Posse 🥃 - Parte 1/?

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Não esqueça de deixar sua estrelinha! Assim consigo saber se gostou e isso me motiva a escrever mais!

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Boa leitura!

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● Temas de dominação e submissão, com relações de poder desequilibradas.

● ⚠️ Situações envolvendo força física e coerção. ⚠️

● ⚠️ Referências a violência psicológica. ⚠️

● ⚠️ Pode conter gatilhos para leitores sensíveis a temas de controle, abuso ou relações tóxicas. ⚠️

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Mais um dia da minha rotina infernal de quitação de dívidas. Era sempre a mesma merda. Homens - velhos, jovens, fodidos - todos vinham se ajoelhar aos meus pés, implorando por mais tempo pra pagar as dívidas que nunca poderiam quitar. Acham que eu sou algum tipo de caridade? Puta que pariu, não é assim que as coisas funcionam no meu mundo. No mundo da máfia, as regras são simples: ou paga, ou se fode.

Hoje não foi diferente. Logo de manhã, o primeiro verme apareceu. Cara de terno, mãos suando, mal conseguia olhar nos meus olhos. Babaca. Ele tinha uma dívida de cinco milhões, e achava que eu ia dar mais tempo pra ele. Riu nervoso, gaguejou, falou que ia conseguir, que só precisava de mais algumas semanas. Claro, ouvi com a minha paciência usual, mas no fundo já sabia o destino daquele otário.

- Lucian, por favor... - ele começou a falar, mas antes que ele pudesse terminar, eu levantei a mão.

- Cala essa boca, merda. Não tô aqui pra ouvir você chorar. - Me aproximei devagar, olhando nos olhos dele. - Você já sabe como essa merda funciona. Ou paga, ou a gente acerta de outro jeito.

O silêncio pesou no ar. Eu podia sentir o medo exalando daquele infeliz. Ele tremia, como todos tremem quando sentem que o fim está perto. Meu prazer era ver esse desespero, ver a vida escorrer pelos olhos deles enquanto esperam pelo golpe final. Me dá um tesão inexplicável essa sensação de controle, de poder esmagar uma vida como se fosse nada.

O filho da puta começou a chorar. Foi patético. Me aproximei ainda mais, deixando que ele sentisse o peso da decisão.

- Eu... eu posso te dar tudo... minha casa, meu carro... - ele balbuciou entre soluços.

- Não quero merda de carro ou casa, - cortei, minha voz baixa e firme. - O que eu quero é valor. Algo que realmente compense essa porra de dívida.

Eu adorava esse jogo.

No final das contas, aquele merdinha acabou indo de vala. Não teve negociação, não teve acordo. Quando percebi que ele não tinha mais nada de valor pra oferecer, acenei com a cabeça pra Yusei. Meu braço direito não precisa de muitas palavras, ele sabe exatamente o que fazer. Entrou na sala sem fazer alarde, olhar frio, e com a mesma precisão de sempre. Yusei e eu nos conhecemos há tempo suficiente pra entender cada movimento um do outro. Cinco anos mais novo, mas já tem nas costas tantas execuções quanto eu. Lealdade sem questionar.

- Leva ele pro subsolo, - eu disse, sem tirar os olhos do verme choroso.

Yusei pegou o cara pelo colarinho e o arrastou porta afora. Lá embaixo, o destino já estava selado: uma rajada de fuzil resolveria aquela dívida. Rápido, sem enrolação. Senti um certo alívio. Gente como ele só sujava o ar. O subsolo é onde a gente limpa a casa.

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