❝𝘈 𝘷𝘪𝘯𝘨𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘦́𝘤𝘪𝘦 𝘥𝘦 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪𝘤̧𝘢 𝘴𝘦𝘭𝘷𝘢𝘨𝘦𝘮.❞
— 𝘍𝘳𝘢𝘯𝘤𝘪𝘴 𝘉𝘢𝘤𝘰𝘯.
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— Socorro! — O grito dilacerante reverberou pelas paredes opacas do beco, um lamento desesperado que parecia se perder na imensidão da noite. — Alguém! Socorro!O som abafado das botas pesadas afundando nas poças de água era nada comparado ao estrondo da tempestade. Por isso, Ghost não se importava com isso. Sabia que os poucos habitantes daquela área jamais abririam suas portas para um ser tão repugnante quanto ele.
Criston Colley era um cafetão cuja fama de crueldade se espalhava como uma praga pela região. Espancava prostitutas, traficava seus filhos e viciava adolescentes em cocaína, arrastando-os para um abismo sem fim. Era um parasita da mais baixa estirpe, um monstro que ninguém tinha coragem de enfrentar.
Os poderosos da cidade, de algum modo, haviam estado com suas garotas. Colley possuía segredos tão escuros e comprometedoras que o protegiam da prisão. Mas não da morte. Não de Ghost.
O assassino friamente puxou uma das estrelas de seu bolso militar, lançando ao longe bem ao seu alvo: a parte de trás do joelho de Criston. O homem caiu, gemendo de dor, ainda mancando em uma tentativa de escapar.
Por trás da máscara, Ghost riu. Lançou outra, ao outro joelho.
— Puta que pariu! — o homem urrou de dor, caindo de joelhos. As pontas afiadas das estrelas perfuraram ainda mais fundo na carne do homem, fixando-se em suas coxas. — Por favor! Eu faço o que você quiser! Por favor, eu juro, eu tenho dinheiro! O que você quer? Por favor!
Seu clamor desesperado rasgava o silêncio da noite, sua voz carregada de um terror desesperado.
— Você vai pagar pelos seus pecados, Criston. — A voz distorcida, rouca e gravíssima soou por trás da máscara. Ghost pisou sobre um dos joelhos do homem, afundando ainda mais a estrela ninja em sua carne. Colley choramingou, tentando empurrar os pés do assassino em vão. O medo era tão intenso que ele perdeu completamente o controle da bexiga, um líquido quente escorrendo pelo chão. — Você vai morrer hoje.
— Eu faço o que for preciso! Eu imploro! Por favor!
Ele se prostrou, sua cabeça esmagada contra o chão, em uma reverência agonizante e inútil. O destino estava selado, e não havia nada que pudesse mudar o inevitável. A assassina à sua frente era o Juiz, o Juri e o Executor de sua sentença. E a sentença já estava dada. Morte.
Ghostface puxou sua katana, deslizando em um só movimento habilidoso pelo pescoço do homem. Sua pele explodiu em sangue, a cabeça pendeu para trás, segurada agora apenas pelos ossos com corte profundo e certeiro. Sangue espirrou e esguinçou por toda a rua suja, pelas latas de lixo e ratos imundos. A capa de chuva caraterística do assassino estava completamente encharcada de sangue, assim como suas botas, quando chutou o corpo do homem para trás.
Criston Colley estava morto. E o mundo era um lugar melhor sem ele.
Ghost limpou o fio da katana com sua luva de couro, guardando a arma rapidamente. Um flash de câmera iluminou o beco, e momentos depois, a sombra do assassino deixou aquele lugar espurco, deixando somente o corpo de uma das maiores figuras do submundo de New Gothan.
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Jennie abriu as portas, uma grande confusão de vozes e pessoas transitando pela delegacia na madrugada. Ela quase não acreditou quando uma de suas fontes à ligou ás duas da manhã.
Ghostface havia matado novamente, uma semana após seu último assassinato.
Ela caminhou, irritada pela quantidade de pessoas e sons ao seu redor, até o escritório do Detetive Carter Preston. O homem loiro estava segurando uma pasta marrom, com diversos arquivos espalhados por sua mesa. Ao seu lado, um rapaz apontava nas fotografias o que era cada coisa.
Ao vê-la ali, o policial corou.
— Saia. — avisou ao estagiário, que saiu às pressas. — Eu te disse para não aparecer assim. Se as pessoas desconfiarem de nós...
— Ninguém nem ao menos me notou. Está uma algazarra lá fora. — colocou suas mãos no sobretudo. Carter passou seus olhos pela estudante antes de entregá-la um pen drive. — O que é isso?
— O que você veio atrás, não? — debochou, clicando em seu computador. — A vítima é Criston Colley, 55 anos. Cafetão conhecido em Shadow Alley.
— Causa de morte? — ela perguntou.
— A autópsia ainda não veio. É tudo muito recente, mas acreditamos que seja por degolação. — ele piscou, olhando-a com os lábios pálidos. — Ghostface quase o decapitou.
Jennie assentiu, sabendo bem o que ele queria dizer. A cena seria feia, e ela deveria se preparar. Era mais insensível do que a maioria das pessoas, mas ainda odiava ver tanto sangue e violência assim. Carter sempre vomitava após as cenas de crime, por isso, estava tão branco.
— Eu preciso ir. Meu chefe está em cima para reunirmos mais provas o mais rápido possível.
— Acharam algo diferente?
— Nada, até então. A chuva lavou a maior parte... mas temos que correr antes que tudo se perca.
Jennie o observou correr porta a fora. Ao olhar as fotos da cena largadas na mesa do detetive, uma coisa foi clara: alguém estava trabalhando com ele. Não era possível sumir assim, tão depressa, sem testemunhas, e matando alguém tão importante como Criston sozinho.
E ela sabia muito bem que assim como ela tinha contatos dentro da polícia de New Gothan, o assassino provavelmente também tinha.
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O que estão achando, até então? 👀🤭
É um prólogo curtinho só para vocês conhecerem o Ghostface... e a Jennie.Não esqueçam de deixar os votos e seus comentários!!!❤️
Até!
Milos :]
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HAUNTED 🔪 Jenlisa
FanficDARK ROMANCE | UNIVERSITÁRIO | ANTI-HERÓI Ghostface, o assassino que atormentava New Gothan , transformando a cidade em uma zona de guerra com as ruas pintadas em vermelho sangue. Ele parecia agir ao aleatório, embora um justiceiro, matando crimino...