DARK ROMANCE | UNIVERSITÁRIO | ANTI-HERÓI
Ghostface, o assassino que atormentava New Gothan , transformando a cidade em uma zona de guerra com as ruas pintadas em vermelho sangue. Ele parecia agir ao aleatório, embora um justiceiro, matando crimino...
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— Como assim recolhidos? — Jennie questionou os editores reunidos ao redor da cafeteria, todos com rostos assustados e revoltados. — Todas as cópias? Como?!
— O gerente da gráfica o avisou sobre a matéria que você fez. — Hunter a olhou com chateação nos olhos. Era a primeira vez que ela conseguia algo minimamente interessante na coluna de saúde e logo ali foram proibidos pelo reitor. Na próxima semana todos já saberiam que a cantineira do bloco D antiga fazia bobó de esquilo e a notícia já não valeria mais nada. — Não passou do teste. As outras cópias que começaram a ser impressas foram queimadas.
Jennie sentiu uma profunda irritação ao olhar para o resultado de seu trabalho duro, semanas de pesquisa e constatação dos fatos, leitura sensível antes de aprovar a diagramação e enviar o arquivo para a fábrica responsável pelo jornal da Universidade.
Era uma matéria digna do New Gothan Times, o maior jornal da cidade. Havia perturbado Carter — um de seus contatos na polícia — até conseguir toda a informação que precisava. Até mesmo conversou com testemunhas! E ela odiava conversar com pessoas estranhas (as vezes até as conhecidas) e todo o negócio de enrolar a pessoa até que ela se abra o suficiente para realmente valer a pena sua gasolina gasta.
Suspirou, já sentindo sua cabeça doer. Massageou as têmporas, ajeitou seu óculos no rosto e suspirou mais uma vez, controlando sua frustração.
— Vou resolver isso. — Respondeu a sua equipe.
Estavam chateados, obviamente, uma vez que tinham trabalhado tanto (se não mais) quanto que Jennie para essa edição mais madura e profissional do jornal. Ela deu as costas para seu time, caminhando o mais rápido possível até a sala do Reitor. Sua secretária nem mesmo fez menção de impedir sua entrada, uma vez que Jennie tinha um furacão estampado nos olhos. Abriu a porta bonita e detalhada de madeira, percebendo Kim Sehwan sentado em sua cadeira caríssima de couro legítimo. O homem estreitou os olhos para si.
Jennie percebeu que ele segurava a edição roubada nas mãos.
— O que você pensa que está fazendo! — Jennie estourou, chateada. — Não pode impedir o jornal de publicar!
— Não estou impedindo o jornal de publicar coisa alguma, senhorita Kim. Estou impedindo que essa edição seja divulgada na Universidade.
— Isso é a mesma coisa! Como vamos conseguir montar outra edição em menos de um dia? — Jennie questionou, irritada. — Essa edição trás problemas reais, um lado sério e profissional dos nossos edit-
— Não. Absolutamente não. — Jennie franziu as sobrancelhas e apertou o maxilar. Odiava ser interrompida. — Refaça. A gráfica arcará com o prejuízo.
— O que há de errado com você? Essa edição está plenamente perfeita para ser usada!
— Nem pensar! É macabro demais. Usar a foto das pessoas ligadas ao caso? Como conseguiu tantos detalhes? Quer saber, não importa! Essa edição não será publicada. Precisam falar de coisas mais descontraídas, juvenis, e que realmente tenham importância e ajudem na popularidade da universidade e do jornal, como por exemplo, os diversos eventos da universidade. Jason Cortez virá fazer uma palestra para nossos alunos, teremos o evento esportivo... porque não falam sobre isso?
