✨️ Cap. 23 ✨️

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A N T O N I

Ver Chloe mamar é tão fofo.

Olho pra cima e vejo que Daisy adormeceu. Faz mais ou menos uma hora que estou mamando junto com Chloe, e tem sido a melhor coisa.

As duas estão num sono tão profundo, duvido que irão acordar. Quero ver amanhã, as duas vão estar tão agitadas.

Solto o peito e me levanto. As cubro e vou para o banheiro.

Entro e me olho no espelho. Respiro fundo.

Não tem sido nada fácil. Acho que se não fosse minha sogra eu teria desistido. Todos os dias, acordo com um único objetivo: Cuidar delas.

Não tem nada nesse mundo que me faz mais feliz do que as ver feliz.

Vou até a cozinha e encontro meu sogro.

- Oi, James. - Digo e pego um copo pra beber água.

- Prometeram a nós que ela ficaria bem. Então, por que aconteceu de novo? - Ele fala, e sei como dói.

- Eu sei o seu medo. O medo de perder ela. - Falo com total sinceridade - É a segunda vez que passo por isso.

- Como assim, segunda vez? - Pergunta confuso e dou um sorriso triste.

- Minha esposa, Amélia Cooper, morreu de câncer, faz uns 10 anos. - Digo numa tranquilidade que assusta James, e a mim também - Ela só foi me contar nos últimos meses de vida foi tão doloroso. Amélia queria que eu seguisse em frente, mais não consegui. E do nada, Daisy aparece na minha vida, um arco-íris, que me tirou da escuridão. E agora ela está assim. - Sinto meu coração apertar tão forte - Acho que eu sou o problema. - Só vejo que Daisy está ali, porque consigo a ouvir chorando.

Ela vem até mim me abraçando. Me sinto tão seguro assim.

- Por favor, não fala isso de novo. - Diz e percebo que James saio de fininho.

- Não vou falar. - Digo - Eu te amo. - Colo nossos lábios, e nos envolvemos num beijo cheio de carinho e ternura.

🫀

- Mais, papai! - Diz - Não é justo! - Termina de falar e rio.

- Ok, então o que seria justo? - Pergunto e ela sorri.

- Você fica com o esquerdo e eu com o direito. - Fala simples.

- E quando o bebê nascer? - Ela me olha pensativa mais logo se resolve.

- Eu continuo com o direito, e o bebê fica com o esquerdo. - Rio.

- E eu? - Dessa vez ela que ri.

- Você não tá meio grandinho? - Desse vez a risada vez de outro lugar. Olhamos para o lado e vemos Daisy na entrada da sala.

- Primeiro, você tá igual uma criancinha. - Diz pra mim - Segundo, os peito são meus. Terceiro, vocês vão poder mamar até o bebê nascer. Depois disso, ele não vai dar espaço pra vocês. - Eu e Chloe nos olhamos e ela me abraça, e sinto ela chorar.

- Não chora. - Entro em sua atuação, e sinto ela dar um risadinha.

- Não vem. Vocês dois juntos não sei da certo não. - Porém Chloe ainda finge chorar.

Depois de cinco minutos estávamos os três rindo.
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Bjs!!!

Belly

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