Capítulo 2: Vencemos O Torneio Estadual!

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Júlia Bergmann pov

A sensação de vencer foi incrível, eu não consigo explicar a emoção que senti no momento em que subi no pódio e toquei na medalha. Eu definitivamente combinava com o ouro, e eu lembro bem de ter falado isso para as minhas melhores amigas. Nós fizemos um ótimo trabalho, jogamos muito bem, e conseguimos ser campeãs do Torneio Estadual. Não tem como falar o quão feliz o time todo está. Nós vencemos o Torneio Estadual, isso é tão gratificante.

Agora estamos em uma festa para comemorar essa vitória. Peguei uma latinha de pepsi e procurei por minhas amiga. Luzia estava sendo segurada por uma multidão de pessoas, enquanto a própria girava sua camisa e jogava para alguma garota que tinha crush nela. E Aninha estava sentada na escada enquanto conversava com o seu namorado. Me impressiona a Ana em um lugar assim, agora a Lu...

- Júlia vem cá!

Luzia me chamava me puxando pelo braço, senti um cheiro de bebida nela.

- Para onde?

- Só vem!

Ela me puxou até uma roda cheia de garotas.

- Aqui está ela, a nossa salvadora do set.

- Oi gente...

Acenei timidamente.

- Vamos vazar, Lu.

- Já? A festa começou agora.

A festa tinha começado a três horas atrás.

- Não, não começou agora, na verdade...

- Ei Bergmann, você foi essencial no jogo de hoje.

Uma das garotas atrapalhou a minha conversa com a minha amiga.

- Aquela bolada na cara da camisa sete foi incrível!

- Depois daquele rojão ela vai precisar de rinoplastia.

As garotas sorriram e eu dei um sorriso forçado.

- O nariz dela já é feio, é genética da família dela.

- Você acha? Eu acho bonito o nariz dela.

Falei genuinamente e todas as garotas me olharam torto. Senti Luzia apertar o meu braço e sussurrar no meu ouvido.

- Cara, o que você tá falando? Não defende a nossa rival na frente delas.

- A Bergmann estava brincando, não é?

Uma garota loira disse brincando.

- Com certeza, a Ju é muito brincalhona.

Minha amiga disse.

- Vou nessa, já está na hora de nós duas e a Aninha vazar.

- Meninas, nós vamos nessa.

Ela se despediu de todas as meninas com um abraço e beijo na bochecha, depois eu puxei ela pela mão e seguimos até a escada.

- Ana, vamos? Oi namorado da minha amiga.

- Oi Júlia.

Ele disse sorrindo com a minha pressa para sair.

- Não está se sentindo bem?

- Tipo isso.

- O que a Nezzo fez?

Perguntou olhando para a central.

- Por que sempre eu?

- Porque sempre é você.

Eu Odeio (Amo) Ela - Júlia BergmannOnde histórias criam vida. Descubra agora