★彡[ʟᴇᴇ ᴍɪɴʜᴏ]彡★ | 🎲

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𝐏𝐎𝐕:
Minho ignora você

PEDIDO DA: MariaClara550448

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PEDIDO DA: MariaClara550448

A casa estava calma, só com os sons suaves da música do rádio, quase como uma trilha sonora para a tensão que estava no ar. Ela estava no sofá, cercada por almofadas macias, mas a tranquilidade do lugar não conseguia aliviar a pressão no seu coração. Minho estava ali, mas sua mente parecia estar em outro lugar, distante, mergulhado em seu celular.

Ela o observava de longe, desejando que ele levantasse os olhos e a visse realmente. Os outros membros do Stray Kids estavam ocupados na cozinha, rindo e compartilhando histórias, mas tudo isso parecia tão distante. O riso deles soava como um eco, enquanto a única coisa que ela queria era a atenção dele.

"Minho," ela chamou baixinho, tentando quebrar a barreira que parecia estar entre eles. Mas ele não tirou os olhos da tela, seguindo com o dedo enquanto parecia ignorar que ela estava ali. "Minho, você está me ouvindo?" Ela se esforçou para manter a calma na voz, mas uma pontada de frustração começou a se infiltrar em suas palavras.

"Agora não," ele respondeu, a voz seca e impessoal, sem um pingo de emoção. As palavras caíram como um soco, e seu coração despencou ao ouvi-las. O clima que antes era leve e divertido agora estava pesado com a rejeição. A dor se espalhou por dentro dela, fazendo-a sentir-se invisível, como se tudo o que ela fez para se conectar não importasse nada para ele.

Ela respirou fundo, segurando as lágrimas que ameaçavam escapar. Como ele pôde ser tão indiferente? Num impulso de desespero, ela decidiu que não queria mais ficar ali. Levantou-se devagar, sentindo a dor da rejeição bater forte em seu peito. "Vou para o meu quarto," ela murmurou, a voz embargada e baixa.

Enquanto se afastava, o nó na garganta a impediu de respirar direito, e uma onda de emoções tumultuadas começou a transbordar. Ao passar pela cozinha, onde os outros ainda estavam rindo e conversando, ela se sentiu como uma estranha. A tristeza a envolvia como um peso, e ela sabia que precisava sair dali.

Mas, quando estava prestes a cruzar a porta, uma mão firme segurou sua cintura, a impedindo de ir mais longe. Era Minho. Ele finalmente pareceu perceber o que havia feito, seu olhar intenso e arrependido capturando a atenção dela.

"Espera," ele disse, a voz mais suave agora, como se estivesse se esforçando para se conectar com ela.O toque dele fez seu coração disparar, e ela parou, virando devagar o rosto para olhá-lo. O olhar dele estava cheio de uma emoção que ela não conseguia entender, mas que a fez hesitar.

"Desculpe," ele começou, respirando fundo. "Eu... eu não quis ser assim. Estava tão distraído com o meu celular que não percebi que você estava tentando falar comigo." A sinceridade nas palavras dele fez a frustração dela diminuir um pouco, mas a dor ainda estava lá.

"É sempre assim, Minho. Eu só queria que você me notasse," ela respondeu, a voz trêmula, mas com uma determinação crescente. "Sempre que tento falar com você, parece que estou falando com uma parede."

Ele soltou um suspiro profundo, como se o peso da situação finalmente estivesse caindo sobre ele. "Eu realmente sinto muito. Não é que eu não queira ouvir você. É só que... às vezes me perco em minhas próprias coisas." O olhar dele era profundo, e ela conseguia ver a batalha interna refletida em seus olhos.

Ela hesitou, sua determinação começando a vacilar diante da vulnerabilidade dele. "Minho, eu só quero que você me veja. Que você saiba que estou aqui," ela disse, as emoções aflorando.

Ele a observou, e um silêncio caiu entre eles, como se o mundo ao redor tivesse parado. Minho deslizou a mão para a parte de trás da cintura dela, puxando-a um pouco mais perto. "Eu não quero que você se sinta assim," ele disse, a voz suave. "Você é importante para mim."

As palavras dele foram como um remédio para suas feridas. Ela sentiu o coração acelerar, e uma faísca de esperança começou a brilhar. "Você realmente sente isso?" perguntou, seu olhar penetrante buscando a verdade em seus olhos.

"Sim," ele respondeu, sem hesitar. "Mas eu preciso mostrar isso a você, não apenas dizer. Deixe-me corrigir isso." Ele inclinou a cabeça um pouco, seus rostos agora muito próximos, e a conexão entre eles se intensificou.

Minho a puxou suavemente pela cintura, e, naquele momento, o mundo ao redor desapareceu. O silêncio foi quebrado apenas pelo som de suas respirações. Ele se inclinou mais, e seus lábios finalmente se encontraram em um beijo suave e hesitante. Era como se todo o peso da tensão e da dor se dissolvesse, dando lugar a uma onda de calor e carinho.

Ela sentiu a suavidade dos lábios dele, e seu coração pulou de alegria. A tensão se transformou em algo doce e confortável, e ela se entregou ao momento, permitindo-se esquecer as preocupações e mágoas. O beijo se aprofundou, uma mistura de arrependimento e esperança, e, por um breve momento, tudo parecia perfeito.

Quando finalmente se separaram, ambos estavam ofegantes, os rostos ainda próximos, e os olhares fixos um no outro. "Eu vou prestar mais atenção a você, prometo," Minho disse, um sorriso genuíno iluminando seu rosto. "Você não precisa se sentir invisível."

Ela sorriu, o coração leve. "Obrigada," ela sussurrou, o calor do beijo ainda fazendo cócegas em seus lábios. "Eu realmente aprecio isso."

E ali, no meio da sala, cercados pelos sons da cozinha, eles se reconectaram de um jeito que parecia novo e empolgante. A dor da rejeição ainda estava presente, mas agora havia esperança, e ela se sentia vista, ouvida e amada.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄'𝐒 | 𝕊𝕂ℤ 🎸Onde histórias criam vida. Descubra agora