Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O silêncio na sala era quase insuportável. Você estava sentada no sofá, olhando para o chão, tentando entender como tudo havia chegado a esse ponto. A briga com Jisung tinha sido diferente das outras. Dessa vez, parecia que as situações haviam extrapolado os limites, e você não conseguia evitar o aperto na garganta ao refletir sobre o que precisava fazer.
As palavras que ele havia dito ainda ecoavam na sua mente, duras e dolorosas, mas você sabia que não era uma vítima nessa situação. Ambos haviam se ferido um ao outro, e o peso disso estava esmagando seu coração. Você o amava, mas não sabia se o amor era suficiente para superar tudo.
No quarto, Jisung estava sentado na beira da cama, olhando fixamente para o chão. Seus punhos estavam cerrados, e sua mente era um turbilhão de arrependimento e frustração. Ele não conseguia acreditar nas palavras que havia dito a você, e o medo de perdê-la era um peso esmagador no peito, sufocando-o
Depois de alguns minutos, você decidiu que era hora de enfrentar o que estava vindo. Respirou fundo, levantou-se do sofá e caminhou lentamente em direção ao quarto. A cada passo, seu coração acelerava, e a ideia de confrontá-lo fazia seu estômago se revirar. Ao chegar à porta do quarto, hesitou por um instante antes de bater suavemente.
"Jisung?" Sua voz estava fraca, quase imperceptível.
Ele ergueu a cabeça ao ouvir sua voz, mas não respondeu imediatamente. Respirando profundamente, você abriu a porta e entrou no quarto, sentindo o peso do olhar dele fixo em você. Jisung estava sentado na cama, com uma expressão que misturava tristeza e determinação. Ele não se moveu, apenas observou você se aproximar lentamente.
Quando finalmente parou na frente dele, você tentou falar, mas as palavras pareciam fugir. Você não sabia por onde começar. Havia tantas coisas que queria dizer, mas tudo o que conseguiu foi murmurar, "Jisung... não sei se podemos continuar assim."
Ele franziu a testa, e você viu o medo em seus olhos. "Você... o que você quer dizer com isso?"
Seu coração se partiu ao ver a expressão dele, mas sabia que precisava ser honesta. "Nós estamos nos machucando demais. Eu não sei se isso está certo... talvez seja melhor..." Sua voz falhou, e lágrimas começaram a se formar nos seus olhos.
Antes que pudesse terminar a frase, Jisung levantou-se rapidamente e segurou seu rosto com ambas as mãos, os olhos dele brilhando com uma intensidade desesperada. "Não," ele sussurrou, balançando a cabeça. "Eu não vou deixar você terminar isso. Eu não posso."
Você tentou se afastar, com a confusão e a dor dificultando o pensamento claro, mas ele não deixou. Em vez disso, ele inclinou-se e, antes que você pudesse reagir, seus lábios estavam nos seus. O beijo foi inesperado, mas não havia nada de suave ou hesitante nele. Era um beijo cheio de necessidade, um pedido de perdão sem palavras, uma tentativa desesperada de manter o que restava entre vocês.
Seu coração parecia prestes a explodir no peito, e, por um instante, você quis resistir, afastá-lo para conseguir pensar com clareza. Porém, o toque dele era reconfortante e, apesar da dor, havia um alívio nos braços dele. Lentamente, você sentiu sua resistência enfraquecer, e, antes que percebesse, estava retribuindo o beijo.
As lágrimas começaram a deslizar pelo seu rosto, e Jisung afastou-se apenas o suficiente para enxugar uma delas com o polegar, seus olhos ainda presos aos seus. "Eu sinto muito," ele murmurou, a voz quebrada pela sinceridade. "Eu sei que fui estúpido, que falei coisas que não deveria, mas... eu te amo tanto que a ideia de te perder me apavora."
Seu coração parecia apertar ainda mais. As palavras dele eram exatamente o que você precisava ouvir, mas a dor persistia. "Eu também te amo," você respondeu, sua voz quase se quebrando, "mas o amor não deveria doer assim."
Jisung fechou os olhos por um instante, como se tentasse absorver o que você dissera. Quando os abriu novamente, uma nova determinação brilhava neles. "Eu sei. Eu sei que preciso melhorar, que nós precisamos melhorar. Mas eu estou disposto a tentar, se você estiver."
Você permaneceu em silêncio, com suas emoções conflitantes se entrelaçando. O amor que sentia por ele era inegável, mas o medo de que as coisas continuassem como estavam também era real. No entanto, olhando nos olhos dele, você viu a sinceridade, viu o arrependimento e a vontade de mudar.
Você inspirou profundamente, ainda hesitante, mas ciente de que não estava pronta para abrir mão dele. "Eu não vou embora," você disse finalmente, sentindo uma nova onda de lágrimas. "Mas nós precisamos fazer isso funcionar, Jisung. Eu não quero passar por isso de novo."
Ele sorriu, um sorriso pequeno, mas cheio de alívio e gratidão. "Eu prometo que vou tentar. Não quero mais te machucar."
Jisung a puxou para mais perto, envolvendo-a em um abraço firme, como se quisesse ter certeza de que você estava ali, de que não ia a lugar algum. E enquanto você repousava a cabeça em seu peito, percebeu o ritmo do coração dele pulsando contra o seu, e compreendeu que, apesar das dificuldades, ainda havia uma oportunidade para vocês.
"Vamos fazer isso funcionar juntos," você sussurrou, fechando os olhos e deixando-se afundar no conforto do abraço dele.
E, naquele momento, você sabia que, embora o caminho à frente pudesse ser difícil, estava disposta a enfrentá-lo, desde que Jisung estivesse ao seu lado.
