Memórias de Hosie.

01.

Antes de começarmos a nova história, quero explicar que esta história irá conter violência física e/ou psicológica, irá conter aviso para quem não aguente ou não goste de ler, para que possa passar à frente sem perder algum capítulo.

A história também será contada da maioria do tempo, no passado o que será deixado claro quando for presente ou passado.

Espero que comentem muito, eu peço que isso aconteça porque é a única maneira que tenho de interagir com vocês e gosto muito de ler os vossos palpites/teorias, então comentem muito e vamos embora!

Prometo que vai ser muito bom!

————————–———————————————

Presente.

Após 50 anos de muito sangue derramado, Mystic Falls começa por reconstruir e recuperar o que perdeu, algumas casas e alguns jardins.

Nestes últimos 50 anos, perderam se pessoas muito importantes, outras simplesmente desapareceram e unem-se esforços para as procurar e encontrar.

Ouve-se choros e poucas gargalhadas, todos sabiam que a guerra não tinha terminado e tinham pouco tempo para se erguer.

–Encontraram alguma coisa? Uma pista? - perguntou uma voz preocupada.

– Não, nada de nada, nem com cheiros nem com magia, não conseguimos localizar ninguém. - suspiraram. – Avisamos-te que seria um grande risco o teu plano e tudo se descontrolou... Olha o que ela fez...

A mulher suspirou de preocupação e olhou fixamente para o objeto que o seu parceiro de equipa tinha na mão.

– O que é isso que você trás na mão? Responda rápido!

– É apenas uma fotografia que consegui achar no meio de toda a confusão. - respondeu Jed

– Aaaaah!! Me deixe ver! - arrancou da mão do Jed e as suas lágrimas vieram aos olhos quando olhou para o objeto.

Era uma fotografia de Hope, Josie e Lizzie.

– Que merda! - gritou. – Vamos voltar para casa, talvez ela já tenha acordado!

————————–———————————————

Passado.

– Jamais deixe a minha filha se aproximar daquela aberração!

– Sua filha!? - exclamou – Nossa filha meu bem, nossa filha - apontou o dedo na cara – Não me interessa como vieram cá parar mas é nossa filha e elas são crianças! Crianças! Deixe elas serem crianças Ric!

– Elas crescem rápido! Tu está à espera que eu aceite aquela aberração aqui? Convivendo com todas aquelas crianças?! Depois do que o famosinho do pai daquilo fez durante séculos? Nunca!

– Retardado! Foi o pai e não a pobre criança! Olha aqui Alaric, isto é "Salvatore Boarding School" por conta do Stefan, que é meu marido e isto aqui está de pé por conta do Klaus Mikaelson, entendeu?! Não coloque as culpas na criança e pense numa solução para os 18 anos das nossas filhas, faltam 10 anos e passa a correr! Se eu sei que põe a Hope de lado, tu vai ter que se entender comigo!

A pequena Hope conseguia escutar toda a conversa e tudo o que ela queria era fugir daquela escola, e enquanto corria pela escola, esbarrou-se numa pequena figurinha.

– Aiii! - exclamou. – Por que é que tá correndo assim com tanta pressa? - perguntou

– Me desculpa... - falou hope envergonhada.

– Tudo bom Hope, olha, até consegui absorver um pouco de ti... ai... não, da tua magia, isso...

Pequenos risos soltaram-se da boca da pequena Mikaelson.

– Não precisa ficar envergonhada, eu entendi tudo! - olhou para todos os lados e falou de novo. – Jo, você sabe que o teu pai não nos quer ver juntas nem a brincar! Deve ser porque tu és 2 anos mais nova que eu mas... ele me chama de aberração!

– Hope! Olha aqui, tu não é aberração nenhuma! Vou falar com a mamãe, vou dar um jeito nisso!

– Não Jo, não... seus pais estavam discutindo... então eu não quero que fique de castigo de novo... eu...

– Hopey, eu vou dar um jeito! Confie em mim! - agarrou a mão enquanto sorriu levemente.