[N/A]: Tenho até medo de escrever esse tipo de hot. Mas vamos lá.
Um sorriso nasceu nos lábios de Adele quando ela sentiu a mão de sua chefe subindo pela parte posterior de sua coxa. Os lábios molhados estavam trilhando uma linha que ia da sua nuca até a base de suas costas.
E quando sentiu os dentes dela pressionando sua bunda em uma mordida, ela deu uma risadinha... que não durou muito quando ela sentiu o líquido morno do lubrificante descendo por suas pernas antes de sentir um tapa forte em sua bunda. Automaticamente, ela empinou um pouco seu quadril para cima.
Quando os dedos de Camila adentraram nela, ainda de barriga para baixo, e sentiu que eles entraram com muita facilidade, sabia que já havia ganhado seu dia.
Às cinco da manhã de um domingo. Enquanto a Itália inteira ainda dormia.
Sem dizer nada, Camila retirou os dedos e ficou um pouco apreensiva com o que faria a seguir, porque ela não sabia se Adele gostava desse tipo de brinquedo, mas iria arriscar. Então, colocou seus joelhos nas laterais das coxas dela, colocou o lubrificante na peça transparente conectada a uma calcinha boxe e inclinou levemente seu quadril contra o dela.
Adele grunhiu contra o travesseiro e empurrou a bunda contra o quadril dela.
— Tudo bem? — perguntou, pronta para tirar a strap-on transparente de dentro dela.
Mas Adele agarrou sua coxa com força.
— Não se atreva a sair de dentro de mim!
— Como quiser, meu amor.
Camila empurrou com força, o que fez Adele soltar um gemido um pouco mais forte enquanto deixava que ela pendesse suas mãos contra a cama e sussurrasse em seu ouvido, beijasse sua nuca, suspirasse em seu pescoço, mordesse sua orelha. Até que ela soltou os pulsos dela para juntar seu cabelo loiro e enrolá-lo em sua mão. As costas de Adele arqueou e ela gemeu ainda mais forte quando foi colocada de quadro, pois, naquela posição, tendo seu cabelo puxado e suas costas sendo arranhadas, ela conseguia sentir mais seu ponto g e muito mais prazer.
— Porra. — Camila gemeu baixinha e Adele só entendeu o porquê quando sentiu a peça vibrando dentro dela.
Ela strap-on em específico era de dupla penetração com vibrador, o que indicava que o prazer que uma sentia, a outra também compartilhava.
E foi assim que elas chegaram ao orgasmo juntas.
Camila caiu na cama, exausta, mas sua exaustão não durou nem mesmo dez minutos quando sentiu Adele passar suas pernas pelo quadril dela, desconectar o velcro lateral da calcinha boxe e chupar a parte que ficou dentro de Camila.
Ela jogou a peça com a calcinha para longe, não precisa mais dela, e se inclinou para a frente, onde, com beijos e mordidinhas nos seios de Camila, ela conseguiu acabar com todo e qualquer exaustão que ela sentia.
E sua chefe já estava excitada de novo.
Uma coisa que Adele havia aprendido com o passar dos meses em que esteve com Camila era que ela amava ser chupada, não importa exatamente em qual lugar do corpo fosse, ela só se importava de ter a boca da italiana em seu corpo.
E o gosto do corpo dela era delicioso. Capaz de viciar qualquer paladar.
— Se você não descer agora, eu vou descer em você. — disse Camila, não aguentando mais a demora da secretária.
— Era para ser uma ameaça? — ela perguntou, trilhando a linha da barriga dela, indo diretamente para onde Camila queria. — Isso não parece uma ameaça pra mim.
Camila grunhiu quando sentiu os dedos dela entrarem devagar e saírem mais devagar ainda.
— Adele, se você não me foder logo eu vou te mostrar de quantas formas eu posso te ameaçar. E posso te garantir que você não vai aguentar!
A forma como ela ficava brava mesmo estando implorando, era uma das coisas mais excitantes que Adele poderia sentir. Seu corpo respondia as palavras dela como se Camila soubesse exatamente como cada uma delas teria efeito. No fim das contas, ela não era dona do melhor sexo que Adele já provou, do melhor cuidado, do melhor beijo... Camila também era dona das palavras que faziam ela obedecer aos seus comandos. E ela sabia exatamente como usá-las.
— Se eu der o que você quer, promete que não vai descontar mais tarde? — indagou, adentrando nela da mesma forma que estava fazendo antes.
— Você não pode me pedir isso.
— Por que não?
— Porque você quer que eu desconte sim.
Ela sorriu.
— Você me conhece mais do que eu mesma. — retirou os dedos e, quando Camila se apoiou nos cotovelos para reclamar, teve a visão de Adele chupando os próprios dedos com a lubrificação dela. — Mas eu te conheço melhor.
Camila soltou o ar. Adele amou assistir a forma como ela inclinou a cabeça para trás quando a boca dela deslizou pela origem da sua lubrificação.
Existem muitas formas de se chupar uma mulher, mas quando esta começava a apertar as coxas para evitar que você pare e os músculos do abdômen começam a contrair e relaxar rapidamente... é nesse momento que você sabe que ganhou.
E Adele havia ganhado.
— Como é a sensação? — subindo o corpo dela enquanto distribuía beijos, Adele perguntou. — Como é a sensação de ser chupada por mim?
— Não consigo responder a isso. Não há como descrever, e mesmo se eu conseguisse, nunca te daria esse gostinho, meu bem.
A loira sorriu.
— Você não é a única pessoa no mundo que ganha, Camila. — disse, puxando o lençol para cobrir a parte de frente do seu corpo e dando a visão das marcas dos tapas em sua bunda para Camila.
Ela sorriu ao ver.
Adele viu os olhos dela começarem a pesar e sabia o que aquilo significava: Camila sempre queria dormir depois de transar. Como uma mulher velha, nem ao menos parecia que ela tinha menos de quarenta.
— Vou tomar um banho antes de fazer o café. Mas tenho quase certeza de que quando eu chegar você já vai ter dormido. Então, bons sonhos, meu bem. — deu um beijo casto na testa de Camila antes de se virar, mas, mal tinha dado quatro passos quando ouviu:
— Obrigada por tudo, Adele. Eu te amo.
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Minha Chefe (Extra)ordinária
RomanceAdele sempre achou sua chefe, Camila, uma cafajeste sarcástica e desmemoriada. Uma completa ordinária. Até que, de um dia para o outro, Camila ordena que ela venha para o Brasil com ela para que possam expandir a marca de sua empresa em seu país na...