Taehyung me prendeu na sua cruz deitada que estava fixa na parede daquela sala de tortura. Eu fiquei nua e amarrada com minhas mãos e pernas abertas, sem conseguir fechá-las, estava totalmente sob o controle dele — e ele parecia se divertir com isso.
O demônio estava pelado, com seu pau ereto e vermelho apontando na minha direção. Ele me encarava a uma curta distância, seus dentes pontiagudos se destacando enquanto ele sorria de um jeito malicioso, os olhos ainda brilhavam como chamas. O vermelho vivo da sua pele causava um lindo contraste entre a cor do seu cabelo longo e preto. Honestamente, eu pouco me importava com as cicatrizes que cobriam a maior parte do seu corpo. Taehyung é o homem mais atraente que eu já conheci e isso não mudará.
Eu estava à mercê dele. Meu coração disparou quando o demônio se ajoelhou na minha frente — ele ficou tão perto que eu pude sentir a sua respiração quente fazendo cócegas nas minhas coxas. Ele segurou em minhas pernas buscando equilíbrio e sua boca encontrou a minha fenda molhada. Eu gemi assim que pude sentir sua maravilhosa língua bifurcada deslizando pela região.
Taehyung lambeu desde a entrada até o ponto mais sensível da minha intimidade. Um arrepio de prazer se espalhou pelo meu corpo e eu estremeci enquanto tensionava meus membros que estavam amarrados por fortes tiras de couro.
— Você não pode escapar, princesa — Taehyung murmurou com a boca afundada em minha boceta. — Ficará aqui, comigo, até que eu decida soltá- la.
Acho que qualquer garota teria se assustado se estivesse em meu lugar, mas eu não tive medo. Confiaria a minha vida a Taehyung e pouco me importava se ele era considerado uma criatura do mal que não era digna de confiança. Taehyung me fez ver que o amor não te mantém aprisionada enquanto conta mentiras a você. O amor de verdade te deixa livre para ir ao mesmo tempo em que é a maior razão que nos faz ficar. E eu quero ficar ao lado dele. Para sempre.
Fechei os olhos e me entreguei ao prazer que só Taehyung podia me proporcionar. Sua língua sobrenatural sabia exatamente o que fazer para me enlouquecer, para me levar ao êxtase supremo. Por mais que eu estivesse amarrada àquela estrutura de madeira, eu me contorcia por reflexo, puxando os braços e as pernas.
Taehyung apenas sorria com as minhas tentativas frustradas de me soltar. Sua língua me torturava em um vai e vem lento e gostoso, às vezes, ele fazia movimentos circulares em meu ponto mais sensível, me causando ainda mais prazer.
Parece até que o demônio sabia quando eu estava perto do meu ápice. Porque ele parava de me estimular e ficava me observando enquanto eu lhe lançava um olhar frustrado. Cada vez que ele me lambia e parava eu me sentia mais sedenta, mais necessitada. Estava começando a desejar meu orgasmo com a mesma intensidade que uma pessoa presa sob o sol deseja água.
— Taehyung ... por favor... — murmurei, quando ele parou de me lamber. — Eu quero chegar lá.
O íncubo ignorou as minhas súplicas e continuou lambendo e parando. Ele fez isso tantas vezes que perdi a conta. Meu subconsciente se tornou incapaz de pensar, de agir. Passei apenas a ansiar pelo ápice, não havia nada que eu desejasse mais do que atingir o clímax e Taehyung sabia disso, já que ele era capaz de ler a minha mente. Eu, no entanto, estava entorpecida demais para conseguir compreender os meus próprios pensamentos, quem dirá os dele.
Minha boceta estava tão sensível que apenas a respiração de Taehyung era o suficiente para me causar excitação. Ele estava me lambendo pelo que parecia ser a centésima vez, sua língua bifurcada tocando os dois lados da minha fenda, dando-me um prazer insano que quase me fez perder a cabeça.