Globo da morte

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Boa leitura!

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Eu mal podia conter a ansiedade enquanto me arrumava para ir ao circo. Era a terceira vez que eu ia nesse mesmo circo, mas a empolgação nunca parecia diminuir. Todo ano, quando as tendas coloridas surgiam nos arredores da cidade, eu sabia que não poderia perder a chance de sentir aquela adrenalina novamente. Algo sobre o lugar me atraía de uma maneira inexplicável, quase como se houvesse uma mágica em tudo aquilo.

Grace, minha melhor amiga, e nossos dois amigos, Julian e Axel, estavam igualmente animados. Julian e Axel, com seu jeito despreocupado e sempre prontos para se divertir, tinham feito questão de nos arrastar para essa noite de diversão e surpresas. Grace e eu não hesitamos em aceitar. O circo era nosso ponto de encontro anual, um lugar onde deixávamos as preocupações para trás e nos entregávamos ao brilho das luzes e ao som pulsante da música.

Quando chegamos ao circo, fomos imediatamente recebidos por uma explosão de cores e sons. O ambiente era uma mistura fascinante de clássico e moderno. A tenda principal, com suas listras vermelhas e brancas, lembrava os circos antigos, mas ao mesmo tempo, as luzes de néon que piscavam ao redor do espaço davam um toque contemporâneo, quase futurista. O chão de serragem contrastava com os dispositivos tecnológicos espalhados pelo local, criando uma atmosfera onde o passado e o presente se encontravam de forma harmoniosa.

As risadas das crianças, os gritos de excitação dos adultos e o som alto da música eletrônica ecoavam por todo o espaço. Cada canto do circo parecia vibrar com uma energia própria, uma mistura de expectativa e excitação que nos envolvia completamente. Pude sentir o cheiro de pipoca e algodão doce no ar, um aroma doce que combinava perfeitamente com o clima de festa.

À medida que caminhávamos pelos corredores iluminados, passando por barracas de jogos e artistas de rua, meu coração batia mais rápido. A cada ano, o circo parecia maior, mais grandioso, e o mistério que envolvia o espetáculo principal era sempre uma tentação. Eu sabia que essa noite seria especial, mas não imaginava o quão especial poderia se tornar.

Julian e Axel estavam especialmente animados, apontando para cada nova atração que surgia diante de nossos olhos. Grace e eu trocávamos olhares cúmplices, rindo das brincadeiras dos dois enquanto nos deixávamos levar pela atmosfera do lugar. A luz dourada das lâmpadas penduradas nas tendas lançava um brilho suave em seus rostos, destacando os sorrisos animados que todos compartilhavam.

Quando finalmente encontramos nossos lugares na grande tenda, a excitação aumentou ainda mais. As cadeiras de veludo vermelho, as cortinas pesadas que escondiam o que estava por vir e o palco central, onde tudo aconteceria, nos deixavam na ponta dos nossos assentos. A música aumentava de volume à medida que a tenda se enchia, criando uma sensação de antecipação que era quase palpável.

Eu me sentia completamente imersa naquele ambiente vibrante, quase como se estivesse em um sonho. O circo tinha esse poder sobre mim - um lugar onde o mundo real parecia se dissolver, dando lugar a algo mais excitante e desconhecido.

Enquanto caminhávamos pelo circo, as tendas menores chamavam nossa atenção com suas atrações intrigantes. Cada uma parecia mais tentadora que a outra - tinha a tenda dos espelhos deformantes, onde rimos até doer a barriga ao ver nossas imagens distorcidas; uma barraca de tiro ao alvo, onde Axel insistiu em ganhar um urso de pelúcia gigante para Grace, e, claro, a tenda dos horrores, que prometia uma viagem pelos pesadelos mais profundos. Julian, sempre o mais corajoso, nos arrastou para essa última, e saímos de lá com os nervos à flor da pele, mas rindo e brincando sobre quem tinha gritado mais alto.

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