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O dia começou difícil para S/n. Ela estava sobrecarregada com as responsabilidades, os barulhos ao redor, e a pressão acumulada começou a pesar em seus ombros. ada mínima preocupação parecia se intensificar em sua mente, e a sensação de estar mergulhada em uma tormenta interna começou a dominá-la.
Enquanto as horas passavam, S/n sentia a ansiedade crescer cada vez mais. Ela tentava manter o controle, mas cada vez que olhava ao redor, as pequenas coisas que normalmente a irritariam estavam se tornando insuportáveis. E então, finalmente, algo dentro dela quebrou.
Sem conseguir segurar mais, S/n explodiu. As emoções contidas transbordaram, e antes que se desse conta, ela começou a atirar os objetos ao seu redor. Livros, copos, qualquer coisa ao alcance das mãos voou em direção às paredes e ao chão. Ela não conseguia parar, as lágrimas escorrendo pelo rosto, enquanto a raiva e a frustração extravasavam de maneira incontrolável.
O barulho das coisas se quebrando foi suficiente para chamar a atenção de Chan, que estava na outra sala. Ele entrou rapidamente, vendo S/n em meio ao caos, uma angústia profunda ao notar o quão doloroso era para ela.
Sem pensar duas vezes, Chan se aproximou dela. "S/n, calma... está tudo bem," ele disse, com a voz suave, mas firme. Ele entendia que, naquele instante, ela necessitava de alguém que a mantivesse firme, que a resgatasse da tempestade em que se encontrava.
S/n continuou a atirar objetos, não conseguindo se acalmar. O desespero em seus olhos era evidente, e Chan sabia que precisava agir rápido. Com gestos cautelosos, ele se aproximou silenciosamente por trás dela, desconsiderando o tumulto ao redor, e a envolveu em um abraço apertado.
"Estou aqui, S/n. Vai ficar tudo bem," ele sussurrou em seu ouvido, segurando-a com firmeza, mas com gentileza.
O toque de Chan foi como um interruptor. Sentir os braços dele ao seu redor trouxe um senso de segurança que S/n não conseguia encontrar em nenhum outro lugar. Os objetos escaparam de suas mãos, e a fúria que a dominava começou a se desvanecer gradualmente. Ela se sentiu envolvida pelo calor e pela calma que Chan emanava, e as lágrimas, que antes eram de frustração, agora se transformaram em um choro de alívio.
Chan manteve o abraço, sentindo a tensão sair do corpo dela. Ele não disse mais nada, apenas segurou S/n, dando a ela o espaço para chorar e se acalmar. O silêncio que se instalou foi quebrado apenas pelos seus suaves soluços, que aos poucos foram se acalmando.
"Você não está sozinha," Chan disse, finalmente, quando sentiu que S/n estava se acalmando. "Eu estou aqui, sempre estarei."
S/n respirou fundo, ainda envolvida nos braços dele. O abraço por trás a fazia sentir-se protegida, e o calor de Chan era o único conforto que ela precisava naquele momento. Mesmo no meio da tempestade, ele sempre sabia como guiá-la de volta, sendo o porto seguro de que ela precisava.
Quando finalmente se virou para encará-lo, S/n olhou para Chan com gratidão nos olhos. Ele enxugou suavemente as lágrimas do rosto dela, e em um gesto de carinho, aproximou-se e beijou sua testa. "Vamos passar por isso juntos, tudo bem?" ele disse, a voz cheia de certeza.
S/n assentiu, finalmente sentindo que podia respirar novamente. Chan sorriu, aquele sorriso reconfortante que sempre a fazia se sentir melhor, e a puxou para outro abraço, desta vez de frente. Permaneçam ali, absorvendo a presença um do outro, até que o mundo ao redor se tornasse um pouco mais tranquilo.
O dia ainda tinha seus desafios, mas com Chan ao seu lado, S/n sabia que não estava sozinha. Ele era sua força nos momentos mais difíceis, e ela sabia que, com ele, poderia enfrentar qualquer tempestade.
