Capítulo 13

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Baby, you and me stumbling in the street.
— Midnight Memories, One Direction.

Eles almoçaram na Shambles Square, e Louis ainda sentia dor nas bochechas de tanto que tinha segurado o riso quando saíram para a rua novamente, ambos mais sérios que antes, mas ainda dividam o fone

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Eles almoçaram na Shambles Square, e Louis ainda sentia dor nas bochechas de tanto que tinha segurado o riso quando saíram para a rua novamente, ambos mais sérios que antes, mas ainda dividam o fone.

As próximas paradas foram o Manchester Town Hall, depois algumas igrejas muito bonitas e conservadas, o National Football Museum, e agora adentravam a Biblioteca John Rylands.

— Uau. — Harry soltou em um suspiro, erguendo a cabeça para o teto alto da biblioteca, sua boca se abrindo em contemplação.

O lugar era enorme, parecia ter saído de algum livro de fantasia. As paredes eram entalhadas nos mínimos detalhes, os corredores extensos e escuros, as passagens eram ovais e pareciam ter sido feitas para fazer você se perder entre elas. Tudo era tão rico em detalhes que Harry mal conseguia focar nos títulos empilhados em prateleiras infinitas. Seria incrível se pudesse ir ali todos os dias como fazia com a biblioteca de Cambridge, assim teria tempo para explorá-la por completo, conhecer a forma de organização das estantes, quais eram os livros que elas guardavam...

Parecia adentrar um mundo completamente novo, extenso, amplo, e, simultaneamente, tão silencioso, pacífico, como um estado de mente elevado que só era alcançado quando se entrava ali. No centro do espaço haviam mesas seguidas de mais mesas para estudo; nos cantos, vidraças altas brilhavam com o sol daquela hora, as imagens embaixo delas parecendo velar por todos que passavam por eles.

— Já pensou se um livro seu vem parar aqui um dia? — Louis comentou, horas ou semanas ou anos depois de terem se afastado da turma para explorar a parte de cima da biblioteca, quebrando o silêncio confortável que os perseguia dentre as estantes.

Harry soltou um riso fraco e nasal. — Não...

— Nada impede. — Louis deu de ombros, passando os dedos pelas lombadas dos livros.

Harry o olhou por um momento, incrédulo por Louis cogitar aquilo quando nem ele mesmo cogitava. Wild Horses tocava baixinho em seu fone, mas o fez sorrir do mesmo jeito por pensar que Louis tinha a mesma trilha sonora que ele.

— Eu nem sei se um dia terei algum livro... do que dirá ter um valioso o suficiente para estar aqui. — Harry disse, seguindo com os olhos os livros que Louis tocava com a ponta dos dedos. Mas ele não lia os títulos, apenas parecia incapaz de não reparar na fisionomia de seus dedos, na curvatura da ponta deles, na unha curta, nos tendões e veias que se alongavam, passando pelo número tatuado e chegando nos desenhos em seu pulso.

— Claro que vai ter. — Louis o olhou. Ele tinha tirado o capuz em algum momento depois que entraram ali e as luzes amarelas e fortes ao redor faziam seu cabelo parecer mais claro agora. — Porque mesmo que você não publique nada em vida, eu posso pegar seus textos e publicá-los. — disse, dando um sorriso brincalhão; Harry umedeceu os lábios, sério.

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