Capítulo 6

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Já passava da meia noite, a festa fervia agora, e Louis, Styles e Niall estavam na varanda de trás da casa, onde tinham descoberto que estavam fazendo churrasco, e desde então não saíram mais de lá

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Já passava da meia noite, a festa fervia agora, e Louis, Styles e Niall estavam na varanda de trás da casa, onde tinham descoberto que estavam fazendo churrasco, e desde então não saíram mais de lá.

Harry e Simone conversavam há meia hora, sobre coisas chatas como "Qual escola você estudou?", "Quantas competições de soletrar já ganhou?", "Quantas medalhas de literatura já ganhou?", "Quantos issos e aquilos?", "Quantas vezes você já foi chato?", "Quantas vezes você já foi insuportável?", "Quantos paus já chupou?". E Louis já acreditava que morte por tédio era possível.

Aquela garota não tinha ninguém pra beijar, não?? E Harry?? Nada mais para fazer?? Ela tinha surgido do nada, cumprimentado Louis e então começado a se comparar a Harry da pior forma imaginável, e ele parecia amar a competição. Tanto que nem parecia ter notado que Louis estava parado atrás deles, encostado na parede, durante todo aquele tempo.

— Eu falo francês, inglês, espanhol e mandarim. Estou fazendo russo e grego clássico em Cambridge. — Simone abria a boca mais uma vez.

— Então por que não vai pra Rússia de uma vez? — Louis resmungou, baixo, bufando.

— Louis. Por favor. Deixa eu pegar meu celular. — Niall insistiu do seu lado, e ele começava a se lembrar do porquê ofereciam bebida logo na entrada da festa: era preciso estar bêbado para suportar aquela merda. 

— Uh... — Harry começou, e era nítido que o garoto ainda estava desconfortável com a francesa. — Eu falo inglês e... — Não fala francês, não fala francês, não fala francês. — francês. — O ego de Styles ainda seria o seu fim.

E Delyon começou a falar em francês nativo, com seu sotaque de Pau, ou seja lá de que buraco ela tenha surgido, e Louis conseguiu notar a tensão que subiu pelas costas de Harry quando ele a respondeu em francês também.

Styles falava bem, talvez fosse um dos melhores em francês, melhor até mesmo que ele, mas seu orgulho e seu nervosismo podiam facilmente cavar sua cova na frente de uma francesa.

O tédio de Louis começava a virar irritação, não aguentava aquele jeito prepotente com a qual Styles falava com a garota, o vinco entre as sobrancelhas se aprofundando cada vez mais, batendo a ponta de um dos pés no chão em seu típico trejeito de nervosismo. Harry fazia aquilo com Louis, olhando para Louis, porque Louis era seu oponente ali — não aquela garota.

— E como foi passar em Cambridge? — Ah! Resolveram voltar para o inglês.

— Uma realização, sempre foi meu sonho, desde pequeno.

— Sim. Aí um dia ele acordou e disse: Papai, quero ir para Cambridge. — Louis se intrometeu, cruzando os braços e os olhando com tédio. — E aqui está ele.

Harry parou, virou-se para Louis lentamente.

— Como é que é? — Sua voz estava fria, baixa, mas Louis já estava acostumado.

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