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— E ENTÃO, como se sente? — Changbin deu um copo com água para Félix, que bebeu tudo avidamente.
— Eu achei que eu tinha enterrado bem essas lembranças. Voltar a elas foi como tocar em uma ferida que achei que tivesse cauterizado.
— Agora estão… — ele disse. — Você teve a chance de se redimir com Hyeonsu.
— Quanto tempo passamos dentro dessas lembranças?
— Umas duas horas. Seungmin quase desenhou bigodinhos na sua cara.
— É assim que bruxos se comportam em um ritual?
— Se você soubesse como a gente se comporta, ficaria assustado.
— Prefiro não querer saber. — Félix olhou para Hyunjin, que estava com Jeongin e Seungmin o provocando.
Changbin deu um sorriso.
— Félix, é um bom momento para falar com Hyunjin... Sobre a chance dele ser um de nós.
— Não.
— É sim. — Changbin bateu as mãos na mesa, devagar. — É um bom momento. Ele sabe demais desse mundo. Continuar humano é um risco grande. Mais para ele do que para nós.
— Ele não está pronto.
— Pare de tratá-lo como se ele fosse criança e estivesse em uma redoma. Ele é adulto e sabe de suas escolhas.
Félix deu de ombros.
— Quero protegê-lo dessa vez.
— Félix... Você não está mais em 1820. E agora, tem alguém para te ajudar. Você é o Rei. Tem súditos, uma família. Não está sozinho.
— Se Hyunjin se transformar...
— Se ele se transformar, poderá coroá-lo como seu companheiro. Ele será respeitado e amado. Mas não escapará dos perigos que os cercam. Sabe que os Imortais tratarão de vir até nós.
— E estaremos prontos para eles.
— Sem dúvida alguma. Agora, pense no que eu te disse.
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Era quase quatro da manhã quando Hyunjin deu uma última colherada no mousse de chocolate belga. Eles estavam na cozinha, com Seulgi servindo uma taça de vinho para Félix e um jantar para Hyunjin.