20 | O Traidor

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ATENÇÃO:

Esse capítulo contém sangue, violência e assassinatos.

Esse capítulo contém sangue, violência e assassinatos

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Lissandre estava em choque.

O cheiro doce e férreo do sangue era tudo o que conseguia sentir, aquele líquido quente se esparramado sob seu corpo seminu e o peso sufocante de um cadáver sob si eram tudo o que conseguia assimilar, sequer conseguia chorar enquanto tentava afastar aquele peso de si.

Nilou, tirando a outra adaga de seu coldre, olhou para todo o bando com um misto de desdém. Tantos homens adultos ansiando tocar em uma criança, sentia tanta repulsa que antes que percebesse o que havia feito, já havia afundado a lâmina no pescoço daquele porco covarde.

Os bandidos demoraram um instante para processar o que havia acontecido, o choque substituindo brevemente a tentação pelo doce aroma do ômega em cio, logo em seguida, perceberam que sem Krane, qualquer um deles poderia tomar o ômega para si, os alfas incluso se tornaram mais obstinados.

Era um ômega jovem, muito atraente e agora, intocado. Quem não iria querer?

Sacando suas armas, sequer esperaram algum sinal para agir, avançando como bestas furiosas ansiando pelo grande prêmio.

Nilou usou magia de reforço em seu corpo, se odiando por ter sido impulsivo. Depois de matar todos ali, teria de fugir para outro lugar, talvez se unir á outro grupo para se manter oculto. Mesmo assim, não podia ficar parado vendo aquelas crianças sofrendo.

Seus olhos varreram todos os bandidos com quem esteve nas últimas semanas, haviam perdido sete no ataque ao vilarejo, agora só restavam trinta e três. Podia dar conta, não se importava.

Com um movimento sutil, ele ajustou o peso das adagas, seus músculos relaxados, mas prontos para a batalha. Então, em um instante, seu corpo desapareceu de onde estava.

Com a magia de vento infundida em seu corpo, ele se tornou uma mancha borrada, sua velocidade e reflexos tão rápidos que os bandidos sequer conseguiam acompanhar, o grito doloroso de um dos bandidos ecoou, atraindo atenção, apenas para verem ele caindo no chão, um borrão atrás dele desaparecendo, e antes que pudessem reagir, Nilou surgiu outra vez no centro dos bandidos que sequer tiveram tempo de reagir.

Primeiro, afundando a adaga no pescoço de um, a segunda adaga sendo cravada no flanco de outro bandido, e com um giro rápido, puxou a lâmina de volta, o sangue jorrando enquanto o bandido caía ao chão. Movendo os pés para o lado, desviou de uma espada que desceu em sua direção, girando o corpo em um eixo ao fincar a adaga na nuca de outro, chutando o que havia tentado apunhalá-lo, em um instante, havia derrubado três, surpreendendo os bandidos.

Até onde sabiam, Nilou era um vagabundo que só servia como rastreador do grupo, fraco e que não se envolvia em qualquer batalha entre eles, desde quando era capaz de lutar? Não tiveram tempo de pensar, o líder já estava morto, precisavam acabar com Nilou rápido para decidirem quem ficaria com o ômega.

Como Domesticar um VilãoOnde histórias criam vida. Descubra agora