mesmo alguns aventureiros para servirem de escolta, com certeza já estaria chegando em Anaê, viajando dia e noite.

Sem muita escolha, Helena e Devon a seguiram em silêncio, temendo falar algo que a irritasse mais. Ômegas eram temperamentais, logo essa raiva dela iria passar e ela perceberia que apenas faziam aquilo pelo bem dela.

Mirabel os ignorou, saindo da pousada e caminhando pelas ruas pavimentada com pedras irregulares da cidade, largas o suficiente para caber seis á sete carruagens lado a lado. Ela teve de seguir pela borda da calçada devido ao tráfego constante de pessoas, carruagens e carroças.

Nas laterais das ruas principais, barracas animadas formavam uma feira vibrante e caótica, os comerciantes gritavam para atrair clientes e o aroma de carne assada e frutas frescas a atraiu para algumas barracas, esperando o momento certo de seguir para a guilda dos aventureiros.

Verificando em seu ID Card, a tela semitransparente da placa de vidro se tornou escura quando a inundou de maana, revelando alguns pequenos ícones na tela. Ao pressionar, a imagem da cidade surgiu, como um esboço cinza e pouco claro, dando detalhes de ruas e construções ao redor. Era um mapa, o mais moderno atualmente, e verificando qual rua teria de seguir, olhou ao redor ao confirmar a direção.

Como Domesticar um VilãoOnde histórias criam vida. Descubra agora