Nessa história, Eduarda, uma menina com traumas, muita autoestima e um bom coração, consola Jaden, um jogador de baseball que se sente inferior ao irmão. Traído e desiludido, ele está prestes a descobrir o amor de verdade.
23/08/2024🏅 1º #jadenwalt...
Os dias seguintes foram uma mistura de nervosismo e incerteza. A polícia estava investigando, mas a sensação de estar sendo vigiada persistia. Eu me mantinha em casa o máximo possível e evitava sair sozinha. A rotina estava alterada, e a sensação de segurança estava em falta.
Essa manhã, eu estou no meu quarto, olhando pela janela, quando vi o carro preto novamente. Ele estava parado na mesma posição de antes, como se estivesse à espera de algo.
A sensação de pânico voltou instantaneamente.
Perto do meio-dia, enquanto estava sozinha em casa, ouvi um barulho na porta.
Eu estava na cozinha, preparando algo para comer, quando o som de batidas na porta me fez congelar. A sensação de pavor tomou conta de mim, e eu decidi ficar escondida no armário.
O barulho se intensificou, e então ouvi o som de algo sendo forçado. Meu coração batia forte, e eu mantive meu celular à mão, pronta para ligar para Jaden ou para a polícia se necessário. A porta foi arrombada com um estrondo, e eu ouvi passos pesados se aproximando.
Ninguém me atendeu...
Liguei pro Jaden, pro meu pai e ninguém me atendeu.
Não é possível que todos ficaram ocupados no mesmo momento.
Eu estava em pânico, sabendo que não poderia ficar escondida para sempre. O pensamento de sair e enfrentar a situação me parecia insuportável, mas eu precisava encontrar uma maneira de escapar ou pelo menos chamar por ajuda.
Ouvi os homens conversando, suas vozes eram baixas e sussurradas, mas com um tom ameaçador. Eu me preparei para agir quando a porta do armário foi aberta e dois homens mascarados entraram no quarto. Eles eram altos e fortes, e seus olhos brilhavam com uma crueldade assustadora.
-Não tente nada estúpido- disse um deles com uma voz rouca.- Isso pode ficar muito pior para você.
Eu tentei reagir, mas um dos homens me agarrou, colocando uma mordaça em minha boca antes que eu pudesse gritar. Eu lutei contra eles, mas era inútil. Eles me amarraram com cordas e me forçaram a seguir até a porta da frente.
Quando saímos, pude ver o carro preto estacionado na calçada. Meu coração estava acelerado enquanto eu era empurrada para dentro da van. A última coisa que vi antes de a porta ser fechada foi Jaden, com uma expressão de desespero, correndo em nossa direção.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de deixar Duda em casa, eu estava com a cabeça cheia de pensamentos e preocupações. A polícia havia prometido que investigaria as mensagens e o carro preto, mas eu não conseguia ficar tranquilo.
•••
Estava treinando quando tive uma sensação muito estranha e logo veio a Duda na minha cabeça.
Larguei tudo pra trás e fui correndo pra casa dela.
Não tive tempo de fazer nada, apenas a vi sendo jogada em uma van.
Rapidamente chamei a policia e o pai dela, tentei segui-los com o carro mas atiraram no meu pneu.
•••
A polícia veio aqui e tentou pegar o máximo de informações, aqui em casa todo mundo tá preocupado, o pai da Duda tá aqui também.
A polícia disse que não é bom ele ficar sozinho lá, principalmente com a porta arrombada.
Eu estava inquieto no sofá, pensando o porque disso do nada, pra que sequestrar ela?
-A culpa é minha mãe! Eu prometi que comigo ela ia ficar segura! Ela me ligou 12 vezes, e eu não atendi...
-Fique calmo, garoto! Ela também me ligou, as vezes, nós não ouvimos o celular tocar! Mas vamos achar a Duda! Ela é uma menina inteligente, vai saber se manter viva!
-Será que quem tá seguindo ela, não é alguém que a gente conhece?- Jayla perguntou pensativa.
Imediatamente eu olhei pra Miguel e ele olhou pra mim.
-Thiago!- falamos juntos.
-Desgraçado!- Miguel levantou.- Ele nunca pode ver ela em paz e volta pra encher o saco!
-A gente tem que avisar a polícia! Vai que eles conseguem rastrear ele!- Javon exclamou.
-Eu ligo!-meu pai pegou o celular e ligou para o policial responsável.- Alô? Oi! Os meninos lembraram de um possível suspeito! O nome dele é Thiago! Thiago de quê?- ele sussurrou para Miguel.
-Thiago..- Miguel tentou lembrar.-BELIZE! Thiago Belize!
-Thiago Belize o nome dele- meu pai voltou ao telefone.- Ah sim! Certo, eu que agradeço!- meu pai desligou o telefone.- eles vão tentar ratrear esse tal de Thiago e ver se ele tá envolvido.
-Aquele menino é um entojo!- Kylee que tinha ido colocar o Dae pra dormir voltou.
•••
Eu estava no meu quarto, revisando os eventos da noite anterior, quando recebi uma nova mensagem.
Era uma foto de Duda amordaçada, com uma mensagem: "Se você quiser vê-la viva, venha sozinho para o velho armazém no centro da cidade."
Minha mente girou com a tensão e a preocupação. Sem perder tempo, liguei para os detetives e informei sobre a nova mensagem. Eles ficaram alarmados e concordaram que eu precisava ser cuidadoso.
A ideia era que eu me encontrasse com os sequestradores, mas com a supervisão discreta da polícia para garantir minha segurança e a de Duda.
Falei com o pessoal e eles decidiram ir junto, atrás da policia.
Às 20h00
Cheguei ao armazém e a cena era sombria e ameaçadora.
O lugar estava deserto, com apenas algumas luzes fracas piscando, criando sombras estranhas. Eu me escondi atrás de algumas caixas e observei o ambiente, esperando por qualquer sinal dos sequestradores.
O plano era simples: eu deveria agir como isca, atraindo os sequestradores para fora e dando à polícia a oportunidade de resgatar Duda. Mas a tensão era palpável, e eu não sabia o que esperar.
Ouvi vozes ao longe e, quando olhei, vi Thiago saindo das sombras. Ele estava com um grupo de homens, todos com expressões de raiva e desprezo. O reconhecimento de Thiago me fez sentir uma onda de raiva e preocupação.
Quando Thiago me viu, ele sorriu de maneira cruel.
-Olha quem decidiu aparecer.- disse ele, com um tom de sarcasmo.- Achou que poderia me enfrentar sem consequências?
-Você não vai sair impune disso, Thiago-respondi com firmeza.- Onde está a Duda?
-Calma, calma. Primeiro, você vai se divertir um pouco.- disse ele, enquanto seus comparsas se aproximavam.
A tensão aumentou, e a situação estava prestes a ficar violenta. Eu sabia que precisava manter a calma e usar minha cabeça para superar essa crise.
— Você é um imbecil, Thiago. — eu disse, tentando desestabilizá-lo. — Achei que você fosse mais esperto do que isso.
Thiago riu, mas sua expressão era de raiva contida. Ele fez um sinal para seus comparsas, e eu sabia que a situação estava prestes a se agravar. O confronto estava iminente, e eu precisava estar pronto para enfrentar o que viesse a seguir.
