★彡[ʟᴇᴇ ᴍɪɴʜᴏ]彡★ | 🏐

183 14 3
                                    

𝐌𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐜𝐮𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐒/𝐧 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐬𝐭á 𝐝𝐨𝐞𝐧𝐭𝐞

𝐏𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐚 𝐝𝐢𝐯𝐚 MariaClara550448

O clima frio lá fora combinava perfeitamente com o jeito que S/n se sentia por dentro: seu corpo estava exausto, e cada parte parecia mais pesada do que o normal. Ela mal conseguia se mover, encolhida sob as cobertas, travando uma batalha contra o cansaço e o incômodo da doença. A febre fazia sua cabeça pulsar, e sua garganta queimava a cada vez que respirava.

Minho entrou no quarto silenciosamente, carregando uma bandeja com uma tigela de sopa quente e chá de gengibre, o aroma sutil espalhando-se pelo ambiente. Ele se aproximou da cama com um olhar preocupado. Ao ver S/n encolhida e pálida, uma sensação de impotência o invadiu. Ele não suportava vê-la assim, tão vulnerável.

"S/n, fiz um pouco de sopa para você," ele falou delicadamente, pousando a bandeja na mesa ao lado. Sua voz era serena, mas seus olhos demonstravam preocupação.

S/n abriu os olhos lentamente, sua voz fraca ao responder: "Obrigada, mas eu não consigo comer nada agora..."

Minho se inclinou, tocando sua testa quente com a palma da mão, confirmando o que já imaginava. "Você ainda está com febre. Precisa comer, mesmo que seja só um pouco, isso vai te ajudar a melhorar."

Ela apenas murmurou em resposta, sem energia para argumentar. Ele ajustou as cobertas ao redor dela, garantindo que estivesse aquecida, mas sem causar desconforto. Cada movimento seu revelava um cuidado delicado, como se ela fosse uma boneca de porcelana.

"Eu vou buscar o remédio para a febre," disse ele, começando a se levantar, mas S/n segurou sua mão, seu olhar suplicante.

"Fica... só fica aqui comigo," ela pediu, a voz baixa e rouca, mas cheia de necessidade.

Ele voltou a se sentar ao lado dela, segurando sua mão com delicadeza. "Tudo bem, eu fico. Não vou a lugar nenhum." Ele sorriu de leve, deslizando os dedos pelos cabelos bagunçados dela, seus toques suaves trazendo um alívio sutil ao desconforto que ela sentia.

Conforme o tempo passava, S/n relaxava sob o toque cuidadoso de Minho. Ela fechou os olhos, mas a presença dele a fazia se sentir segura, mesmo em meio ao mal-estar. Aos poucos, ele murmurou: "Tenta comer só um pouquinho. Eu vou te ajudar."

Ela fez uma careta, claramente sem vontade de comer, mas Minho insistiu, seu tom sempre gentil. "Só algumas colheradas, vai ajudar a recuperar suas forças."

Com relutância, S/n concordou, sentando-se lentamente com a ajuda dele. Minho ajeitou uma almofada atrás dela e pegou a tigela de sopa, soprando para esfriar antes de levar uma colherada à boca dela. Ela aceitou a comida, mas estava tão fraca que mal conseguia aproveitar o sabor.

Após algumas colheradas, Minho percebeu que ela estava ainda mais exausta. Ele colocou a tigela de lado e voltou a ajustar as cobertas ao redor dela. "Vou te deixar descansar um pouco." disse com a voz suave, beijando a testa de S/n com ternura.

S/n sorriu levemente, mas antes que pudesse fechar os olhos novamente, viu Minho se aproximar mais, claramente querendo beijá-la de verdade dessa vez.

Ela colocou a mão no peito dele, impedindo que ele chegasse mais perto. "Minho... não. Eu estou doente. Você vai pegar isso também."

Ele deu uma risadinha, claramente despreocupado. "S/n, eu não me importo. Você acha que isso vai me impedir?"

"Sim! Você vai acabar doente também!" Ela insistiu, mas Minho apenas revirou os olhos, se aproximando mais uma vez.

"Eu já te falei, não me preocupo com isso," ele sussurrou antes de, ignorando completamente sua preocupação, selar seus lábios aos dela com suavidade.

S/n tentou protestar no início, preocupada com a possibilidade de ele pegar o resfriado, mas a gentileza no beijo e o carinho no toque de Minho a desarmaram. Seus lábios tocaram os dela com suavidade, e por um breve momento, ela se esqueceu da doença e do desconforto, substituindo tudo isso pela sensação reconfortante daquele beijo.

Quando ele se afastou, com um sorriso travesso ainda no rosto, murmurou: 'Eu não vou pegar isso. E mesmo que pegue, vai valer a pena."

S/n suspirou, tentando esconder o sorriso que ameaçava aparecer. "Você é impossível, sabia?"

"Impossível, mas eu te amo," ele disse com um brilho nos olhos. "Agora descanse. Quando você melhorar, eu vou cobrar outro beijo desses."

Ela deu uma risadinha suave, balançando a cabeça, mas o carinho e a atenção dele a aqueciam por dentro, Minho era mesmo impossível, mas ela não trocaria aquilo por nada.

"Obrigada por cuidar de mim, Minho. Eu te amo também," sussurrou ela, com os olhos fechando lentamente, já sentindo o sono tomar conta.

Ele passou a mão pelos cabelos dela mais uma vez, observando enquanto S/n adormecia. "Sempre vou cuidar de você, S/n. Sempre."

E assim, ele permaneceu ao lado dela, observando-a descansar, sem se preocupar com nada além de vê-la se recuperar.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄'𝐒 | 𝕊𝕂ℤ 🎸Onde histórias criam vida. Descubra agora