Capítulo 7

11 5 6
                                    

Três homens, um loiro, outro moreno de cabelos grisalho e o último era negro de olhos escuros.

O loiro aproximou-se.

- Ora ora. O que temos aqui - disse ele

Ele se aproximou da Eva e colocou a mão no ombro dela.

- Uma ruiva e uma morena. Que sorte a nossa. - disse o segundo, moreno de cabelos meio grisalho


- Vai passear - disse Gatlyn 


- Tira essas patas de cima de mim - gritou Eva - Alguém nos ajude!

Tentaram correr mas agarraram elas pela cintura enquanto tapavam a boca das duas.

- Hoje vamos divertir a grande, - disse o terceiro, de cabelo preto e alto, ele abriu a porta do carro. - metem-nas dentro do carro, depressa.

Eles atiraram as duas garotas no banco de trás enquanto dois homens ficaram um de cada lado delas. E outro foi à frente. A conduzir.

- Socorro - gritou Eva desesperada 


- Alguém nos ajude - gritou a ruiva com os olhos marejados.


- Caladas! - gritou o último que se manteve até o momento calado. Os seus olhos escuros cintilantes combinavam com o seu cabelo preto e a sua pele negra.


- Se portarem bem talvez vos soltemos antes de amanhecer. - disse o moreno de cabelo grisalho.


- Não acredito que estamos a passar por isso. - choramingou a Eva. - alguém nos ajude.


- Pode acreditar. Somos bem reais. - disse o loiro com um sorriso de orelha a orelha. Enquanto tapava a cabeça das duas garotas com dois sacos pretos de pano.

O carro arrancou. Eva e Gatlyn se deram as mãos desesperadas.

O loiro tirou as malas das garotas e começou a remexer nelas.

- Ora essa. Não é que nos saiu a sorte grande! 


- O que? - disse um deles


- A morena aqui tem no documento de identificação o nome de Jorge García como o pai dela.


- Deixa-me ver - disse a voz do homem negro que estava a conduzir. - O chefe vai ficar contente. Temos uma moeda de troca para chantagear aquele cretino.

O loiro deu uma palmadinha nas costas de Eva.

- Não sei se és sortuda ou azarada.


- Não vos vai servir de nada. Eu não tenho nenhuma ligação com aquele homem. - disse Eva 


- Tirando a ligação sanguínea - disse o loiro. - É suficiente. Reza para ele se importar quando ligarmos para ele.


- Ele não vai se importar. Se ele não o fez nos últimos dez anos, não é agora que ele vai.


- Então estás lixada moreninha. - disse o loiro enquanto passava a mão pelo cabelo de Eva que caia em cachos pelos seus ombros.


- E quanto a ruiva - disse o homem moreno de cabelo grisalho. 


- Estou a pesquisar nas redes sociais o nome dos pais dela.

Um momento de silêncio se fez enquanto se ouvia apenas os dedos a teclar em algo que parecia ser um computador portátil.

- Humm interessante. - disse o homem loiro. - Ela é uma herdeira. Filha única de um casal de empresários. 


- Qual é o nome da empresa mesmo? - perguntou o homem que conduzia. 


- O pai é CEO da clínica de saúde McKenna. E a mãe é a diretora de operações. 


- Devem ter dinheiro suficiente para pagar um resgate. - disse o moreno de cabelo grisalho que estava ao lado de Gatlyn.


- Estranho. A ruiva não tem o telemóvel. - O homem grisalho começou a vasculhar o corpo da amiga da Eva a procura do telemóvel. - Onde o escondeste ruivinha.


- Esqueci-me dele em casa. - disse ela


- Temos o telemóvel da morena. Será suficiente para entrarmos em contato com os pais da ruiva.


- Saiu-nos a sorte grande hoje. - disse o loiro com um sorriso nos lábios.

Entretanto o telemóvel da Eva começou a tocar.

- Martim? - disse o loiro - quem é esse Martim moreninha 


- Não atende - disse o homem que conduzia. 

Eva remexeu desconfortável no banco  de trás do carro.

O carro parou e Eva e a Gatlyn foram conduzidas pelos dois homens. Cada um agarrada a uma delas. Abriram a porta de uma casa e entraram.

- Socorro. - gritou Eva assim que saíram do carro. 

O loiro rapidamente tapou a boca dela com a mão.

- Fica quieta moreninha. De qualquer forma onde estamos ninguém te vai ouvir.


- Deixa-nos ir embora. Prometemos que não dizemos nada a ninguém. - disse Gatlyn a choramingar.


- E perder a oportunidade de ganhar dinheiro? - disse o grisalho.

Sentaram as duas num sofá e tiraram os sacos de pano das suas cabeças.

- Comportem-se. Não queremos colocá-las de castigo. - disse o homem negro 

A sala onde estava era composta por um sofá de três lugares e duas poltronas. E uma estante com livros com uma televisão no meio, que naquele momento estava desligado.

Logo a seguir foram levadas para a cave da casa. Desceram as escadas de madeira devagarinho pois parecia que a madeira poderia partir em qualquer momento. Para infelicidade das garotas não havia janelas.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 30 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Quebrando as Regras Onde histórias criam vida. Descubra agora