19 | Uma Beleza Encantadora

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ATENÇÃO:

Esse capítulo contém tentativa de estupro e assassinato.

A briga começou a tomar proporções brutais enquanto os alfas se enfrentavam

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A briga começou a tomar proporções brutais enquanto os alfas se enfrentavam.

A adrenalina os movia, alimentada pelo aroma irresistível que parecia intensificar a cada segundo, incitando-os a lutar com mais selvageria. Nenhum deles estava disposto a ceder; o ômega, invisível e desconhecido, agora era o prêmio máximo, o objeto de desejo que eles estavam dispostos a matar para possuir, eram criaturinhas tão raras que muitos mesmo beirando os cinquenta, nunca haviam encontrado com um antes.

A briga se prolongou, ambos sangrando e ofegantes, mas nenhum disposto a recuar. O bando observava em silêncio, chocados com a briga que rapidamente começou a se tornar generalizada, vários membros do grupo de repente avançando para se socar e chutar, erguendo suas armas.

Claro que como bandidos, ainda tinham seus desacordos e vez ou outra, brigavam com ferocidade, mas nunca tantos membros de seu bando começaram a brigar dessa forma por alguém.

Seus olhos pararam no garoto obeso que agora estava vermelho como um tomate, a pele suada e ofegando como se mal conseguisse respirar, seus lábios franzindo em desgosto. Todos brigavam por aquele porco?

Alimentados por aquele aroma irresistível que parecia intensificar a cada segundo, os bandidos alfas continuaram a brigar com ainda mais selvageria. Nenhum deles estava disposto a ceder e logo os companheiros betas acharam divertido toda a briga, torcendo por um, rindo de outro, brindando por algum que havia sido nocauteado enquanto Nilou tentava se aproximar por trás da árvore ao se afastar, planejando soltar as cordas que prendiam o ômega e tirar aquele garoto dali.

Era apenas um garoto, deveria estar tendo seu primeiro cio pois seu aroma não era maduro ou forte o suficiente para dopar sua mente e fazê-lo agir como um alfa louco. Era uma criança, como havia pensado e ao cortar as cordas, Lissandre as sentiu se afrouxar e sem hesitar, tentou tirar um pergaminho de teleporte de seu anel, mas sequer conseguia pensar para onde iria, sentia seu corpo queimar, uma região vergonhosa em seu corpo dura (o que era aquilo???) e outra, vazando muito alguma coisa, temia que não tivesse controle de seu corpo pela febre e estava tão constrangido que queria se teleportar até pra lua.

Antes mesmo que rasgasse o pergaminho, um dos alfas que evitou a briga segurou seus pulsos, o prensando contra a árvore e levando o rosto próximo de seu pescoço, tragou o ar com força.

— Sim, saboroso... delicioso... — ria, seus olhos cheios de uma cobiça e luxúria. — Ainda muito novo... diga, meu amor, é sua primeira vez? Serei gentil... — garantia, recuando um pouco para tentar tirar o cinto e Lissandre, que ainda estava confuso com tudo aquilo, tentou recuar, chutar o bandido pra longe, mas mal conseguia se mover. — Não brigue, eu irei...

— Tire as mãos! — outro bandido acertou o primeiro com um poderoso soco, o derrubando pro lado. — Esse é o meu ômega! — bradou, saltando no alfa para socá-lo, e de repente, os risos e as apostas dos bandidos se desfizeram, seus olhos encarando o garoto encolhido contra a árvore com extrema cobiça, Krane estreitando os olhos, finalmente entendendo o porquê de seus homens agirem estúpidos agora.

Como Domesticar um VilãoOnde histórias criam vida. Descubra agora