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HYUNJIN SENTOU na mesa a tempo de ver Félix degustar um gole de vinho sob a taça mais brilhante e fina que ele já tinha visto na vida.
E como Félix estava lindo sob a luz do lustre polido e naquelas roupas.
Desviando seus pensamentos, a criada lhe conduziu até a cadeira, onde ele se sentou confortavelmente. Nisso, um mordomo lhe serviu uma taça de vinho.
Encarou a mesa em sua frente: Talheres de prata, pratos de cerâmica fina. Um vaso com rosas vermelhas como sangue e um doce aroma de comida, além de um perfume sedutor e saboroso vindo de Félix.
— Está com fome? — Félix lhe perguntou.
— Quando pensei que fosse rico, não imaginava que seria ao ponto de morar em uma réplica do Palácio de Versalhes.
Félix riu.
— Não é tão grande como lá, acredite. — ele bebeu mais do vinho. — Não chegamos a ter 700 quartos, mas estamos bem confortáveis. E além disso, temos banheiro aqui.
Hyunjin deu um sorriso.
— Estou me perguntando nesse momento quem é Lee Félix.
— Apenas um homem comum com desejos comuns.
— Não acredito nisso.
— Acredite no que quiser, Hyunjin. — ele levantou os dedos, chamando o mordomo. — Podem começar a nos servir?
— Sim, meu senhor. — o homem reverenciou. — Hoje teremos como entrada, sopa de legumes e depois salada com salmão e os pratos principais incluem filé com molho, acompanhado de batatas cozidas ao tempero de ervas finas e manteiga caseira.
— E de sobremesa?
— Banoffee com merengue e sorvete. — o mordomo sorriu. — E tirei da adega o melhor vinho.
— Excelente. — Félix levantou a taça. — Estou faminto.
Hyunjin ainda estava o observando, em seu próprio olhar. Félix parecia uma mistura de Conde Drácula com um Lorde inglês, em seu terno fechado, negro como a escuridão. Seus cabelos estavam penteados para trás e seus olhos...
Olhos cor de ouro.
Hyunjin tentou não pensar muito no que escreveu no caderno antes de entrar no carro, mas era impossível de esquecer. Como se a lembrança de algo lhe arrebatasse para um pensamento sombrio, sem precedentes e confuso.
