Capítulo 33

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Love was something you've never heard enough.
— Where Do Broken Hearts Go,
One Direction.

A parte de dentro fez Harry sentir um tipo de conforto, de pertencimento, que nunca havia sentido antes na vida

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A parte de dentro fez Harry sentir um tipo de conforto, de pertencimento, que nunca havia sentido antes na vida. Nunca tinha visto um quarto como aquele, mas sentia que todos os que tinha visto antes eram errados. A primeira coisa que notou foi o cheiro; ali, o aroma de Louis pairava no ar como se Harry tivesse se transformado em um minúsculo humano para entrar no peito de Louis. O ambiente não estava frio, já que tudo esteve desligado, mas só de estar ali, numa mini casinha que gritava LOUIS pela forma com a qual foi decorada, Harry se sentia completamente aquecido.

Na parede de frente para a porta, havia um sofá cinza de dois lugares e um tapete bege de pelinhos que cobria metade do chão de tábuas de madeira. Num canto do sofá, havia uma lamparina de chão, a qual Louis tratou de ligar logo (e ela era a única iluminação no ambiente), do outro, uma planta que Harry não sabia o nome pendendo do teto.

Perto dele, do lado esquerdo da porta, estava uma escrivaninha de madeira clara (assim como a parede, com materiais semelhantes aos que Louis usava em Cambridge); do lado direito da porta, uma estante cheia de livros. Mas o que chamou a atenção de Harry foi o pé direito, que ocupava a parte em V do telhado, a qual poderia ser acessada através de uma escada vazada (como as de beliches). De onde estava, ele conseguiu ver a ponta de um armário, um relance de edredom brancos, posters em uma das paredes e, o que Harry farejou de longe, prateleiras com troféus e medalhas.

— Posso subir? — pediu, os olhos brilhando como os de uma criança num parque de diversões.

Louis assentiu, indo logo atrás dele. Harry estava certo, a parte de cima era exatamente como ele imaginou. Havia um armário de madeira clara no canto da escada, uma cama de casal na outra parede, sobre paletes de madeira com mais livros guardados, e, na parte inclinada do telhado em cima do colchão, haviam posters das bandas que Harry já sabia que Louis gostava, além de outros de filmes.

Harry caminhou até perto da cama dele, os olhos fixos na parede de cabeceira, onde o nome Louis W. Tomlinson estava escrito em plaquinhas de ouro em vários prêmios, mas foi acometido pela surpresa ao notar que havia uma pequena sacada, que estava aberta, com vista para os fundos do quintal, onde só havia espaço para uma cadeira de praia e mais uma pessoa.

Esse é o seu quarto? — Harry perguntou, boquiaberto, pisando na varanda e apoiando as mãos no parapeito de madeira para olhar a paisagem. Era um campo vasto, verde, mas não se podia ver muito por conta da neblina, do céu escuro e da chuva.

— Sim. — Louis se encostou na soleira da porta, logo atrás de Harry, com as mãos no bolso enquanto observava Harry observando a vista. — A família começou a crescer e eu queria meu próprio espaço, então a gente reformou o quarto do caseiro, a parte de baixo era a casa de ferramentas, mas não tínhamos nem caseiro nem ferramentas...

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