A babá

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Não esqueça de deixar sua estrelinha! Assim consigo saber se gostou e isso me motiva a escrever mais!

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Boa leitura!

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Você já imaginou a humilhação de ter 18 anos e ainda ter uma babá? Pois é, essa merda é minha vida. Enquanto meus amigos estão por aí se gabando de fazer o que querem, eu tenho uma babá que me segue como se eu ainda tivesse 13 anos. E o pior? Não dá nem pra brigar com minha mãe sobre isso porque, claro, ela está grávida de novo e decidiu que a Ruby, minha babá, tem que continuar aqui pra "ajudar com o bebê". Quer dizer, que porra de bebê? Eu sou praticamente adulto! Mas não, eu sou só o cara que tem uma babá aos 18. Se meus amigos soubessem disso, minha vida social já era.

Na real, eu até tento disfarçar. Ruby e eu sempre tivemos uma boa relação, desde o começo. Quando ela chegou, eu tinha 13 e ela, 16. Era meio esquisito, ter uma menina quase da minha idade me cuidando, mas a gente se deu bem logo de cara. Ela nunca me tratou como um moleque inútil - pelo menos, não o tempo todo. A Ruby sempre foi legal, engraçada, e sabia exatamente o que eu tava pensando antes mesmo de eu dizer. Se eu estava na merda ou puto com alguma coisa, ela sabia e, de alguma forma, sempre resolvia. Até jogávamos videogame juntos e dividíamos o lanche, como se fôssemos... sei lá, irmãos? Naquela época, era só isso que eu pensava dela. Ela era bonita, claro, mas era só a Ruby. Não tinha segundas intenções.

Mas aí eu fiz 16. E ela, 19. E foi tipo, boom. A Ruby deixou de ser a "babá que cuida de mim" e virou... porra, ela virou uma mulher. Eu ainda me lembro daquele verão. Estávamos no quintal, ela de short e camiseta, fazendo o que sempre fazia - cuidando de tudo. E, de repente, eu me peguei olhando. Tipo, olhando de verdade. Ela tinha as curvas mais fodas que eu já tinha visto na vida. Tava tudo ali o tempo todo e eu, imbecil, só percebi aos 16.

Comecei a notar cada detalhe. O jeito como o cabelo dela caía sobre os ombros quando ela ria. O modo como ela se inclinava pra frente quando pegava algo no chão, sem nem perceber que eu estava ali, babando como um idiota. E depois disso, fudeu. Toda vez que a gente dividia o mesmo espaço - seja no sofá ou no carro - eu ficava pensando em como ela era gostosa. Ela, que sempre esteve ali, de repente virou a única coisa na minha cabeça. E eu não conseguia tirar isso da cabeça por nada nesse mundo.

Ainda tinha as noites. Quando minha mãe engravidou de novo, o quarto de hóspedes virou o do bebê, e a Ruby teve que começar a dormir no meu quarto. De vez em quando, quando chovia muito e ela não conseguia ir pra casa de bicicleta, acabávamos dividindo a cama. Eu ficava de um lado, ela do outro. Até que eu acordava no meio da noite com ela encostada em mim. Aí já viu, né? Meu corpo respondia de um jeito que eu não conseguia controlar. Ficava tão duro que eu tinha que sair correndo pro banheiro, bater uma e voltar. Isso aconteceu mais vezes do que eu quero admitir.

E eu sei que, no fundo, ela percebeu. Como eu disse, Ruby sempre soube de tudo. Mas ela nunca comentou nada, nem me tratou diferente. Continuava sendo a Ruby, com aquele sorriso de quem sabe algo que eu não sei. E eu? Eu só ficava mais puto com isso, porque, caralho, a única mulher que eu consigo imaginar é minha babá. Tá vendo o tamanho da merda?

E agora, aqui estou eu, 18 anos na cara, ouvindo os caras no intervalo falarem sobre suas aventuras sexuais enquanto eu finjo que tenho uma vida normal. Mas não tenho.

Eu tento racionalizar tudo isso, mas é impossível. Como é que eu posso sentir tesão por alguém que sempre foi tão... carinhosa comigo? Que me conhece desde que eu era um moleque idiota de 13 anos? Ruby sempre foi a garota legal, aquela que me entendia, que nunca me zoava quando eu estava na merda. E agora, aqui estou eu, desejando ela de um jeito que eu não devia. É meio doentio, mas não dá pra ignorar. O jeito que ela se move, a forma como ela sorri pra mim... caralho, isso mexe comigo de um jeito que me destrói por dentro. Às vezes eu me sinto um lixo por isso. Mas em outras, bem... outras vezes eu não quero saber de porra nenhuma. Só quero ela.

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